Jornalistas&Cia 1386

Edição 1.386 página 24 Nosso estoque do Memórias da Redação continua baixo. Se você temalguma história de redação interessantepara contar mande para [email protected]. Acabo de ler o Memórias do Zanfra sobre o Napô. Realmente, tivemos uma conversa sobre o saudoso amigo, uma das figuras emblemáticas dos meus tempos de redação. Respeito o posicionamento do Zanfra e o prurido em relembrar o Napô em função da alta dosagem etílica envolvendo suas bravatas e fatos vivenciados. Todavia, profissionais como o Ari − honesto, humano, divertido, solidário e capaz − merecem ter essas facetas destacadas. Quem na época não teve a oportunidade de conhecê-lo só perdeu. Excelente profissional e pessoa com extremo olhar solidário. Aos novos profissionais seria um ótimo modelo de conduta e capacidade. Um dos meus primeiros chefes, ao receber uma singela caneta como meu presente de Natal ele comentou, justificando a emoção, que gestos de agradecimento e reconhecimento não estão entre as características de personalidade dos jornalistas. Passado quase meio século, acho a observação ainda bastante válida. O ambiente jornalístico de hoje, enfadonhamente asséptico, glamuroso e monótono como sala de espera de consultório médico, dificilmente consegue germinar “memórias” saborosas como nos “antigamente”, quando no início de carreira tínhamos que estar atentos para os “batismos de foca”, saborosamente aplicados em todas as redações sem manual de “politicamente correto”, até porque entendíamos a inocência dos trotes de iniciação. Na arena jornalística de hoje, competitiva, glamurosa, onde a imagem do profissional é mais importante, cultuada e valorizada do que a informação que ele tem para reportar, realmente fica difícil brotarem profissionais que proporcionem histórias que se possa saborear como “memórias” daqui a dez ou quinze anos. O Memórias é um espaço para reverências. Feliz daqueles que têm alguma lembrança para repartir. Não só o Ari, mas muitos outros profissionais deveriam ser homenageados pelos colegas, até porque tem gente que já deveria ter sido obliterada, enterrada, mas volta e meia assombra nosso cotidiano. n A história desta semana é uma suíte do relato de Marco Antonio Zanfra (marcoantoniozan [email protected]) que publicamos em J&Cia 1.384. Ele atendia a uma sugestão de Ubirajara Jr. para que lembrasse de alguma envolvendo Napoleão, o repórter Ari de Moraes Possato, com quem convivera. u A propósito do texto, Bira ([email protected]), que teve passagens por Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Jornal da Ciência (SBPC) e Agência Espacial Brasileira (AEB), entre outros, mandou- -nos as seguintes reflexões: Ainda o Napô Ubirajara Jr. Ari está em primeiro plano; atrás dele está Cícero Bucci e, depois, Wilson Kiss Jornalistas&CiaéuminformativosemanalproduzidopelaJornalistasEditoraLtda. •Diretor: EduardoRibeiro ([email protected]–11-99689-2230)•Editorexecutivo: Wilson Baroncelli ([email protected] – 11-99689-2133) • Editor assistente: FernandoSoares ([email protected] – 11-97290-777) • Repórter: Victor Felix ([email protected] – 11-99216-9827) • Estagiária: Anna França ([email protected]) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho 21-999151295 ([email protected]) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-98126-5903 ([email protected]) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected] – 11-99183-2001) • Diretor de Novos Negócios: Vinícius Ribeiro ([email protected] – 11-99244-6655) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro ([email protected] – 19-97120-6693) • Assinaturas: Armando Martellotti ([email protected] – 11-95451-2539) Pág.1

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