Edição 1.390 página 19 Norte Amazonas n O lançamento do livro Um Bar Chamado Patrícia, do estilista Bosco Fonseca, que traz relatos do início do movimento gay em Manaus, reuniu grande número de pessoas durante sessão de autógrafos, na última sexta-feira (16/12). u Nívia Rodrigues e Carlysson Sena, que assinam a coordenação editorial e a revisão da publicação, respectivamente, destacaram o pioneirismo da obra, que relata fatos verídicos tendo o autor como protagonista. u De acordo com Bosco, o livro é uma volta à Manaus dos anos 1970, período em que o Brasil estava mergulhado na ditadura militar. n No último sábado (17/12) aconteceu a versão 2022 da confraternização natalina dos jornalistas, no Meet Cozinha Bohemia. Islânia Lima e Hugo Araújo foram os responsáveis por reunir os colegas de profissão, comdireito amúsica, animação e brindes. Entre os presentes, Andréa Vieira, Ari Mota, Cris Oliveira, Carlysson Sena, Cristina Maia. João Paulo Castro, Edilene Mafra, Marcos Pontes, Nilo Diogo e vários outros. n Voluntários do grupo Amigos do Papai Noel (@amigosdopapainoelmanaus) promove desde 1998 o natal para milhares de crianças em Manaus e comunidades rurais e ribeirinhas do Amazonas. u Este ano, o grupo levou presentes e alegria para crianças de comunidades em Iranduba, região metropolitana de Manaus. n Realizada pela agência Amazônia Real, com apoio financeiro do Instituto Serrapilheira, a série de cinco documentários Ciência na Amazônia foi lançada em 9/12 no canal do YouTube. O primeiro episódio é O homem da natureza, sobre a vida e as pesquisas do ecólogo Philip Martin Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Com direção e roteiro de Kátia Brasil, a produção foi apresentada no sábado (10/12) à noite no programa Megafone, da TVT São Paulo. Nívia, Bosco e Carlysson u Também foram entrevistados para a produção: a antropóloga e linguista Ana Carla Bruno, do Inpa; o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia; a historiadora Patrícia Melo, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e o antropólogo João PauloBarreto, fundador doCentro deMedicina IndígenaBahserikowi, que discorreram sobre como enfrentaram o silenciamento forçado, onegacionismo, os ataques e a falta de recursos para avançar suas pesquisas durante o governo de Jair Bolsonaro. u As gravações da série, que tem cinco episódios, cada um com aproximadamente20minutos, foram realizadas durante o primeiro turno das eleições presidenciais de 2022. u Participam da produção dos documentários, que serão lançados até janeiro, os profissionais de audiovisual César Nogueira, Naila Fernandes, Valentina Ricardo, HeversonBatista e Batata, além de integrantes da equipe da agência de jornalismo Elaíze Farias, Alberto César Araújo, Lívia Lemos, Iris Brasil e Cristina Camargo. (Com a colaboração de Chris Reis, da coluna Bastidores − chrisreis05@ gmail.com) Michael Dantas/@afpphoto Cesar Nogueira/Amazônia Real Naila Fernandes, Philip Fearnside e Kátia-Brasil Santa Maria do Boiaçu é o nome de duas vilas ribeirinhas, separadas por apenas duas curvas do rio Branco. A de baixo é de pescadores e a de cima é terra de famílias de lavradores. Nas duas comunidades, entre um pé aqui, outro acolá, vivia Zelindo, que se achava esperto e sempre se fazia de histrião a fim de levar vantagem, como, por exemplo, trocar mercadorias por peixes, açaí e pupunha que nunca entregava. Suas falcatruas levaram a um monte de denúncias contra ele. Certo dia chegou um regatão pilotado por Jocélio, vindo de Manaus. Depois de retirar os trens e tentar fugir para o mato, Zelindo foi preso e levado algemado rio abaixo. O regateiro era, na verdade, um policial à caça do bandido. Histrião − [Do lat. histrione.] − Substantivo masculino Teatr. − 1. (...); 2. T(...); 3.Bufão, palhaço, bobo; 4. (...). (Aurélio). Tuitão do Plínio Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. O bufão e o regateiro
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