Jornalistas&Cia 1392

Edição 1.392 - 11 a 17 de janeiro de 2023 n Dezenas de manifestações de entidades Brasil afora, muitas delas ligadas ao jornalismo e à comunicação, foram praticamente unânimes na condenação à barbárie em Brasília. u Poucas vezes nesses mais de 27 anos de história de J&Cia uma edição traz tantas agressões a jornalistas brasileiros, como esta, provocadas e insufladas por fanáticos da extrema direita, apoiadores de Bolsonaro. Em várias regiões do País. Temos aqui certamente um recorde negativo que não imaginávamos fosse ocorrer numa democracia. Felizmente, o Jornalismo livre e independente continua a ostentar o J maiúsculo de seu nome e os profissionais só merecem elogios por parte da sociedade brasileira que defende e ama a democracia. Que todos permaneçam vigilantes, atentos e cumprindo com o dever de informar com correção os acontecimentos, sobretudo no combate às odiosas, estas sim, fake news. E que as instituições tratemde salvaguardar os direitos pela plena liberdade de imprensa e a integridade física e mental dos profissionais. u Transcrevemos aqui a íntegra da principal manifestação, assinada pelos chefes dos Três Poderes, e trechos de outras. A barbárie em Brasília Nota em defesa da democracia Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (8/1) em Brasília. Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras. Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O País precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Sen. Veneziano Vital do Rego Presidente do Senado em Exercício Dep. Federal Arthur Lira Presidente da Câmara dos Deputados Min. Rosa Maria Pires Weber PresidentedoSupremoTribunal Federal “A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) reforça seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito e os princípios da Administração Pública. E se prontifica a participar de um esforço amplo pela pacificação do País, especialmente por meio do acesso à informação de qualidade, da transparência ativa e da participação cidadã.” – ABCPública “Não se pode confundir a liberdade de expressão e demanifestação com a incitação e a realização de crimes previstos em lei. É imprescindível que as instituições cumpram seu papel e que os responsáveis envolvidos nos ataques sejam punidos de acordo com a lei.” – Aberje “As invasões e atos de depredação a prédios públicos, assim como os ataques aos profissionais da comunicação são uma afronta à democracia e à Constituição Brasileira. A Abert pede às autoridades responsáveis uma rigorosa apuração dos fatos, com a identificação e punição dos criminosos.” − Abert “A Associação Brasileira de Imprensa repudia com veemência tais atos de terrorismo e vandalismo e lamenta que as forças policiais e de segurança não tenham agido para impedir tais violências contra o patrimônio público e a democracia.” – ABI “O respeito às urnas e às instituições é fundamental para que a sociedade brasileira tenha a tranquilidade necessária para avançar na solução das principais questões sociais e econômicas do País.” – Abracom e associadas “A Abraji e a Jeduca repudiam de forma veemente a invasão e os ataques aos poderes e à imprensa, e se solidariza com os jornalistas agredidos, seus familiares e colegas. E exortamas autoridades públicas a identificar e responsabilizar os culpados pelas tristes cenas registradas no coração político do Brasil.” – Abraji e Jeduca “Em defesa da democracia, é essencial a identificação e punição de todos os responsáveis, assim como os possíveis atos omissos de instituições de segurança que deveriam manter a ordem. Condenamos ainda os atos abusivos contra os jornalistas que participam da cobertura destes eventos lastimáveis.” – Aner “A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condena da forma mais veemente os crimes contra a democracia que se desenrolam em Brasília. A liberdade de imprensa é inerente ao Estado democrático de direito, que não pode tolerar ou conviver com a baderna e o vandalismo. A ANJ condena ainda os ataques a jornalistas que fazem a cobertura das invasões em Brasília e exige uma posição firme das forças de segurança contra essas agressões e os atentados à liberdade de imprensa e à democracia.” − ANJ “Exigimos apuração rigorosa dos responsáveis por este grave atentado à Democracia brasileira, incluindo financiadores e realizadores. Alertamos, ainda, para a necessidade de as forças de segurança combaterem o cerceamento ao trabalho dos jornalistas, vítimas recorrentes da onda de violência das hordas bolsonaristas.” – Fenaj e sindicatos de jornalistas n Veja na pág. 2 outras informações sobre os episódios de Brasília.

Edição 1.392 página 2 Últimas n Além dos ataques e invasão de antidemocráticos bolsonaristas às dependências dos prédios dos Três Poderes e de toda a área da Esplanada dos Ministérios, relatos de agressões aos profissionais de imprensa que cobriam o ato dão conta da dimensão dos atos extremistas. Até o início dessa segunda-feira (9/1), o Sindicato dos Jornalistas do DF (SJPDF) registrou agressões a 12 profissionais de imprensa, dos quais pelo menos dois solicitaram ajuda da PM e não receberamqualquer apoio. Uma repórter relatou que umdos policiais chegou a apontar um fuzil para ela. Alémde agressões, os profissionais tiveramseus equipamentos danificados ou roubados. Entre eles repórteres de Band, O Tempo, Brasil 247, Jovem Pan e Washington Post; repórteres fotográficos deMetrópoles, Folha de S.Paulo, Poder360, Agência Brasil, Portal 247, AFP e Reuters. Um repórter da Agência Anadolu, da Turquia, levou tapas no rosto quando cobria a invasão. u Os estragos e as agressões alcançaram proporções assustadoras, cujas imagens que correram o mundo. Jornalistas só foram autorizados a entrar nas dependências dos prédios dos Três Poderes na segunda-feira pela manhã, quando terminou o trabalho de perícia das instalações. Agentes patrimoniais identificaram um imenso prejuízo ao Estado Brasileiro, em que também foram registrados roubos de iPhones, computadores Macbooks Pro, armas e lentes de fotografia durante o ato terrorista. Para se ter ideia, apenas uma lente de fotografia domodelo utilizado pela Imprensa Nacional é cotada em R$ 40 mil, além de outros equipamentos eletrônicos, obras de arte, mobiliário e demais itens. u Associações e entidades da área de Comunicação repudiaram os ataques sofridos por profissionais da imprensa durante a cobertura dos atos criminosos. O Sindicato e a Fenaj repudiaram as agressões a jornalistas e demais profissionais de imagem, assim como responsabilizaramas forças de segurança pela escalada de violência. Colocaram-se à disposição da categoria para medidas jurídicas cabíveis, lembrando às empresas de que a continuidade da cobertura exigia condições mínimas de segurança e que é de responsabilidade das mesmas garanti-la. Do mesmo modo, a ABI exigiu providências urgentes contra crime à democracia. u Os fotógrafos e cinegrafistas foram os mais visados. Um dos casos mais graves foi de um repórter do jornal O Tempo que foi agredido e os criminosos chegarama apontar duas armas de fogo para ele, dentro do Congresso Nacional. O repórter relatou que procurou ajuda, mas os policiais militares se recusaram a ouvi-lo. Ele foi salvo por um técnico da Agressão deliberada a jornalistas em dia terrivelmente histórico EBC. “Sou repórter há 25 anos. Desde 2000, cubro política em Brasília [...] Nem os black blocs promoveram cenas como as que vi hoje”, disse em relato ao jornal. Uma repórter da Rádio Jovem Pan, depois de xingada, teve a porta de seu carro aberta por umhomemque lhe apontou uma arma. u O fotógrafo Pedro Ladeira, da Folha de S.Paulo, foi cercado e agredido pelos terroristas, que roubaram seu equipamento. O mesmo aconteceu com Bruno Stuckert, Rafaela Feliciano, EvaristoSá, UesleiMarcelino e Sérgio Lima (Poder360). O fotógrafo oficial do presidente Lula, Ricardo Stuckert escreveu noTwitter: “Sou fotojornalista há mais de 30 anos e nunca vi tamanha barbárie. A destruição está por toda parte. Levaram minhas máquinas fotográficas, lentes, drone (...). Não são apenas objetos subtraídos e depredados. É a nossa história, a nossa memória”. Uma manifestante relatou ao Poder360 que havia tirado os óculos de uma repórter, quebrado com as próprias mãos, chegando a dizer que o grupo deveria matar a profissional. Isso mesmo, matar... E que a repórter só teria conseguido sair daquele lugar ajudada por um militar que fazia a segurança de um ministério, que a levou para atrás de uma barreira da tropa de choque. n Uma repórter fotográfica do Metrópoles, que preferiu não se identificar, foi agredida por dez homens, além de também ter seus pertences roubados e os registros apagados. Em relato chocante, ela contou detalhes da agressão. u A EBC demitiu nessa segunda- -feira (9/1) a youtuber bolsonarista Karol Eller, que participou dos atos terroristas. Com 469 mil seguidores no Instagram, tinha salário de R$ 11mil e ocupava um cargo de confiança gerência de jornalismo web da Agência Brasil no Rio de Janeiro, onde estava desde 2019. Karol postou lives dos atos golpistas, mas depois apagou as imagens, como revelou Guilherme Amado. n Na manhã dessa terça-feira (10/1), subiu para 15 o número de jornalistas que relataram agressões ao SJPDF. Em texto publicado no Congresso em foco, o fundador do site, Sylvio Costa, relatou que um agente da Polícia Rodoviária Federal impediu que ele ficasse em local seguro, o que o obrigou a ir para o meio dos terroristas. Ele também foi cercado por agentes da Força Nacional de Segurança Pública e só conseguiu ficar em segurança após ser resgatado por um integrante da assessoria doMinistério da Justiça e Segurança Pública. Confira! n Uma jornalista da Globo que estava infiltrada no acampamento no QG do Exército em Brasília, comos golpistas, por pouco não foi detida com os bolsonaristas. Quando venceu o prazo para que os ocupantes deixassem o local, na segunda-feira, ela tentou voltar para o carro da emissora mas não conseguiu, porque o acampamento estava cercado. Só saiu depois de cerca de uma hora, após tentar dar diversas explicações para os guardas do Exército e ligar pedindo socorro para a chefia na Rede Globo. Sempre Editora Karol Eller

Edição 1.392 página 3 conitnuação - Últimas Oito de janeiro. Nunca na história do País tantas imagens divulgadas pelo trabalho incansável da imprensa revelaram tamanha destruição e violência contra a democracia e os profissionais de imprensa como nesse fatídico domingo. Foi ultrajante nos depararmos com cenas de tamanha barbaridade, na data em que se celebraram o Dia Nacional da Fotografia e o Dia do Fotógrafo. Profissionais sofreram ameaças e violência física e psicológica. Muitos tiveram seus equipamentos roubados ou avariados. Os relatos das vítimas das agressões são impressionantes. Não por acaso a data dos atos terroristas emBrasília aproxima-se do 6 de janeiro, dia em que, nos Estados Unidos, em2021, o Capitólio foi invadido e violentado por membros demovimentos antidemocráticos ligados à extrema direita americana e simpatizantes do então presidente Donald Trump. No Brasil, as agressões também cresciam a olhos vistos desde o início do governo Bolsonaro, simpatizante e defensor do ex- -presidente americano. Ainda assim, causou estranheza que parte da imprensa, até os lamentáveis acontecimentos do dia 8, ainda tratasse como “manifestantes” ou com outros termos neutros e sutis os que defendiam abertamente, com armas e discursos ameaçadores, um golpe de Estado − ou seja, um crime contra a democracia. O estrago promovido pelos terroristas em Brasília mostrou o quanto essa parte da imprensa subestimou os agentes das sombras que ameaçam a sociedade e a democracia brasileiras. Mas se existe um lado bom da história é o de reconhecer que os ataques e a tentativa de golpe de Estado fracassaram. As instituições e o atual governo certamente sairão mais fortalecidos − e atentos − após esses funestos acontecimentos. E a imprensa aprendeu que os inimigos da democracia são também seus inimigos, e que é imprescindível identificá-los como tais e combatê-los desde sempre. Sem democracia não há imprensa livre, porque imprensa sempre haverá. E vice-versa. n Entidades defensoras da liberdade de imprensa reuniram-se na segunda-feira (9/1) com Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), para discutir os ataques a jornalistas durante a cobertura dos atos golpistas em Brasília e do desmonte dos acampamentos bolsonaristas pelo País. u As entidades pediram que o Governo estude a federalização de crimes contra jornalistas, alémde identificar e punir os responsáveis pelas agressões contra os profissionais de imprensa. Estiverampresentes representantes de Associação Brasi leira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJPDF), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Repórteres sem Fronteiras (RSF). u A Secom comprometeu-se a pedir ao presidente Lula que faça uma articulação com governadores para estabelecer ação conjunta de enfrentamento à violência contra jornalistas, além de recomendar que as forças de segurança respeitem o trabalho da imprensa. Sem democracia não há imprensa livre, porque imprensa sempre haverá Por Kátia Morais, editora de J&Cia em Brasília Entidades encontram-se com Secom para debater violência contra jornalistas Agência Brasil n Pedro Lins, apresentador do telejornal NE1, da TV Globo, foi vítima de racismo em uma loja do Shopping Recife, na Zona Sul da cidade, na quarta-feira (4/1). Pedro relata que entrou em uma loja para comprar um presente para uma amiga e que foi confundido com um entregador de aplicativo por uma vendedora da loja. u Para o apresentador, não há problemas em ser confundido com um entregador de aplicativo, mas observou que a comparação faz parte de uma situação de racismo estrutural, que se configura quando se subtende que toda pessoa de cor de pele negra está em situação de vulnerabilidade. u Emnota a TV Globo lamentou o acontecido e disse “repudiar o racismo em todas as suas formas e manifestações e tem um firme compromisso coma diversidade e a inclusão”. u O Shopping Recife afirmou que o episódio “não condiz com os valores que defende e reafirmou seu compromisso de receber os clientes com respeito e igualdade”. Apresentador da Globo é vítima de racismo em Recife Pedro Lins

Edição 1.392 página 4 n O relatório de transição da área de comunicação revelou uma série de práticas do Governo Bolsonaro que incentivaram o desmonte do setor. Segundo informações do Congresso em Foco, o documento traz ainda indicações de medidas para recuperar o setor. u Uma das ideias, já colocada emprática, é a volta da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), um dos primeiros atos do presidente Lula após a posse. Outra proposta é a reformulação da política de publicidade. O relatório aponta também medidas de médio e curto prazo a serem realizadas. u O documento aponta “barbaridades” feitas pelo Governo Bolsonaro no que se refere à Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O antigo governo ameaçou extinguir e privatizar a empresa, além de terem sido constantes as denúncias de abusos, casos de censura, assédio e perseguição registrados nas TVs e nas rádios. Confira o relatório na íntegra. Relatório de transição da área de comunicação revela desmonte do Governo Bolsonaro no setor n O procurador-geral da República, Augusto Aras, direcionou um ataque machista à jornalista Miriam Leitão, do Grupo Globo, nessa segunda-feira (9/1). Em entrevista ao programa Fato & Opinião, do canal de YouTube BNews TV, Aras afirmou que Miriam teria um “fetiche” nele. u “Essa senhora parece que tem um fetiche comigo, talvez porque eu não tenha atendido às matérias seletivas para ela e à família dela. Essa senhora foi cortada da seletividade que tinha na Operação Lava Jato. E, provavelmente, o jornal dela ganhou mais dinheiro do que coma novela das 8”, disse o PGR. u Um dia antes da entrevista, no domingo (8/1), em sua coluna no jornal O Globo, Miriam publicou que Aras havia acabado com os grupos das procuradorias que combatiam atos antidemocráticos, e no lugar deles criou uma única comissão que fica subordinada a ele. u Entidades e colegas repudiaram a fala de Aras. Em nota, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) escreveu que os ataques se tornam ainda mais graves “quando partem de uma autoridade que deveria zelar pela proteção legal à imprensa e, ao mesmo tempo, defender o respeito às mulheres jornalistas”. u “A ANJ reafirma sua solidariedade a Miriam Leitão, vencedora do Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa em 2017, exatamente em razão de sua postura permanente em defesa dos valores e princípios que norteiam o melhor jornalismo”, escreveu a entidade. u O Globo também se posicionou sobre o ocorrido: “É assustador que alguém que ocupa o cargomais elevado doMinistério Público, guardião maior da lei, ofenda a honra de uma das profissionais mais brilhantes e corretas do jornalismo brasileiro. E de um jornal com um extenso histórico de serviços prestados à democracia brasileira. Ninguém é imune a críticas – nem jornalistas nem autoridades. Mas ninguém, no Estado Democrático de Direito, pode ofender de maneira tão vil como fez o Procurador-Geral. A ofensa de Aras certamente diz mais sobre ele do que sobre Miriam e OGlobo”. u Não é demais lembrar que Miriam Leitão há anos está entre os líderes do Ranking dos +Premiados Jornalistas Brasileiros e foi eleita a +Admirada da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, em votação de dois turnos realizada por este J&Cia. Está portanto entre asmais queridas e respeitadas profissionais da história do jornalismo brasileiro. Augusto Aras diz que Miriam Leitão “tem fetiche nele”; entidades repudiam ataque Augusto Aras e Miriam Leitão n Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, renunciou ao cargo de presidente do Grupo Jovem Pan na segunda- -feira (9/1). Segundo a direção de Jornalismo da empresa, o novo presidente será Roberto Araújo, CEO do grupo e atual presidente da Rádio Jovem Pan. Tutinha segue, porém, no conselho executivo como o maior acionista da empresa. u A saída ocorre após uma série de denúncias contra a Jovem Pan de apoiar e incentivar os atos golpistas e vandalismo ocorridos nesse domingo (8/1), emBrasília. Durante a cobertura do caso, a emissora escalou o comentarista Paulo Figueiredo, que falou que as invasões eram resultado de uma insatisfação com o sistema eleitoral brasileiro e com ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Durante a cobertura, milhares de denúncias contra a emissora e seus comentaristas foram enviadas ao Ministério da Justiça e ao STF. Tutinha renuncia ao cargo de presidente da Jovem Pan Tutinha conitnuação - Últimas

Edição 1.392 página 5 Nacionais n A Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB) lançou a exposição online Love: Pelé pelos craques do traço, que reúnemais de 100 obras de cartunistas em homenagem ao atleta, falecido em 29 de dezembro. u A exposição, abrigada no blog oficial do Troféu HQMIX, principal premiação de quadrinhos do Brasil, reúne obras de desenhistas como Dálcio, Mauricio de Sousa, Paffaro, Fernandes, Baptistão, Manga, entre outros. Sem data para terminar, será atualizada com mais obras em homenagem ao Rei. O curador da exposição é José Alberto Lovreto (JAL), presidente da ACB. Acesse aqui. n O Ministério Público Federal (MPF) anunciou em 9/1 a instauração de um inquérito para apurar a conduta da Jovem Pan na incitação aos atos antidemocráticos e terroristas que ocorreramno último domingo (8/1), em Brasília. A informação foi divulgada poucas horas após Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido Tutinha, deixar a presidência do grupo. u O MPF também avaliará se a JovemPan violou direitos fundamentais da população e incorreu em abusos à liberdade de radiodifusão ao veicular notícias falsas e atacar os Poderes constituídos e o processo democrático do País. u De acordo com o Portal Imprensa, no comunicado sobre a abertura do inquérito, o órgão informou que um levantamento realizado nos últimos meses detectou que a JovemPan tem “veiculado sistematicamente fake news e discursos que atentam contra a ordem institucional ”. A campanha da emi ssora , prossegue o comuni cado, coincide com a “escalada de movimentos golpistas e violentos em todo o País”. u O MP citou ainda Alexandre Garcia e outros comentaristas da Jovem Pan por te rem minimizado o “teor de ruptura institucional ” do movimento golpista e os crimes cometidos pelos radicais que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Discurso antidemocrático u Na semana passada, oministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a suspensão dos perfis de Guilherme Fiuza, Paulo Figueiredo e RodrigoConstantino nas redes sociais. Os comunicadores, assíduos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, estão sendo investigados por disseminação de discurso de ódio, atos antidemocráticos e fake news. u O objetivo da investigação, que está sob sigilo, é também descobrir quemestá financiando os jornalistas. Foram suspensas as contas deles em YouTube, Twitter, Facebook, Telegram e Instagram. Ao tentar acessar o perfil de umdeles no Twitter aparece a mensagem “conta retida”. No STF, tramitamem segredo inquéritos sobre divulgação de fake news, financiamento de milícias digitais e atos antidemocráticos. Cartunistas homenageiam Pelé em exposição com mais de 100 obras Joe Pereira MPF abre investigação contra a Jovem Pan por atos antidemocráticos Guilherme Fiuza (esq.) e Rodrigo Constantino n A Mercado & Consumo, braço de comunicação da Gouvêa Ecosystem, terá um estúdio próprio dentro da NRF-2023, maior evento de varejo do mundo, realizado na primeira quinzena de janeiro, em Nova York. Célio Martinez, CEO da Mercado & Consumo, embarca ainda esta semana para os Estados Unidos. u A delegação brasileira será a segunda maior no evento, atrás apenas da norte-americana. É a primeira vez que um veículo brasileiro terá umestúdio próprio dentro do evento. Diariamente, serão produzidos podcasts, videocasts, boletins e reportagens diretamente do pavilhão, e o canal responsável por isso é a Mercado & Consumo. u “Seja grande imprensa ou veículos nichados, nunca houve uma cobertura tão próxima, tão internalizada”, destaca Diógenes Menon, Head de PR da Gouvêa Ecosystem. “Pelo ineditismo da iniciativa e considerada a dimensão do evento, entendemos essa presença como um marco, um grande marco, para a imprensa especializada em varejo, mercado e consumo – este grande universo”. u A Mercado & Consumo é uma plataforma de conteúdo sobre o mercado de varejo e consumo do Brasil. Diariamente, traz artigos exclusivos e notícias especializadas em varejo, consumo, foodservice, shopping center, economia, entre outros temas. Mercado & Consumo terá estúdio próprio na NRF-2023, maior evento de varejo do mundo Iniciativa é um marco para a imprensa brasileira especializada em varejo e consumo

Edição 1.392 página 6 De Londres, Luciana Gurgel Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço. O terremoto causado pelo livro do príncipe Harry não está abalando apenas a monarquia, mas também a reputação da imprensa britânica. Culpar a mídia por notícias desfavoráveis não é novidade. No entanto, a dimensão da batalha que uma das maiores celebridades do mundo contemporâneo resolveu travar é impressionante. Harry declarou em entrevista ao apresentador Tom Bradbey, da ITV, que reformar a imprensa britânica virou “o trabalho de sua vida”. Em Spare e em entrevistas prévias, Harry desfia um rosário de reclamações que jornalistas especializados em acompanhar a família real chamam de “obsessão”. Compreensivelmente, amorte da princesa Diana em um automóvel perseguido por paparazzi é um trauma. Mas nos anos que se seguiram, a mágoa parecia sob controle. Os tabloides noticiavam as estripulias de Harry, assim como outras situações constrangedoras para a família real. Ainda assim, jornalistas desses veículos continuarama participar de eventos e viagens da realeza, em uma relação de interesse mútuo. Harry não se demonstrava desconfortável ou pouco colaborativo. Até que veio o casamento com Meghan. Na visão do casal, os tabloides encarnam o mal do mundo e causaramo sofrimento que os fez deixar o país. Eles pegam pesado, sim. Mas nem todos os jornalistas são racistas ou discriminam estrangeiros − embora alguns certamente o façam. Nem todas as notícias negativas são perseguições ou invenções. E várias não tiveram origem em tabloides. O hipermonarquista Dai ly Telegraph sempre foi um dos mais críticos a Meghan na época da briga com o pai, vista como uma baixaria que destoava da discrição da família real. E não perdoou a ida do casal para os EUA, tratada como traição. Em 2021, o conservador The Times publicou reportagens devastadoras sobre doações à fundação do então príncipe Charles. Algumas em dinheiro Perda de confiança, efeito colateral da batalha Harry x imprensa vivo, outras supostamente em troca de comendas reais concedidas em segredo. Outro exemplo é o apresentador de TV Piers Morgan, da ITV, que em 2021 perdeu o emprego na emissora por duvidar dos pensamentos suicidas de Meghan revelados à apresentadoraOprah Winfrey. Os tabloides não são os únicos responsáveis pela cobertura negativa, mas são o inimigo perfeito em uma narrativa maniqueísta de bem contra o mal, inclusive judicialmente. Em 2022, Meghan ganhou uma ação contra o Daily Mail por causa da publicação de trechos da carta enviada por ela ao pai após o casamento, primeiro grande escândalo a atingir o casal. Harry move atualmente três processos contra empresas que editam tabloides. O curioso na narrativa dele é que, ao mesmo tempo em que demoniza a imprensa, acusa assessores do Palácio e membros da família de terem vazado informações para jornais com o objetivo de destruir a imagemde Meghan e supostamente forçar o “Megxit”. Nomelhor estilo “mate omensageiro”, culpa a imprensa por aceitar o jogo, que estaria sendo feito por sua própria família − a mesma a quemele parece agora querer perdoar. E chegou a dizer nas entrevistas recentes que não acha racista. De novo, teria sido a imprensa britânica a inventar essa tese, embora a primeira a verbalizar isso tenha sido a americana Oprah ao comentar a revelação do casal de que alguém tinha perguntado sobre a cor da pele do filho que esperavam. Não há santos nessa história. A estabilidade da monarquia é assunto de Estado em um país que tem imagem e negócios associados a ela. Com exceção do The Guardian, a grande mídia britânica é controlada por aristocratas ou grupos conservadores. A família real usa os instrumentos de que dispõe para se promover e se proteger, como empresas e instituições fazem. Até onde esse uso foi ético durante todo o tempo será difícil descobrir. Mais difícil ainda é Harry transformar um ecossistema de mídia emque notícias sobre celebridades são elemento vital, porque o público as consome. Uma regra válida em todo o mundo. Entretanto, o estrago foi feito. A guerra santa do príncipemagoado contra a imprensa pecadora pode contribuir para deteriorar ainda mais a confiança do público no jornalismo. HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR?

Edição 1.392 página 7 conitnuação - MediaTalks AGRO Pós-pandemia − A pandemia inseriu de forma definitiva as redes sociais na relação entre jornalistas e fontes, como mostra uma pesquisa realizada emoito países da América Latina pela agência de relações públicas Latam Intersect. O uso das redes sociais em nível profissional é visto por 62% dos participantes da pesquisa como o maior e mais duradouro impacto da pandemia. Mas nem sempre a convivência virtual é tranquila, por uma razão que expõe as fronteiras turvas entre a vida pessoal e a profissional, que ficaram ainda mais embaralhadas depois da Covid-19. Propaganda da morte − Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, repetiu o que seu adversário Vladimir Putin vem fazendo desde o início da guerra na Ucrânia e impôs sanções econômicas e de acesso ao país a 119 conhecidas personalidades domundo esportivo e cultural russo por “atuarem como propagandistas em favor da Rússia”. O decreto publicado no site oficial da Presidência da República em 7/1 valida a lista elaborada pelo Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, que inclui três cidadãos ucranianos, todos acusados de serem “propagandistas da morte”, como afirmou no Twitter o jornalista Mykhaylo Podolyak, assessor de Zelensky, citando “pedidos diretos ou indiretos para matar, capturar ou roubar na Ucrânia”. Astrofotógrafo do ano − “Nascido” no Natal de 2021, o telescópio James Webb não foi inscrito em nenhum concurso de fotografia, mas as imagens do universo que revelou bem poderiam ter valido um prêmio de astrofotógrafo do ano em 2022 em concursos que reconhecem os melhores cliques do céu. Lançado pela agência aeroespacial dos EUA, a Nasa, ele abriu uma nova era na astronomia ao observar o universo em luz infravermelha, enquanto seu irmão mais velho, o Hubble, continua a estudá-lo principalmente em ondas ultravioletas e ópticas. A diferença são as imagens mais nítidas e de pontos mais longínquos, mostrando planetas, galáxias, estrelas e nebulosas com uma precisão nunca antes vista. Ataque hacker − A direção do The Guardian prolongou até pelo menos 23 de janeiro o regime de trabalho remoto depois de um ataque hacker que continua sem solução. O Guardian não detalhou a extensão do ataque, mas disse em e-mai l aos funcionários e em uma repor tagem no próprio jornal suspeitar de ransomware, uma ação em que hackers invadem os sistemas, sequestram dados e pedem um resgate, geralmente em forma de criptomoedas, tornando mais difícil encontrar os cr iminosos. O problema começou em 20 de dezembro e afetou os sistemas globais da empresa jornalística, que tem sua redação principal em Londres e outras em Nova York e em Sydney, na Austrália, com edições locais nos três países. Newsletters climáticas −Comos efeitos das mudanças climáticas assustando o planeta, o mundo virtual está cheio de gente interessante explicando a crise em redes sociais e em newsletters, muitas gratuitas. Mas como escolher as melhores? O militante ambiental e consultor de empreendedorismo sustentável holandês Piotr Drozd criou uma lista de recomendações. Ele selecionou newsletters e pessoas interessantes de vários países para serem seguidas nas redes, que ajudam e entender a ciência e a política do clima. Esta semana em MediaTalks Telescópio Webb n A InPress Porter Novelli é anova agência de comunicação da AgroGalaxy, empresa de varejo de insumos agrícolas e serviços para o agronegócio brasileiro. A companhia tem capital aberto e realizou várias aquisições em diversas regiões doBrasil desde que foi fundada, há apenas dois anos. u A agência cuidará de toda a parte de relações com a mídia e influenciadores, reportando-se ao gerente de comunicação corporativa do AgroGalaxy, Fábio Abud. A direção será de Lúcia Calasso, à frente do núcleo de agro da InPress, e terá Natália de Luca como gerente e André Vanes como consultor sênior. O e-mail da equipe é agrogalaxy@ inpresspni.com.br. u A InPress conta em seu portfólio com outras importantes empresas do setor, como Yara Fertilizantes, Corteva Agriscience, DSM Nutrição Animal, bp Bunge e Bunge. PELO MERCADO InPress assume o atendimento da AgroGalaxy Fábio Abud Lúcia Calasso Natália De Luca André Vanes

Edição 1.392 página 8 Comunicação Corporativa n Leandro Colon, que estava há um ano no Nubank liderando as áreas de comunicação de políticas governamentais, relação com executivos e segurança digital, deixou a organização para empreender. Montou a LC2 Corp and Policy Comms Strategy, para atuar, sobretudo entre Brasília e São Paulo, como consultoria butique para empresas e c-levels e em estratégia de comunicação em políticas públicas, gerenciamento de crise, engajamento com a mídia, entre outros serviços. u Leandro tem23 anos de experiência, 18 deles na cobertura em Brasília, em sete veículos (Folha, Estadão, Correio Braziliense, G1, SBT, Blog doNoblat e iG) − como diretor, colunista, repórter e correspondente em Londres – e mais dois prêmios Esso e duas Olimpíadas na bagagem. Ele diz estar iniciando sua jornada como empreendedor na área de policy comms pelo potencial que ela demonstra ter e por acreditar que a experiência adquirida em duas décadas de jornalismo em Brasília, somada a uma jornada em um ano importante da história do Nubank, não deixa de ser um ativo raro e útil para ser compartilhado. Internacional n A LLYC anunciou no início desta semana três promoções em seu estafe gestor internacional. Luisa García, sócia da agência desde 2007, CEO da região Europa, é a nova chief operating officer (COO) global, cargo em que passa a se reportar ao CEO global Alejandro Romero Paniagua. Para o lugar dela, como novo CEO na Europa, vai Luis Miguel Peña, sócio desde 2016, que ocupava a Diretoria Global de Talento (CTO), função em que foi sucedido por Tiago Vidal, sócio desde 2018 e que era o diretor-geral emLisboa. Esta última mudança abriu caminho para a promoção de Marlene Gaspar, que até então dirigia as unidades de Consumer Engagement e Digital da agência em Portugal. u As mudanças foram anunciadas na semana em que a LLYC celebra seu encontro internacional de sócios e diretores, do qual participarão mais de 180 profissionais dos 12 países em que a empresa atua. Brasília Leandro Colon deixa o Nubank e monta a consultoria LC2 Colon em discurso no Senado em defesa do jornalismo profissional Paraná n Lívia Zeferino, ex-Smartcom e V3Com, está celebrando neste janeiro um ano de sua Com Leite Comunicação Integrada e perto de 40 projetos realizados, entre serviços como assessoria de imprensa, gestão de redes sociais, treinamentos e palestras, planejamento de marketing e gestão de tráfego. Rio de Janeiro n Na Alter Conteúdo registro para as contratações de Diogo Gregório, Adriana Freitas e Letícia Nascimento. u Diogo é designer formado pela ESPM e pós-graduado em Design Digital. Ex-AliceWonders, teve passagens por Unimed Rio, Aldeia das Águas, Hughes do Brasil e as agências 6Am, Dio e CLG. Lívia Zeferino Alejandro Romero Luisa Garcia Luis Miguel Peña Tiago Vidal Marlene Gaspar Diogo Gregório

Edição 1.392 página 9 conitnuação - Comunicação Corporativa n Juliana Calça deixou no final de ano a BRK Ambiental, onde esteve por pouco mais de cinco anos e meio e era diretora de comunicação. Em artigo que publicou no Linkedin informa que está deixando para trás os 17 anos de experiência em saneamento básico para empreender. E o faz abrindo a consultoria que batizou com o nome de Luzia, em homenagem “ao primeiro ser humano brasileiro/sul-americano que se conhece, por acaso uma brasileira”. O texto completo pode ser lido aqui. n Raissa Bittar começa janeiro em cargo novo na Saint-Gobain Brasil. Até então coordenadora de comunicação e transformação organizacional, ela foi promovida a gerente de comunicação Latam. Ela teve passagem anterior de poucomais de quatro anos na Cosan. E mais... n Andrea Benedetti, ex-Whirlpool, que foi gerente de comunicação da FSB por quase um ano e meio, até dezembro, começou como head de estratégia e serviços ao cliente na 4influence. n Bruna Bonafé, ex-Pros e BCW Global, que atuou por quase um ano e meio como líder de RP da Amaro, começou neste janeiro no Boticário, na função de PR beleza na web. u Adriana, ex-CNNeGloboNews, chega à agência para atuar como analista de conteúdo. Há pelo menos 15 anos cobre e acompanha os temas de sustentabilidade, meio ambiente e crise climática. Formada emJornalismo e Produção Editorial pela UFRJ, temMBA em Gestão Ambiental na Coppe/ UFRJ e pós-graduação em História Contemporânea na UFF. u Letícia, ex-Instituto Ventre Coração, está na empresa desde o ano passado. Trabalha com planejamento e desenvolvimento de conceitos visuais voltados para peças gráficas e identidades visuais, e atende a cl ientes como Fundação Toyota do Brasil, Movimento Circular e GIZ. São Paulo Juliana Calça deixa a BRK Ambiental e funda a agência Luzia. Raissa Bittar passa a gerente Latam de Comunicação na Saint-Gobain Brasil Juliana Calça Raissa Bittar Andrea Benedetti n Bruno Nunes, coordenador de atendimento, migrou em outubro da Ideal H+K Strategies para a Hill+Knowlton Brasil, do mesmo grupo WPP. n Danielle Leite, analista de comunicação interna, que esteve no iFood por quase dois anos e meio, é atualmente analista pleno de marketing e comunicação na KPMG. n Elissa Taublib, consultora de comunicação, que foi da InPress Porter Novelli por poucomais de quatro anos e meio, hoje integra o time da Néctar Comunicação, na mesma função. n Fernanda Brunsizian, ex RD Station e LinkedIn, assume a área de Comunicação e Marca da Atlas HR Tech, que passa a atuar commais foco nomercado brasileiro e na América Latina. A Atlas faz parte de uma categoria chamada EOR (Employer of Record), que apoia a expansão internacional de empresas, de startups a grandes corporações, oferecendo a possibilidade de contratação de talentos em mais de 160 países. Seu desafio é posicionar a Atlas na região e contribuir para o crescimento da operação local. Ela se reportará a Maíra Gracini, VP de Marketing para América Latina. Bruna Bonafé Bruno Nunes Danielle Leite Elissa Taublib Fernanda Brunsizian Adriana Freitas Letícia Nascimento

Edição 1.392 página 10 conitnuação - Comunicação Corporativa n Gabriella Clemens foi efetivada em dezembro pela JeffreyGroup na função de executiva de contas, após cumprir um ano e oito meses de estágio em RP. n Gabriella Lopes deixou a Nissin Foods, onde esteve por quatro meses na função de analista pleno, e em janeiro começou na mesma função na Rede Globo, em atuação híbrida. Ela foi anteriormente da Imagem Corporativa. n Heloísa Gonçalves Pinto, que esteve por um ano na Repense Comunicação, até março do ano passado, integrou-se emnovembro ao time da FSB Comunicação, na função de gerente de estratégia e planejamento. Ela também já esteve em CDI, BCW Brasil e Ideal H+K Strategies. n Joyce Oliveira, que foi atendimento júnior da Máquina CWpor dois anos, é atualmente consultora júnior da FleishmanHillard. n Leticia Trindade, que ficou por quatro anos na Tre Assessoria, está agora como RP na Hum Comunicação. n Marcelo Picolo, gestor de comunicação institucional e assessor de imprensa, que ficou na Associação Comercial de São Paulo por pouco mais de um ano, está atuando como autônomo pela Fábrica de Notícias. Ele foi anteriormente da Tamer. n Mariana Souza, ex-Máquina CW, que esteve por cerca de dois anos no iFood, como analista sênior, entrou 2023 em nova jornada profissional, como consultora sênior na InPress Porter Novelli. n Mariana Sabó, gerente de comunicação, deixou o Twitter em novembro, após um ano e nove meses de casa. Ela foi anteriormente de InPress Porter Novelli, FSB e Imagem Corporativa. Gabriella Clemens Gabriella Lopes Heloísa Gonçalves Pinto Joyce Oliveira Leticia Trindade Marcelo Picolo Mariana Souza Mariana Sabó n Milena Mitiko Fujishita, que esteve por sete anos e meio no Grupo Rái, por último como gerente sênior, começou em outubro como diretora de estratégias na Driven.CX. n Phillipe Xavier, analista de marketing sênior, que esteve por um ano e meio no Boston Consulting Group (BCG), deixou a companhia em dezembro e já em janeiro começou jornada como especialista em RP da Viasat Inc. n Rafael de Abreu Costa, que ficou na Index por pouco mais de um ano e meio, até setembro, está agora como analista de marketing digital na Baw Clothing. n Roberta Scalabrini, ex-Ketchum e FSB, integrou-se há algumas semanas ao time da RPMA como consultora sênior. n Silvana Martinucci, ex-assessora de imprensa na Secom do Governo do Estado de São Paulo e que depois passou por Artesp, Matriz Caboclo Comunicação e, por último, Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, começou em dezembro como assessora de imprensa na Eace (Entidade Administradora da Conectividade de Escolas). Milena Mitiko Fujishita Phillipe Xavier Rafael de Abreu Costa Roberta Scalabrini Silvana Martinucci

Edição 1.392 página 11 conitnuação - Comunicação Corporativa Pingos nos is n Ao contrário do informado em J&Cia 1.391, Michely Santana não é da equipe da Máquina CW. Ela atua desde novembro como autônoma na At tuale Comunicação. n Iris Bertoncini, que era da Tamer Comunicação, atuou no Itaú Social e não no Itaú Cultural, como também informado erradamente na edição anterior. Ela deixou a agência para iniciar nova jornada como assessora sênior da Fundação Faculdade de Medicina da USP. Entrou em licençamaternidade n Lívia Caixeta, diretora de atendimento da Race Comunicação em Goiânia, na agência desde 2009. Lívia Caixeta Dança das contas n A Pros conquistou em dezembro a conta do Grupo Petrópolis para toda a estratégia de PR criativo e comunicação institucional, bem como das marcas Itaipava, TNT Energy Drink, Petra, Black Princess, Cacildis, entre outras. A conta está sendo atendida por um time com 12 profissionais, que cuidam da criação, produção, além de participarem do conteúdo e da comunicação digital do programa Saber Beber, de consumo consciente. n A PUB anuncia a chegada de três clientes à sua carteira de clientes: M3BS Advogados, especializados na área empresarial de Saúde Privada; Koin, fintech que atua no parce l amento de compras online com a solução de boleto parcelado; e os empreendedores Paulo Cuenca, Daniel le Noce e Raul Sena, criadores de conteúdo para o setor de finanças e investimentos. Os novos clientes são atendidos por Carol Cassiano, que chegou em outubro passado à agência, sob o comando de Evando Nogueira e da sócia-diretora de estratégia, Núbia Tavares. n Também a Focal3 celebra nova conquista, a conta de relacionamento com a mídia da IOB, referência nas áreas fiscal, contábil, tributária, trabalhista, previdenciária e jurídica, e que está fazendo um reposicionamento da marca. Com mais de 130 mil clientes, a empresa também é dona do IOB 360, plataforma voltada para o dia a dia dos contadores. No atendimento, Cintia Nunes ([email protected]), com o apoio da líder Raquel Brito (raquel@). A equipe conta ainda com o suporte estratégico de Jô Ristow (jo@). n A V3COM, que tem sede em Curitiba, celebra a chegada a sua carteira de clientes das marcas The Coffee, rede de cafeterias com quase 200 lojas no Brasil e outras dez na Europa; e Watch Brasil, hub de conteúdo que oferece aos provedores de serviços de internet a possibilidade de trabalhar com multimídia e fornecer assinaturas de séries e filmes dos maiores e melhores estúdios. Outras informações com Victoria Spengler (victoria@ v3com.com.br). Pelas instituições n A Aberje reservou para este início de ano a apresentação de sua nova identidade visual, que, além de mais moderna, busca trazer unidade para as várias iniciativas e frentes da associação. Veja aqui a matéria completa no site da entidade. n Paulo Paulino, sócio-diretor da Dona Comunicação, assumiu a diretoria estadual da Abracom no Rio de Janeiro. Paulo Paulino jornalismoparaquem gostadeouvir RÁDIO GUARDA-CHUVA Conheça os podcasts da Umaconfrariade podcasts jornalísticos? @guardachuvapod Até os anos da década de 1990, Roraima dividia-se ao meio em duas áreas com atividades distintas. Ade cima commilhares de cabeças de gado zebu, espalhadas inclusive por terras indígenas, e a de baixo com suas imensas áreas de florestas, onde árvores como a castanheira são o fruto da cobiça de madeireiros. O Território virou Estado e tudo mudou e os pecuaristas foram expulsos para o Sul, plantando pastoonde já não havia maismata. Foi quando, então, que Genivaldo chegou de Belém em busca de uma oportunidade para empreender e então Roraima viu pela primeira vez o que é um iate marajoara. Hoje, com o preço dos combustíveis nas nuvens, ele ficou milionário levando gado rio abaixo, até Manaus. Iate − [Do ingl. yatch < hol. jacht.] – 1. (...); 2 (...); 3 (...); 4.Bras. PA Grande embarcação a vela ou a motor, utilizada para transportar gado da ilha de Marajó para Belém. (Aurélio). Tuitão do Plínio Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. O iate marajoara

Edição 1.392 página 12 Confira os episódios em: Jairo Marques (Folha de S.Paulo) Caê Vasconcelos (UOL) Luciana Barreto (CNN Brasil) Nayara Felizardo (The Intercept BR) Luciene Kaxinawá (Amazônia Real) Erick Mota (Regra dos Terços) EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Angélica Basthi, mestra em Comunicação e Cultura pela UFRJ, fundadora da Cojira-Rio, do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro e integrante da Rede JP, é autora do livro Pelé, estrela negra em campos verdes (Ed. Garamond). A biografia do rei do futebol destaca os desafios enfrentados por ele dentro e fora dos campos e mostra como o atleta revolucionou o esporte. Leia a matéria completa. A ação iniciada pela Rede JP ganhou mais adesão e voltou a receber contribuições. Com a coordenação da Celacc ECA/ USP, Cojira-DF, Cojira-RJ, Cojira-SP, Conajira/Fenaj , Rede Quilombação (Convergência Negra) e Rede Jornalistas Pretos, a Articulação pela Mídia Negra reúne representantes de veículos, empresas de comunicação, entidades e coletivos que trabalham na produção e difusão das notícias que dizem respeito à comunidade negra e à promoção da igualdade racial na mídia, formada por jornalistas negros, indígenas e periféricos de todo o Brasil. O objetivo é reivindicar abertura de diálogo com gestores de comunicação do governo Lula, para que o processo de regulamentação da mídia e as políticas de comunicação envolvam as demandas desses comunicadores. Participe! “Entendendo a história do Brasil é que a gente entende o tamanho da importância do Pelé”, destaca biógrafa do atleta Angélica Basthi Articulação pela mídia negra

Edição 1.392 página 13 AUTO TOME NOTA De cara nova – n Foi ao ar o novo site da CAOA CHERY. Além de novos recursos criados com foco na jornada do consumidor, a página traz novos conteúdos, como uma linha do tempo com os principais momentos da trajetória da montadora no Brasil, bem como uma lista completa dos diversos prêmios conquistados recentemente. n Motorsport Network, grupo responsável pelas edições dos sites Motor1.com, Motorsport. com e InsideEVs.com, promoverá a primeira edição do Electric Days Brasil. O evento, que tem como objetivo discutir o futuro da mobilidade elétrica, trará nos dias 20 e 21 em março uma agenda de debates com executivos de diversas indústrias que apresentarão projetos e ações em redução da emissão de carbono, transição energética, sustentabilidade, infraestrutura para veículos eletrificados e geração de energia limpa. u “É nossa responsabilidade promover as melhores ações e alternativas para a descarbonização e redução da emissão de poluentes em nossa região”, destaca Fábio Trindade, country manager da Motorsport Network Brasil. “Este tema é uma necessidade, dadas as profundas alterações climáticas que já nos impactam. O Electric Days Brasil é a nossa forma de conectar as empresas que estão liderando, com estratégias e projetos, o processo de transformação de seus negócios em um modelo ecologicamente sustentável”. u O Electric Days já foi realizado na Europa e nos Estados Unidos. Mais informações em www. electricdays.com.br ou com Edi Mariano (edi.mariano@motor1. com). n As colunas do J&Cia Auto publicadas semanalmente neste Jornalistas&Cia ganham a partir de hoje o apoio da Toyota. A fabricante estampará sua marca ao longo de 2023 no cabeçalho das edições e no oferecimento da newsletter para a imprensa automotiva. Alémdo disparo por e-mail, a edição também é enviada via Whatsapp. Interessados podem solicitar o envio exclusivo pelos [email protected] e 11-972-900-777. E mais... n Marianna Zavisch Cardoso (ex-FCA), que atua na área de imprensa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) desde junho de 2021, foi promovida neste mês ao cargo de analista de Assessoria de Imprensa. n Promoção também na Scania. Calil Simões, que está na companhia desde 2007 e em 2019 passou a atuar como gerente de projetos em Comunicação e Marketing, foi promovido a head criativo de Desenvolvimento de Conteúdo. PELAS REDAÇÕES Motorsport Network trará Electric Days para o Brasil. Fábrica Faglianostra ganha versão especial comemorativa Patrocínio n Depois do pré-lançamento na CCXP, em São Paulo, e do lançamento oficial no Sesc Flamengo, no Rio de Janeiro, a antologia da Fábrica Faglianostra já está disponível para venda pela Amazon. A tira diária, criada em 1986 por Luiz Humberto Monteiro Pereira (Roda Rio) e Marcello Monteiro, que foi publicada em mais de 100 jornais em todo o Brasil, retratava o cotidiano de uma tradicional indústria dirigida pelo tirânico empresário F. Faglianostra – na qual nenhum dos operários sabe exatamente o que é produzido. Nas tiras, os conflitos das três gerações da “famiglia” Faglianostra e as confusões causadas pela rotina dos operários da fábrica intercalam-se e se misturam. u A luxuosa edição de colecionador, dividida em dois livros de 216 páginas cada, reúne uma seleção de 560 tiras diárias (inclusive algumas inéditas) e 120 dominicais coloridas. O box com os dois livros custa R$ 190, mais frete. Mais informações em [email protected]. PELO MERCADO Toyota é a nova patrocinadora de J&Cia Auto Calil Simões Marianna Cardoso

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