Edição 1.392 página 18 conitnuação - Rio de Janeiro n Nessa terça-feira (10/1), ocorreu o terceiroencontrodoprojeto Enfrentamento da Crise da Profissão de Jornalista (Enprojor), por teleconferência. Antes disso, houve encontros por Googlemeet em julho e outubro do ano passado. u A iniciativa congregou oColetivo de Jornalistas de Macaé e Região, e aUniversidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), emCampos dos Goytacazes, que formamuma comunidade de pesquisa e prática. u O coordenador Marcello Riella Benites acredita no interesse público pelo resgate do jornalismo, tão atacado por tecnologia e fascismo. O projeto temum recorte acadêmico configurado ao Norte Fluminense, mas está aberto a interessados de outros estados. “Temos identificado uma grande semelhança nas situações, na identidade e no discurso dos colegas de todo o Brasil”, afirma Benites. Macaé e Campos realizam encontro para discutir a profissão Marcello Riella Benites (*) Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio Sul Rio Grande do Sul (*) (*) Com o portal Coletiva.Net Paraná n O repórter cinematográfico Jocemar Silva, da RDC TV, foi agredido em 3/1 enquanto gravava manifestantes contrários ao resultado das eleições que estavam ao lado do Comando Militar do Sul , no Centro Histórico de Porto Alegre. u A reportagem mostrava a desobstrução das vias próximas ao Comando Militar, quando um grupo de manifestantes abordou os jornalistas para questionar se tinham autorização para gravar as imagens. Após discussão, um dos bolsonaristas deu um soco na cara do repórter cinematográfico. Identificado em um vídeo postado nas redes sociais, Eliel Alves (PRTB), vereador de Nova Santa Rita, admitiu a agressão. Ele pediu desculpas ao jornalista e disse que “perdeu a cabeça”. A Câmara de Vereadores de Nova Santa Rita está averiguando o caso. n ErickMota, repórter da Record PR, foi ameaçado na segunda- -feira (9/1) por golpistas emCuritiba. O jornalista publicou um vídeo nas redes sociais mostrando omomento emque discute com um bolsonarista e comentou o ocorrido: “Hoje não me intimidaram e jamais me intimidarão! Liberdade de imprensa é o pilar de qualquer democracia e por ela eu estou disposto a tudo!”. Vereador de Nova Santa Rita agride repórter da RDC TV n A jornalista chinesa Zhang Zhan, presa desde 2020 na China por cobrir de forma crítica o surto de Covid-19 e as condições do lockdown na cidade de Wuhan, enviou uma carta a familiares na qual detalha as condições de sua vida na cadeia. u Zhang foi condenada a quatro anos de prisão por “provocar brigas e problemas”. Segundo reportagem de William Yang, da Deutsche Welle (DW), esse tipo de acusação é frequentemente utilizado contra jornalistas e ativistas na China. Zhang criticou as medidas do governo para impedir a propagação do coronavírus e afirmou que as autoridades chinesas estavam sendo negligentes. u Na carta enviada a familiares, Zhang pergunta como está a família, e conta que a polícia a aconselhou a “ser mais forte” e “parar de se preocupar demais”, pois isso não a ajudaria em seu caso ou nas condições na prisão. O irmão de Zhang, Ju Zhang, compartilhou imagens de uma carta da jornalista. Segundo ele, nos últimos meses, ela tem desenhado no papel, o que pode representar umamelhora emsua saúde mental. Apesar disso, ativistas que acompanham o caso de perto preocupam-se com a saúde física da jornalista, devido a greves de fome e peso abaixo do ideal. A Anistia Internacional, organização defensora dos direitos humanos, pede a libertação imediata da jornalista. Leia a reportagem da DW na íntegra. Internacional Repórter chinesa presa durante a pandemia revela como tem vivido Zhang Zhan
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