Jornalistas&Cia 1393

Edição 1.393 página 23 conitnuação -Pará Afonso Gallindo Carlos Mendes Belém, com poesia e música, seu novo livro de poemas, Ficções Físicas, no Espaço Cultural Boiuna. n Carlos Mendes, do site Ver-o- -Fato, foi uma das personalidades agraciadas com a medalha da OrdemdoMéritoCastelo Branco no dia do aniversário de Belém (12/1). n Faleceu em 11/1 o jornalista e cineasta carioca, mas paraense de adoção e coração, Afonso Gallindo, aos 53 anos, após dura batalha contra o câncer. Ultimamente, ele coordenava a televisão da Assembleia Legislativa do Pará. (Com a colaboração de Dedé Mesquita – dedemesquita@gmail. com) 21 de janeiro de 1861. Há 162 anos, nasceu em Porto Alegre um guri que estaria destinado a revolucionar a história das telecomunicações e, ao mesmo tempo, exercer a bondade e o amor ao próximo como premissa de vida. Roberto Landell de Moura conseguiu com seu talento provar, de maneira inédita, em 16 de julho de 1899, que a voz e sons musicais poderiam ser transmitidos a distância sem fios. Naquele momento, a única possibilidade de comunicação por voz era pelo telefone, ou seja, com fios. Padre Landell inventou o rádio, a mídia de maior penetração no planeta. Muitos atribuem esse feito a Guglielmo Marconi, mas essa concepção não resiste à realidade quando se confronta que o aparelho inventado pelo italiano limitava-se a remeter mensagens em código Morse e não de voz natural. O fato é que o rádio nasceu em um país periférico, longe dos centros de ciência da Europa e dos Estados Unidos, e em um local improvável, a cidade de São Paulo. E mais: a façanha foi realizada por um padre inventor que trabalhava sozinho e dispunha de poucos recursos financeiros. Ainda assim, esse curioso personagem foi capaz de promover pelo menos duas experiências públicas na capital paulista e patentear as suas invenções no Brasil e nos Estados Unidos. Em vez de patrocínio para desenvolver o rádio de maneira pioneira no País, ganhou a indiferença da sociedade: destruíram seus aparelhos porque, diziam, “ele era um padre que falava com o diabo”. Tornou-se, involuntariamente, mais umexemplo clássico do conflito entre negacionismo e ciência. Além do rádio, estava começando a projetar a televisão quando, nas suas próprias palavras, foi “forçado” abandonar os seus “estudos experimentais e meios indispensáveis à prática dos mesmos”. Oconsolo para suas aflições foi atenuado pela religião, que praticou com forte devoção, procurando, por meio de diversas ações filantrópicas, ajudar aos mais pobres e desprotegidos da sociedade. Assim foi até o fim da sua vida, aos 67 anos. Em 1928, emissoras de rádio proliferavam em todo o mundo e a televisão estava sendo testada. O destino do Padre Landell era ter colocado o Brasil na vanguarda das telecomunicações no início do século XX. Mas o País que não apostou nele acabou tornando-se importador de tecnologia para entrar e seguir na era wireless. Hoje sabe-se que foi ele quem abriu a porta que viabiliza diversas invenções sem fio, como o telefone celular. Para saber mais sobre a instigante história do Padre Landell, a obra mais completa do mercado é o livro Padre Landell: o brasileiro que inventou o wireless, de autoria do jornalista Hamilton Almeida, lançado recentemente. O conteúdo é resultado de pesquisas no Brasil e no exterior nas últimas quatro décadas. Está disponível nos sites www. insular.com.br, www.amazon.com.br e www.estantevirtual.com.br Movimento Landell de Moura Landell de Moura, inventor do rádio, nascia 162 anos atrás HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR?

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