Edição 1.395 página 17 Sudeste São Paulo n OGrupoThathi – donoda rádio Nova Brasil FM e de quatro emissoras de tevê no interior (Band no Litoral, SBT em São José dos Campos, Record em Campinas e uma TV local em Ribeirão Preto) – deve lançar no final de fevereiro ou começo de março um portal que vai unificar todas essas operações no digital. A tarefa está sob a responsabilidade de Josué Suzuki, Head Digital do grupo. Segundo ele, “ainda vamos criar o projeto multicidades. Ou seja, além de um portal central unificando amarca, teremos nove sites hiperlocais dentro desse ecossistema. Osite daNova Brasil, que já existe, tambémvai passar a integrar esse novo ecossistema”. u Josué deixou há dois anos e meio o Grupo EPTV, onde era diretor de Rádios (CBN Ribeirão, Araraquara e São Carlos) e Mídias Digitais (respondia pelo Acidade ON, projeto que criou há cinco anos). Ele acumula a nova função com o posto de também Head Digital da TV Diário (afiliada Globo em Mogi das Cruzes), aonde chegou em 2001 para iniciar o processo digital do jornal O Diário de Mogi. “Transformamos o jornal impresso em semanal e lançamos um novo portal, com projeto canais”, conta. E mais... n O Grupo EP está investindo em programação própria nas rádios de Araraquara (95,7 FM) e São Carlos (103,9 FM), cujas frequências até então eram ocupadas pela bandeira da CBN. O processo de mudança vai até 8/2, quando serão implementadas as novas programações, que vão reforçar o conteúdo regional. O Grupo detém também a CBN Ribeirão e a Jovem Pan Ribeirão, e no último mês anunciou a aquisição da CBN Campinas. Grupo Thathi vai unificar marcas no digital e criar projeto multicidades Matheus Urenha Josué Suzuki entrar umpouco à esquerda, mas semperder suas características. Por quê? Porque é uma parcela substancial. Bemoumal, são os números aí, 50% da população”. Então, como fazer esse processo? Paulito acredita que a chave para o sucesso da empresa está na isenção das suas coberturas: “Entendo que nós precisaríamos e precisamos estar presentes nos acontecimentos com isenção. A empresa isenta, do ponto de vista de seus profissionais e no limite de suas competências. No meu ponto de vista, essa mudança está sendo feita, talvez de uma maneira um pouco brusca. Isso talvez devesse ter sido, devesse estar sendo feito de uma forma mais paulatina, com um pouquinho mais de calma”. Para fechar sua linha de raciocínio sobre o meio rádio, Paulito retoma falando sobre o futuro para o setor: “O futuro não é mais da radiodifusão, mas do nome moderno, da comunicação eletrônica de massa. Dentro desse quadro todo, acho que o nosso futuro é brilhante, porque vamos ter oportunidades em todos os segmentos. O áudio continuará sendo preponderante. O som é mais importante, muitas vezes, do que a imagem”. Você pode ler e ouvir esse e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link. (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. Parceiro: Apoio: De Londres e de São Paulo, notícias, ideias e tendências em jornalismo, informação, desinformação e plataformas digitais Oferecimento (MediaTalks Partner):
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