Jornalistas&Cia 1395

Edição 1.395 página 26 Nosso estoque do Memórias da Redação continua baixo. Se você temalguma história de redação interessantepara contar mande para [email protected]. n A história desta semana é novamente de Plínio Vicente da Silva ([email protected]), assessor da Prefeitura de Boa Vista. Ele foi chefe de Reportagemdo Estadão e correspondente do jornal em Roraima, onde mora desde abril de 1984. u Plínio conta que, como Venezuela, garimpo e yanomami são assuntos da hora, resolveu extrair um trecho do seu livro Conexão Amazônia e transformá-lo nesta crônica, “que contém palavras visionárias pronunciadas em 1985, antecipando o que aconteceria, e aconteceu, na Venezuela quase quatro décadas depois”. u Por causa do tamanho, vamos publicá-la em duas partes. Plínio Vicente da Silva A Venezuela não é mais aquela. Por quê? − I Logo que cheguei ao ainda Território Federal de Roraima, em abril de 1984, na condição de correspondente do Grupo Oesp (Estadão, JT, Agencia Estado e Rádio Eldorado, minha primeira viagem à Venezuela não passou de Santa de Elena do Uairén, 18 km depois de Pacaraima, na fronteira entre nós e eles. Cidadezinha pequena − não mais que dez mil habitantes, com boa parte de sua população empobrecida por causa da injusta e quase nula divisão de renda, e na sua maioria indígenas −, era, no entanto, o paraíso de roraimenses e turistas de outros estados, principalmente do Amazonas, que aportavam em Boa Vista. Daqui, por uma estrada de terra toda esburacada, aos trancos, barrancos e solavancos, cerca de três a quatro horas depois − dependendo do lamaçal ou da poeira, comuns respectivamente no inverno e no verão, “Minha filha enviou-me esta matéria de Portugal, antevendo o natural interesse do pai-jornalista devido às significativas implicações ético-culturais inerentes à nossa profissão que ela encerra, nas quais não há uma medida de importância para uma notícia, desde que a vida e os destinos de uma comunidade humana entremna parada. Para aquele pequeno núcleo açoriano, a data da instalação do semáforo pode ser comparada ao dia 24 de abril de 1968, quando foi fundada a Companhia Metropolitana de São Paulo, que trataria da construção do primeirometrô de nosso País. Certamente a publicação é um reconhecimento e homenagem à aplicação do faro jornalístico que move a busca e a disseminação de informações em favor dos nossos benefícios civilizatórios. No caso, o faro jornalístico semovimenta emduas direções: a primeira é o fato em si, fiel ao princípio basilar; o segundo é o humor folclórico do seu contexto colocado junto a Nova York, Tóquio, Xangai, Cidade do México etc. O saudoso Alexandre Kadunc, diretor de Jornalismo da Rádio Bandeirantes, gostava de apregoar, e até chegou a abrir os boletins da emissora, com a seguinte frase: ‘Nós, jornalistas, noticiaremos o fim do mundo!’ Certamente queria dizer que talvez já não houvesse, mas que o faro iria pairar sobre o caos, estimulando Jeová a começar tudo de novo. Em tempo: nos inícios da minha adolescência na cidade de Jaú, a 320 km de São Paulo, assisti a à inauguração do nosso primeiro semáforo, salvo engano na esquina das ruas Major Prado e Amaral Gurgel, a principal da cidade, na qual o equipamento foi chamado de poste luminoso por uma das autoridades presentes.” − Zé Maria dos Santos Dos leitores Livro n Está empré-venda o livro Zito, o líder essencial, sobre a liderança e a importância emcampo de José ElyMiranda, o Zito, ex-jogador do Santos e da seleção brasileira. Ao longo de 300 páginas, a obra traz informações exclusivas e fotos que fazem os leitores reviverem tempos antigos do futebol brasileiro. Aobra é de Odir Cunha, que tem 14 livros publicados sobre a história do Santos. Interessados podem adquirir o livro e receber um autógrafo do autor, além de terem seu nome impresso no livro. Confira!

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