Edição 1.395 página 7 conitnuação - MediaTalks EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Sandra Roza, jornalista, coordenadora de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e Relacionamento Institucional (RI) da Rede de JP, especializada em Comunicação Estratégica na Sociedade 5.0, estreia uma coluna que quinzenalmente trará a importância de se pensar questões estratégicas de DEI aplicadas à comunicação corporativa. O objetivo da Rede JP em debater o tema é fazer comque cada vez mais empresas de comunicação e grandes estruturas se engajem e se tornem parceiros da iniciativa, para atuação conjunta na busca por soluções. A primeira coluna revisita os conceitos de diversidade, equidade e inclusão e já está disponível neste link. O que é DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão)? Sandra Roza Pamela Tulizo que, a exemplo de outras organizações de liberdade de imprensa, destacou o avanço de crimes contra profissionais de imprensa na América Latina. É a região mais mortal para jornalistas, com 30 vítimas, representando quase metade dos 67 profissionais de mídia mortos em todo o mundo. O total global, de 67 assassinados, foi omaior número desde 2018 e um aumento de quase 50% em relação a 2021. Dois dos crimes na região aconteceram no Brasil, vitimando o jornalista inglês Dom Philips e o cearense Givanildo Oliveira. CAP Prize − O prêmio de fotografia contemporânea CAP Prize está com inscrições abertas para a sua 12ª edição anual até o dia 7 de fevereiro. O concurso é realizado desde 2012 por uma ONG baseada na Suíça, e tem como objetivo reconhecer imagens que retratem a África ou a situação da diáspora africana em países de outros continentes, incluindo o Brasil. Podem participar fotógrafos de qualquer idade e nacionalidade. As inscrições são gratuitas. Abuso online − A International Women’s Media Foundation (IWMF) desenvolveu umguia para ajudar jornalistas a lidarem com os efeitos do abuso online sobre a saúdemental. Oguia não é direcionado apenas a mulheres, mas a todos que sofremassédio digital relacionado ao seu trabalho. No entanto, as mulheres são as mais afetadas, como demonstram pesquisas de entidades como a Federação Internacional de Jornalistas. “A violência online é muitas vezes considerada apenas uma questão de segurança digital, mas o impacto do abuso online na saúde mental dos jornalistas é significativo e tem sérias consequências para eles, seu trabalho e para a liberdade de imprensa”, diz a IWMF. Arrogânciaanacrônica −As violações da liberdade de imprensa no Marrocos entraram na pauta do Parlamento Europeu, que aprovou uma resolução de urgência chamando a atenção para o agravamento da situação e pedindo o fim do assédio a jornalistas, às suas famílias, aos seus advogados também a interrupção do uso de espionagem eletrônica. O Marrocos não gostou. O Conselho Nacional de Imprensa emitiu uma declaração afirmando que as conclusões são “enganosas, excessivamente generalizadas” e resultam de relatórios de entidades estrangeiras que ignoram as informações de organismos locais. O texto afirma que “ninguém tem o direito de tratar o país com arrogância anacrônica”. CAP Prize 2022
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