Edição 1.402 página 17 conitnuação - Minas Gerais (*) (*) Com a colaboração de Admilson Resende ([email protected]), da Multi Comunicar Curtas-MG n O documentário Estrada Natural, abordando a história das ferrovias, principalmente a relação com Minas Gerais, foi exibido pela Rede Minas durante o programa Faixa de Cinema. Produzido por Emerson Penha, o longa-metragem levou nove anos para ser produzido e mostra o início, auge e queda das ferrovias no Brasil, a paixão mineira pelo meio de transporte e como esta também inspirou muitas canções e poemas, como Ponta de Areia, lançada por Milton Nascimento e Fernando Brant, em 1970, entrevistados pela produção, além de outras pessoas que se sentem saudosas da experiência de andar sobre trilhos. n A apresentadora e jornalista Vivian Santos está novamente atuando na área da comunicação, após três anos, desde que pediu demissão da TV Globo Minas. O novo projeto envolve um podcast chamado Leve, em parceria com a também jornalista Patricia Diou. n A rádio Alvorada lançou um programa para a madrugada. De segunda a sexta-feira, entre meia-noite e 4 da manhã, o Madrugada na Alvorada é veiculado com apresentação de Zé Carlos Piotto, com informação, prestação de serviços, músicas e entrevistas. O objetivo é proporcionar interatividade e descontração com o ouvinte, independentemente do horário. Agenda-MG n Para marcar a passagem do Dia Mundial da Água (22/3), Bruno Moreno lança a obra Odisseia da água − da geleira ao sertão, que tem a água como personagem principal, destacando a necessidade de um planeta saudável, socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto. O lançamento será neste sábado (25/3), às 10h, com contação de história às 11h, no Museu Abílio Barreto (Av. Prudente de Morais, 202 − Cidade Jardim, Belo Horizonte). A contadora de histórias Jhê vai apresentar o tema às crianças, com uma interpretação da obra. Aproveite para um piquenique ao ar livre, em família, tendo o histórico museu com paisagem de fundo. Leve uma toalha, cesta com lanchinhos e recolha seu lixo. Registro-MG n Mara Santos, 53 anos, faleceu em Uberaba, em 14 de março. Ela trabalhava como supervisora de Jornalismo na TV Integração, filiada da Globo. Antes, Mara teve passagens pelo grupo JM e pela equipe de reportagem da TV Centro América, do Mato Grosso. Foucault e Dostoiévski. É natural que as nossas preferências nos influenciem; afinal, como disse Foucault, a adição é a única forma de interpretação”. Jalmelice Luz cita o próprio exemplo como estímulo para quem quer começar a criar o hábito de ler: “Iniciei a leitura em casa com revistas, almanaques e livros que eram emprestados. Também sempre gostei de frequentar bibliotecas na escola. Li e leio os clássicos da literatura brasileira, como Cecília Meireles, Machado de Assis, Jorge Amado, o grande memorialista Pedro Nava e os clássicos internacionais, como Kafka, Dostoiévski, Marcel Proust, Jorge Semprum e Simone de Beauvoir, entre outros. Procuro me atualizar com a leitura de autores e autoras contemporâneos, inclusive os colegas mais próximos. Minas Gerais faz jus à fama de celeiro de grandes escritores, poetas, artistas e compositores”. A produtora de tevê Ana Paula Pedrosa diz que eventos como a bienal e os festivais de literatura como o Festival de Literatura de Tiradentes (Fliti), que acontecerá de 25 a 29 de outubro de 2023, são iniciativas que permitem reverter a situação em que o ambiente virtual e as facilidades tecnológicas conectam todos ao mesmo tempo, mas também acabam por afastá-los de um contato próximo: “Se é especial para um leitor encontrar o autor e conhecer mais detalhes sobre a história, suas influências, seu processo criativo, é ainda muito mais especial para o escritor encontrar uma pessoa curiosa pelo seu trabalho ou sua obra”. Ana Paula observa ainda que é essencial estabelecer medidas para reduzir o preço dos livros e contribuir para formar leitores. As pessoas precisam conhecer e apreciar a literatura e isso requer investimento. As pesquisas apontam que o brasileiro lê pouco, porque tem um conjunto de aspectos desfavoráveis e reverter esse processo é um trabalho para muito tempo; contudo, precisa ser iniciado o quanto antes. Hoje existe maior facilidade para publicar um livro que há uma década, porém também é real o fato que o público leitor é ainda pequeno. A compra de livros fica mais difícil no atual período de carência. Muitos projetos sociais surgem em vários lugares e o estado deveria chegar para apresentar a leitura como algo enriquecedor e prazeroso. Américo Antunes ressalta que o mercado literário brasileiro ainda é muito fechado e para poucos privilegiados. O segmento é restrito e segue dominado por grandes editoras: “Infelizmente, ainda somos reféns de um país com uma literatura para poucos e elitizada, como a educação”. Para Hila Rodrigues, o mercado atravessa grandes desafios econômicos, mas também culturais: “É preciso políticas para manter um preço atraente, capaz de fomentar o mercado editorial e estimular o negócio do livro. É um lugar importante para tudo: desde a criação de empregos até o incentivo à cultura e produção de conhecimento. O leitor tem uma percepção fragmentada de um mundo cada vez mais rápido – e assustador. Por outro lado, quando o leitor é abordado de maneira adequada, ainda é capaz de se encantar com histórias e imagens. De se deixar seduzir por uma boa história”. LEIA AQUI A REPORTAGEM COMPLETA Ana Paula Pedrosa Vivian Santos Mara Santos
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