Edição 1.402 página 2 Últimas n Organizações da sociedade civil assinaram nota conjunta em que repudiam e demonstram preocupação com os seis processos judiciais movidos contra a repórter Schirlei Alves, que escreveu sobre o julgamento do caso Mariana Ferrer. u Em 2020, quando trabalhava no Intercept Brasil, Schirlei revelou detalhes da audiência do caso. Mariana Ferrer é uma influenciadora que afirmou ter sido estuprada pelo empresário André de Camargo Aranha em um beach club de luxo em Florianópolis, em 2018. Ele foi inocentado das acusações pois, segundo o promotor responsável pelo caso, não havia como o empresário saber que Mariana não estava em condições de consentir a relação, e, portanto, não houve intenção de estuprar, uma espécie de “estupro culposo”. u Schirlei mostrou detalhes da audiência, além da forma como Mariana foi tratada, exposta e humilhada durante o julgamento. Após a publicação da matéria, a repórter foi vítima de ataques virtuais na internet. Quem está processando Schirlei são justamente os personagens envolvidos na reportagem: o advogado do empresário acusado pelo estupro, o promotor de Justiça que atuou no caso e o juiz que deu a sentença final. u Para as entidades, os processos judiciais caracterizam-se como uma espécie de cerco judicial e uma forma de intimidar jornalistas, e destacam a importância da reportagem de Schirlei para que o caso ganhasse repercussão nacional. Leia a nota na íntegra. Entidades repudiam ações judiciais contra repórter que revelou caso Mariana Ferrer Schirlei Alves E tudo começa na conversa. Essa sofisticada arte de primeiro ouvir com empatia, energia e dedicação. E só depois falar de novo. A gente está aqui para ajudar você a ir além de simplesmente fazer parte do assunto, ajudamos você a ser a conversa. Em um mundo cada vez mais complexo e com distintas vozes, nunca foi tão importante construir uma reputação e protegê-la. Be the conversation. @agora_agora @agora_agora /company/agora-site www.agora.site
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