Edição 1.402 página 6 conitnuação - MediaTalks Enfim, livre! − Chegou ao fim nessa segunda-feira (20/3) um dos mais longos cativeiros impostos a um jornalista no mundo: o francês Olivier Dubois foi libertado quase dois anos depois de ter sido sequestrado por um grupo extremista no Mali. Junto com ele também foi libertado o missionário americano Jeffrey Woodke, sequestrado no Níger em 2016. Os dois foram apresentados à imprensa na capital do Níger, Niamey. Dubois, que escrevia para publicações como Liberation e Le Point, desapareceu em 8 de abril de 2021, quando tentava uma entrevista com o líder local do grupo afiliado à Al-Qaeda Jamaa Nusrat al-Islam wal-Muslimin. Emoji de cocô − Parecia brincadeira, mas o próprio Elon Musk confirmou em 19/3 que os jornalistas que escreverem para a área de imprensa do Twitter receberão uma resposta automática com um emoji de cocô. Não é fake news. O MediaTalks entrou em contato para conferir, e também foi agraciado com sua parcela de excremento, que está sendo fartamente distribuído para toda a imprensa. Desde que comprou o Twitter, em outubro, o bilionário fez cortes severos e extinguiu vários departamentos. Musk também entrou em rota de colisão com a mídia tradicional, fazendo ataques seguidos a jornalistas que criticam seus atos, chegando a suspender alguns deles. Fotografia ética − O concurso de fotografia ética World Report Award | Documenting Humanity está com as inscrições abertas até 31 de março para fotógrafos profissionais e amadores de qualquer nacionalidade, com prêmios de até € 7 mil (R$ 39 mil). Organizado pelo Festival de Fotografia Ética de Lodi, na Itália, o prêmio destaca imagens que retratem pessoas e suas histórias sociais ou culturais – de grandes tragédias humanas a histórias individuais da vida diária. Em 2022 o brasileiro Felipe Fittipaldi ganhou o prêmio principal com a série Eustasy, que documenta o drama dos migrantes ambientais que há mais de meio século vêm perdendo casas e sua identidade em Atafona, litoral norte do Rio de Janeiro, na foz do Paraíba do Sul. Prisão na Bielorrússia − Apesar das manifestações de entidades de liberdade de imprensa e de direitos humanos contra a repressão na Bielorrússia, mais jornalistas foram condenados à prisão no país, que fechou 2022 como um dos principais carcereiros de profissionais de imprensa do mundo. Na sexta-feira (17/3), um tribunal da capital, Minsk, sentenciou as jornalistas Maryna Zolatava e Lyudmila Chekina a 12 anos de detenção em uma colônia penal, segundo a mídia local e organizações de direitos humanos. Zolatava era editora- -chefe do portal independente de notícias Tut.by, e Kastiuhova era a diretora-geral. 71 anos no ar − Uma mulher de 85 anos do Texas (EUA), que já cantou com Elvis Presley e iniciou a carreira no rádio aos 12 anos, foi apontada pelo Livro Guinness de Recordes como a radialista há mais tempo no ar. Também cantora, Mary McCoy começou a trabalhar em rádio em 1951, aproveitando a oportunidade que apareceu quando participava de um show de calouros na emissora KMCO. Ela disse aos apresentadores que gostaria de ter seu próprio programa e foi atendida quatro meses depois, passando a trabalhar cinco dias por semana como radialista. Esta semana em MediaTalks Felipe Fittipaldi Confira os episódios da 1ª temporada em: Jairo Marques (Folha de S.Paulo) Caê Vasconcelos (UOL) Luciana Barreto (CNN Brasil) Nayara Felizardo (The Intercept BR) Luciene Kaxinawá (Amazônia Real) Erick Mota (Regra dos Terços)
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