Jornalistas&Cia 1420

Edição 1.420 página 5 conitnuação - MediaTalks EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação Os caminhos para que a comunicação aconteça de forma plural e pensando a acessibilidade estão sendo cada vez mais discutidos. Essa preocupação é fruto de transformações sociais que quebraram barreiras raciais, de gênero, de limitações físicas, mentais ou intelectuais, entre outras diferenças que impediam a participação social efetiva de determinados grupos sociais. Conheça aqui as principais ferramentas para desenvolver uma comunicação plural e inclusiva elencadas pela equipe da Rede JP. Ferramentas para uma comunicação plural e inclusiva Repórter bombardeado − A morte do jornalista russo Rostislav Zhuravlev, um popular repórter de guerra da agência de notícias estatal RIA Novosti, ocorrida em 22/7 na Ucrânia, provocou reação de Moscou contra as bombas cluster fornecidas ao exército ucraniano pelos EUA. Segundo o Ministério da Defesa, o jornalista de 32 anos morreu em um bombardeio perto de Zaporizhzhia em que as bombas de fragmentação teriam sido utilizadas. Outros três profissionais de imprensa russos ficaram feridos no ataque. A agência é um dos principais meios de comunicação alinhados ao regime de Vladimir Putin. Os feridos são de outros veículos estatais, a agência Tass e a All-Russia State Television and Radio Broadcasting Company. Mais assédio − Pela terceira vez em menos de dois meses um jornalista britânico é alvo de uma denúncia sobre conduta sexual: Dan Wootton, âncora da rede ultradireitista GB News, teria usado um pseudônimo para assediar colegas de trabalho e obter deles fotos pornográficas. Conhecido por seu discurso agressivo e contra o que considera “politicamente correto”, Wootton foi acusado de oferecer até 30 mil libras (R$ 185 mil) a colegas de trabalho em troca de imagens deles praticando atos sexuais quando trabalhou no jornal The Sun, entre 2008 e 2018. Depois de virar notícia pelo novo escândalo na mídia do país, o apresentador falou sobre o caso em seu programa noturno, admitindo que “como todos os humanos falíveis, cometeu erros de julgamento no passado”. Mas afirmou que as acusações criminais são falsas. Sincronia de baleias − O registro do passeio sincronizado de uma família de baleias jubarte nas águas cristalinas da Polinésia Francesa valeu à fotógrafa subaquática Rachel Moore, dos EUA, a vitória no prêmio de fotos do mar da organização de preservação ambiental Ocean Conservancy. Um dos participantes do concurso foi o brasileiro Luan Faria, também com a foto de uma baleia concentradíssima no exato momento em que salta das águas. Ele não foi premiado, mas bem que merecia. A imagem de Rachel Moore, que ganhou o nome de Sincronia, foi eleita pelo júri a melhor entre centenas de fotos inscritas em três categorias do prêmio: Impacto Humano, Vida Selvagem no Mar e Paisagens Marinhas Espetaculares. Pornografia infantil − Um premiado jornalista investigativo da rede americana ABC News declarou-se culpado de posse e transporte de imagens de pornografia infantil, em uma audiência realizada 22/7 no tribunal de Alexandria, no estado da Virginia. Vencedor de um prêmio Emmy, James Gordon Meek, de 53 anos e pai de dois filhos, cobria a área de segurança nacional para a emissora, com reportagens importantes em guerras e conflitos civis. Em abril do ano passado, o apartamento dele, em Arlington, foi invadido pelo FBI. Foram encontradas dezenas de imagens e vídeos de pornografia infantil em um notebook, discos rígidos e smartphones, que ele colecionava desde 2014. IA do Google − A revelação feita pelo New York Times em 21/7 de que o Google está conversando com grandes empresas jornalísticas sobre uma ferramenta de inteligência artificial capaz de escrever notícias sem a imprecisão das alternativas disponíveis alarmou os que temem a substituição de jornalistas por robôs nas redações. Segundo o NYT, a ferramenta conhecida internamente como Genesis, está em estágio inicial de testes e foi apresentada a executivos do próprio jornal, do Washington Post e do Wall Street Journal. A notícia foi confirmada pelo Google em um comunicado, ressaltando que “as ferramentas não pretendem e não podem substituir o papel essencial que os jornalistas têm em fazer reportagens, criar conteúdo e verificar os fatos de suas matérias”. Esta semana em MediaTalks Rachel Moore

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