Edição 1.422 - 9 a 15 de agosto de 2023 n O Fantástico, da Globo, comemora 50 anos no ar, depois de 2,6 mil edições, mantendo seu tripé de jornalismo, entretenimento e esporte. Desde o início deste mês, são exibidos cinco documentários, um por semana, mostrando as transformações do País e do mundo a cada década, os personagens que ajudaram a construir essa história, os shows, quadros e reportagens marcantes, os repórteres e profissionais reconhecidos e queridos pelo público. u O programa procura dialogar com as famílias brasileiras. No início, era o entretenimento, com muita música e curiosidades, pontuado por notícias. Ao longo dos anos, foi mudando de acordo com as necessidades do tempo e as exigências da audiência. Na entrada dos anos 2000, vieram a investigação, o comportamento, a ciência e materiais comprados da BBC. u Hoje, a pauta tem o aprofundamento dos assuntos mais falados na semana e as reportagens especiais, a música e as entrevistas com grandes talentos, que formam um mosaico, completado pelo esporte, que há 15 anos fecha as edições. Atualmente, o programa é apresentado por duas mulheres, num formato que deu certo: Poliana Abritta chegou em 2014, e Maju Coutinho, sete anos depois. Permanece a música de abertura, com letra criada por Boni e Guto Graça Mello. u Para o futuro, novas séries e quadros vão estrear, ao longo do segundo semestre, com temas como comportamento, saúde, música, entretenimento, diversidade e universo feminino. O estúdio também vai passar pela maior remodelação desde que o cenário atual foi inaugurado, em 2014. O palco será ampliado, contará com LED por baixo do piso e três novas telas, o que por vezes permitirá colocar os entrevistados no palco virtualmente, em forma de holograma. A redação tem novidades: os telões, tela interativa com sistema touch e um controle remoto único. u Bruno Bernardes diretor do programa desde 2017, há 24 anos na Globo, resume seu trabalho: “Não temos a pressão do dia a dia de colocar matéria como os telejornais, mas tem a cobrança e a obrigação de fazer a matéria mais elaborada, com mais profundidade. Esse é o desafio do Fantástico: fazer o diferente, procurar um ângulo novo, aprofundar, ir mais longe, conseguir o inédito, o exclusivo”. u Em 22 de setembro, a emissora inaugura em São Paulo a exposição Fantástico, o Show da Vida, no Solar Fábio Prado (antigo Museu da Casa Brasileira), com a celebração das cinco décadas do programa e as inspirações para o futuro. n Pela primeira vez desde sua criação, em 2017, o Atlas da Notícia, censo que mapeia a presença do jornalismo local no Brasil, registrou redução nos chamados “desertos de notícias”, ou seja, regiões que não oferecem aos seus cidadãos informações apuradas e produzidas por jornalistas sobre o lugar onde vivem. u O estudo, inspirado no projeto America’s Growing News Deserts, da Columbia Journalism Review, é promovido no Brasil pelo Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo). De acordo com a pesquisa atual, 271 municípios passaram a contar com ao menos um veículo de comunicação local no último ano, enquanto 15 voltaram a ser considerados desertos. u “Os dados demonstram que a atividade jornalística no País é intensa, com o surgimento de novos empreendimentos que forçam e testam os limites do que entendemos ser um veículo de comunicação jornalístico”, explica Sérgio Lüdtke, presidente do Projor e coordenador da equipe de pesquisadores do Atlas. u A redução dos desertos foi maior nas regiões Norte, onde foi identificada atividade jornalística em mais 95 municípios, e no Nordeste, em 87 municípios. As notícias passaram a ocupar esses territórios por causa do avanço dos meios nativos digitais e pelo crescimento da produção de notícias por rádios, sobretudo comunitárias. u No total, o levantamento mapeou 14.444 veículos jornalísticos em atividade no Brasil, um acréscimo de 5,2% em relação ao último censo. Os meios online são 5.245 e correspondem a 36% do total de veículos de comunicação. Desses, 1.671 são blogs ou meios que usam redes sociais como sua principal plataforma de distribuição de conteúdo. Apesar do avanço, a pesquisa mostrou que 2.712 municípios ainda permanecem desertos de notícias. Neles vivem 26,7 milhões de pessoas. u O Atlas da Notícia 2023 contou com a coordenação local de cinco pesquisadores, um em cada região do País: Angela Werdemberg (Centro-oeste), Jéssica Botelho (Norte), Mariama Correa (Nordeste), Marcelo Crispim da Fontoura (Sul) e Dubes Sônego (Sudeste). Eles participarão de uma conferência online na próxima terça-feira (15/8), às 19h, na página do Observatório de Imprensa no YouTube. “Desertos de notícias” diminuíram 8,6% no Brasil em 2023 Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro Fantástico “se mexe para trazer o novo” Maju Coutinho e Poliana Abritta Bruno Bernardes
Edição 1.422 página 2 Últimas n A quadrinista Laerte Coutinho está lançando os primeiros produtos licenciados de sua carreira. Com apoio da WIP Ventures, Laerte terá uma coleção de itens como camisetas e canecas com suas ilustrações. O lançamento veio após o sucesso que os desenhos da artista ganharam nas redes sociais, especialmente no Twitter. u Ao que tudo indica, um leitor confuso com suas tirinhas iniciou um meme, diversas pessoas se identificaram com a dúvida e passaram a reproduzir o comentário “Laerte, não entendi” em suas publicações na Folha. u “Era uma espécie de bombardeio, e estou ainda sob esse impacto (…)”, disse ela, em uma entrevista em março. “A origem disso é alguém que acha que tem uma coisa a ser entendida e que o Universo o está sacaneando. Dificilmente uma piada ou uma mensagem cômica é isso, o humor também se realiza na compreensão”. u O feedback dos leitores, respondendo se entenderam ou não, também vem acompanhado de outros desenhos engraçados. Sendo o mais famoso deles um lobisomem rasgando a camiseta, frustrado pela falta de compreensão. u “Laerte passa por uma renovação de público, e esse público da geração Z está querendo ser abraçado por ela. Mas sua obra não é para entender, é um pouco como a arte japonesa, é preciso sentir”, diz Bruno D’Angelo, fundador da gerenciadora de propriedade intelectual WIP Ventures. u Na loja virtual Chico Rei já estão disponíveis camisetas, canecas, posters e bandeiras estampadas com os personagens. Entre eles estão a andorinha Lola, o herói Overman e o Homem-Catraca. n Entidades defensoras da liberdade de imprensa emitiram nota de repúdio à convocação do repórter fotográfico Adriano Machado, da Agência Reuters, para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro. u O profissional esteve no Congresso Nacional e registrou os atos de vandalismo cometidos pelos manifestantes no dia da invasão às sedes dos Três Poderes. Adriano foi alvo de nove requerimentos de convocação apresentados por integrantes da oposição, que o acusam de combinar fotos com os invasores durante a depredação das sedes. u A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) declararam em nota conjunta que os congressistas “ignoram que Machado foi intimidado e ameaçado pelos terroristas” responsáveis pelos atos de violência: “Esses [manifestantes], na falta de coragem de assumirem seus atos criminosos, forçaram o profissional a eliminar alguns dos flagrantes por ele captados. […] O depoimento do jornalista em nada contribuirá para a identificação dos responsáveis pelos atos terroristas. Suas fotos, sim. […] Se concretizada, será um grave precedente contra a livre atuação dos profissionais. Em especial os de imagem”. u Já em nota publicada no site da Abraji, a associação destaca a importância do trabalho da imprensa, sobretudo em tais casos, nos quais se põem em risco para gerar registros que mantenham a população informada. “A liberdade de imprensa é um direito previsto pela Constituição Federal absolutamente fundamental para o bom funcionamento do regime democrático. A tentativa de intimidar um fotojornalista é, portanto, um claro ataque ao Estado Democrático de Direito, que não pode ser corroborado pelo Congresso Nacional”, diz trecho do texto. n Uma semana depois de deixar o UOL, Ricardo Kotscho acertou com o MyNews, sem exclusividade, para participar do jornal Segunda Chamada, com a Mara Luquet, às segundas-feiras, às 20h30 (ele já integrou a edição de 7/8). “Vou levar para lá também meu Balaio do Kotscho e estamos conversando sobe outros produtos no canal. Só fiquei uma semana parado. Ontem acertei também um artigo quinzenal com o UOL”, disse a este J&Cia. Entidades repudiam convocação de fotógrafo na CPI do 8 de janeiro Laerte Coutinho lança coleção de produtos com seus personagens Laerte Ricardo Kotscho acerta com o MyNews Ricardo Kotscho
Edição 1.422 página 3 conitnuação - Últimas Nacionais n Domingos Meirelles, ex-âncora da Record TV, não entrou em acordo com a emissora em relação a um processo trabalhista que abriu contra a empresa e o caso vai a julgamento em setembro. Na ação, Meirelles pede R$ 3,5 milhões por reconhecimento de vínculo trabalhista, pagamento de horas extras e acúmulo de funções. u A segunda audiência referente ao processo foi em 3/8, com a presença de Meirelles e representantes da Record. Segundo o UOL Splash, que teve acesso aos depoimentos, o apresentador contou que chegou à Record em 2014, como pessoa jurídica, com contrato feito totalmente pela emissora, sem que ele pudesse discutir cláusulas ou modificar algo. u Meirelles informou também que foi contratado para apresentar o Repórter Record Investigação, mas depois acabou agregando outras funções e passou a cumprir horários de trabalho. Ele foi informado da demissão da emissora por telefone, em 2021, em plena pandemia de Covid-19. A última proposta conciliatória foi recusada e o julgamento foi marcado para setembro. Até o momento da publicação deste texto, a Record não havia se pronunciado sobre o processo. n O Intercept Brasil publicou nota na qual rebate as acusações feitas por Merval Pereira contra o veículo em sua coluna no jornal O Globo. No texto, sobre o hacker Walter Delgatti e a Vaza Jato, Merval insinua que o Intercept teria pagado pelos serviços de Delgatti para ter acesso aos arquivos de mensagens que resultaram na série Vaza Jato. u Em 3/8, Merval escreveu em sua coluna sobre o caso de Walter Delgatti, o hacker de Araraquara, e como isso é “típico de uma chanchada bem brasileira”. O jornalista refletiu sobre a Vaza Jato e insinuou que é “muito difícil” acreditar que Delgatti tivesse invadido as conversas entre os procuradores e Sergio Moro de graça. u “Isso é mentira e a própria Polícia Federal já atestou isso em investigação”, publicou o Intercept, destacando matéria publicada no Conjur sobre uma perícia que atestou a integridade do material que revelou o esquema entre procuradores e Moro. A empresa publicou também que o conteúdo de Merval desacredita a profissão jornalística e é uma ofensa aos profissionais não só do Intercept, mas de Folha de S.Paulo, Agência Pública, Estadão, Veja, El País, Buzzfeed News e outras organizações que trabalharam na série de reportagens da Vaza Jato. (Leia+) O especial do aniversário de 28 anos de Jornalistas&Cia vai mostrar como e por que o Jornalismo influenciou de forma marcante a Comunicação Corporativa no Brasil, criando uma escola própria, diferenciada das escolas americanas e europeias da atividade. Vai mostrar também como os milhares de jornalistas que migraram e continuam migrando para a atividade, atraídos pelo amplo mercado e por melhores condições salariais e de trabalho, tornaram o conteúdo um dos principais protagonistas no planejamento e ações de comunicação corporativa, no Brasil. Carro-chefe das relações públicas, a assessoria de imprensa trouxe para dentro das organizações a cultura de privilegiar o conteúdo, a ética, a transparência, o substantivo (ante o adjetivo), as boas histórias, os prêmios de incentivo ao jornalismo, entre outros aspectos. Um pouco dessa história e do que isso representou na construção da atividade no Brasil é o que trará o especial de Jornalistas&Cia, que circulará na última semana de setembro. E quem está escalada para essa missão é a jornalista e comunicadora Maysa S. Penna, autora do último especial de J&Cia na celebração do Dia da Imprensa, sobre Jornalismo Digital. O especial vai recuperar importantes documentos, relatórios e pesquisas dessa jornada e ouvir alguns dos protagonistas e personagens dessa história. Mais informações com Silvio Ribeiro (silvio@jornalistasecia. com.br). Influência do Jornalismo na Comunicação Corporativa será o tema da edição de aniversário de J&Cia, em setembro Intercept rebate acusações de Merval Pereira em O Globo Merval Pereira Record e Domingos Meirelles não se acertam sobre processo trabalhista e ação vai a julgamento Domingos Meirelles
Edição 1.422 página 4 Branded Content Ideias & Cia Por Giuliana Gregori, diretora de Healthcare e Advocacy LLYC Brasil A busca por avanços no tratamento do câncer atinge um ponto promissor, como evidenciado no recente encontro da Associação Americana de Oncologia (ASCO). Nesse evento, especialistas e pacientes testemunharam o surgimento de tratamentos revolucionários e discussões transformadoras, remodelando a abordagem ampla sobre a doença. Um destaque crucial é a medicina personalizada, um marco no progresso clínico que visa adaptar terapias específicas a cada paciente. A medicina personalizada incorpora uma gama de técnicas inovadoras, como o sequenciamento de tratamentos. Combinar abordagens tradicionais, como quimioterapia e radioterapia, com imunoterapia, terapias gênicas e celulares, almeja otimizar resultados terapêuticos. No entanto, esses tratamentos complexos e custosos demandam compreensão aprofundada das vantagens e riscos, bem como esforços coordenados para a pronta disponibilidade aos pacientes. Apesar dos notáveis avanços na medicina personalizada para o câncer, a incorporação desses recursos na prática enfrenta desafios. A viabilização das terapias não acompanha o ritmo das descobertas, resultando em demoras significativas no acesso aos tratamentos. A concretização efetiva dessas terapias depende de um acordo entre setores diversos, visando agilizar a jornada desde o laboratório até a clínica. Estas conclusões estão no Informe da área de Healthcare da LLYC Medicina personalizada para o tratamento do câncer: tão perto e tão longe, que oferece insights aprofundados sobre essa nova era no tratamento do câncer. Vamos juntos explorar as histórias de pacientes, os desafios enfrentados e os progressos conquistados através de colaborações entre médicos, pesquisadores e empresas farmacêuticas. Uma nova fronteira no tratamento do câncer n O narrador Rembrandt Júnior pediu demissão da TV Globo em 3/8, após 23 anos de casa. Ficou conhecido como a voz do futebol no Nordeste, à frente de campeonatos regionais, em especial no Recife. Segundo apurou o F5, da Folha de S.Paulo, a saída de Rembrandt foi por questões pessoais. Ele estava no Rio de Janeiro desde abril, após ter sido transferido para narrar jogos de times cariocas, mas sua família continuava em Pernambuco. A direção da Globo tentou convencê-lo a ficar, mas não conseguiu. Nas redes sociais, Rembrandt agradeceu pelo período na empresa. u Além de campeonatos regionais, o narrador esteve à frente de jogos de Campeonato Brasileiro, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Sul-americana, Libertadores, Copa do Mundo e Olimpíada. Pela Globo, trabalhou em seis edições da Copa do Mundo, de 2002 a 2022. Mais recentemente, dedicava-se a jogos da Série B do Brasileirão. n O SBT promoveu mudanças no programa Arena SBT, que vai ao ar nas noites de segunda-feira. Fred Ring será o novo apresentador da atração, em substituição ao narrador Téo José, que até então comandava o programa. A informação é de Flavio Ricco, do R7. Téo estava na apresentação do Arena SBT desde a saída de Benjamin Back da emissora. Ele segue como o principal narrador do SBT, no comando de transmissões de torneios como a Copa Sul-Americana e a Champions League. u Segundo apuração de Ricco, a mudança ocorreu na semana em que o Arena SBT bateu recorde de audiência. Anteriormente, o SBT havia demitido Edison Filho, que atuava como editor-chefe do programa. Ele deixou a emissora após três anos e meio, e era também editor-chefe do programa SBT Sports. Fred Ring é o novo apresentador do Arena SBT conitnuação - Nacionais Fred Ring Voz do futebol da Globo no Nordeste, Rembrandt Júnior deixa a emissora Rembrandt Júnior
Edição 1.422 página 5 De Londres, Luciana Gurgel Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço. As histórias não são boas, mas o desfecho sim. Dois casos esta semana confirmaram que o assédio a mulheres jornalistas continua vivo até em uma nação listada em 26º lugar no ranking de liberdade de imprensa da Repórteres Sem Fronteiras. A correspondente indiana Poonam Joshi encarou uma briga com a “sagrada” Câmara dos Lordes − e ganhou. Vítima de uma campanha feroz por parte de um integrante da casa indignado com suas perguntas e reportagens, Joshi conseguiu que ele fosse considerado culpado de intimidação, bullying e assédio. O poderoso foi obrigado a pedir desculpas e terá que fazer um curso de bom comportamento nas redes sociais − um vexame para a sua posição. A outra vitória é de jornalistas assediadas no The Guardian. Na segunda-feira (7/8), o Guardian Group anunciou uma revisão no processo de tratamento de denúncias de assédio em resposta a atos praticados por Nick Cohen, ex-colunista de sua edição dominical, o The Observer. Uma das vítimas foi a jornalista Lucy Siegle, que recebeu um e-mail da editora-chefe do Guardian, Katharine Viner, e da CEO, Anna Bateson, pedindo desculpas pela experiência vivida e pela forma como a reclamação foi tratada. Só que o e-mail chegou com cinco anos de atraso. Em 2018, ela comunicou à chefia que Cohen havia colocado a mão em seu traseiro. Queixas semelhantes foram feitas por pelo menos sete jornalistas. Siegle afirmou que um editor sênior defendeu Cohen e o jornal nada fez. Uma investigação só começou em 2021, quando a jornalista tornou o caso público pelo Twitter. E apenas em 2023 Cohen perdeu o cargo. O Guardian atribuiu sua saída a motivos de saúde e elogiou seu trabalho brilhante − mas não para as colegas. Para piorar a situação do jornal dirigido por duas mulheres, a revisão e as desculpas não foram espontâneas e sim motivadas por No Reino Unido, vitórias para mulheres jornalistas assediadas dentro e fora das redações uma reportagem do New York Times em 30 de maio − que respingou no Financial Times, também dirigido por uma mulher. Segundo o NYT, a repórter do FT Madison Marriage tinha fontes dispostas a contar toda a história, incluindo o motivo da saída de Cohen. Mas jornalistas da redação afirmaram que a editora-chefe, Roula Khalaf, engavetou a história sob o argumento de que não tinha o perfil do Financial Times. Quem então pegou a pauta foi o New York Times. Lucy Siegle foi uma das entrevistadas. O NYT relatou que a fama de apalpador do colunista era tão conhecida que as jornalistas usavam uma entrada diferente para um bar a fim de evitar cruzar com o colega. Na segunda-feira, ela falou novamente ao jornal americano após o e-mail do Guardian, dizendo-se aliviada. O Grupo Guardian informou que reclamações de assédio serão agora analisadas por terceiros, e não por integrantes da redação. Uma consultoria de cultura corporativa foi contratada para atuar como “ponto de contato independente” até setembro para quem desejar relatar outros casos. Nick Cohen não respondeu às acusações, mas sugeriu que os atos foram praticados quando era alcoólatra. Enquanto no Guardian a resposta demorou cinco anos, na Câmara dos Lordes levou poucos meses. Mas os dois casos têm algo em comum: a coragem de jornalistas sem medo de se exporem ou de mais perseguições. Poonan Joshi abriu uma reclamação no Comitê de Ética da casa em novembro, anexando um assustador conjunto de tweets agressivos e discriminatórios. Ela foi chamada de “pobre” e insignificante por Lord Ranger. Ele sugeriu que ela não teve boa educação e tachou-a de “presstitute”, xingamento usado na Índia contra jornalistas por membros do partido de Narendra Modi. Em uma conversa com o MediaTalks, Joshi encorajou outras mulheres a lutarem contra ataques e injustiças: “Venho de uma cultura onde o patriarcado está arraigado, onde as mulheres têm que trabalhar duplamente para serem ouvidas e progredirem. Não importa o status e a posição, ainda somos frequentemente vistas como ‘irrelevantes’, cujas opiniões e pontos de vista não importam e somos constantemente silenciadas. É especialmente difícil para uma jornalista, porque muitas vezes é nosso trabalho responsabilizar homens poderosos. Precisamos entender nossa força interior e confiar que não há nada a temer enquanto estivermos defendendo o que é certo e o que é justo.” Bom conselho. Lucy Siegle theguardian.com/PR Poonam Joshi https://twitter.com/PoonamJoshi__/photo
Edição 1.422 página 6 conitnuação - MediaTalks Jogada de marketing? − Defensor da livre expressão no Twitter, que rebatizou de X há duas semanas, Elon Musk anunciou sua solidariedade a usuários que sofram represálias de seus empregadores por causa de seus tuítes, prometendo pagar advogados para defendê-los – no que pode ser mais um lance de marketing do polêmico empresário. Em um post no sábado (5/8), ele disse: “Se você foi tratado injustamente por seu empregador por postar ou dar like em algo nesta plataforma, financiaremos sua defesa jurídica”. Knight Center − Estão abertas as inscrições do novo curso de jornalismo de dados do Knight Center, que vai ensinar aos participantes como melhorar suas técnicas de investigação automatizando o processo de coleta e atualização de estatísticas que mudam com frequência, como os da inflação, clima, desemprego ou crimes. O curso online Jornalismo de dados avançado: Ferramentas poderosas para reportagens e mapeamento de dados será de 21 de agosto a 17 de setembro, ministrado por um dos maiores especialistas em jornalismo de dados dos EUA, John Keefe, editor de dados meteorológicos The New York Times. As aulas do curso, que custa 95 dólares, ensinarão a criar e gerenciar conjuntos de dados para acompanhar qualquer tendência que se queira investigar, mediante a configuração de ferramentas online gratuitas, como Github Actions e Amazon Web Services. Velho Twitter − A aposentadoria do pássaro azul do Twitter, anunciada há duas semanas e concretizada no dia seguinte, deixou uma legião de fãs inconformados com a extinção de uma das marcas mais geniais do marketing contemporâneo. A palavra em inglês para o som emitido por um pássaro (tweet) deu origem ao nome da rede social e virou verbo para o ato de postar uma mensagem. Nenhuma outra rede conseguiu feito semelhante. Sem comentar a decisão de Elon Musk de aposentar a marca icônica, seu criador, Martin Grasser, fez uma série de postagens no agora X contando como chegou ao desenho atual. Guerras na mídia − Todas as guerras envolvem sofrimento, mas a forma como esse sofrimento aparece na imprensa dos EUA não é uniforme. Tomemos, por exemplo, a intervenção liderada pela Arábia Saudita no Iêmen, iniciada em março de 2015, e a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022. A atenção da mídia revela preconceitos que se relacionam menos com as consequências humanas dos conflitos do que com os Estados Unidos e seu papel e relacionamento com as partes envolvidas. Repórteres agredidos − A repressão do governo do Peru a manifestantes que participam de protestos contra a presidente Dina Boluarte está atingindo também jornalistas, com vários episódios de violência policial e detenções arbitrárias durante a cobertura. Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), pelo menos nove profissionais foram agredidos nas últimas duas semanas, enquanto muitos estão sendo impedidos pela polícia de cobrir os atos públicos sob o argumento de que não são sindicalizados. A animosidade contra a imprensa no Peru também é direcionada a profissionais reconhecidos por criticarem o governo. Na semana passada, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), emitiu uma resolução instando o Estado a adotar medidas para proteger o jornalista investigativo Gustavo Gorriti. Esta semana em MediaTalks Kevin Philips/Pixabay Vem aí o Especial Internacional MediaTalks Relações Públicas e a agenda ESG na era da Inteligência artificial O que já mudou, o que vai mudar e qual o papel dos profissionais de comunicação nesse novo mundo? Em comemoração ao seu aniversário de três anos, o MediaTalks produzirá uma edição especial internacional sobre como a IA está influenciando a atividade de relações públicas, tornando ainda mais estratégico o papel de comunicadores e agências como guardiões das marcas e catalisadores da agenda ESG em um momento de profunda transformação. Informações com Silvio Ribeiro, pelo e-mail [email protected] ou pelo whats 19-97120-6693.
Edição 1.422 página 7 AGRO n Vai ao ar nesta sexta-feira (11/9), a partir das 13h30, o Nosso Esporte é o Agro – Edição Rally dos Sertões. Com apresentação de Marusa Trevisan, a atração mostrará a presença massiva do agronegócio ao longo dos 3.800 km do percurso de 2023. A competição, que acontecerá de 11 a 19 de agosto, terá como tema Nosso Palco é o Brasil, com um roteiro concentrado no Nordeste brasileiro. Confira mais detalhes no site do Canal Rural. PELAS REDAÇÕES Canal Rural acompanhará Rally dos Sertões pela visão do agro n A Cargill abriu um processo seletivo em busca de um profissional para ocupar o cargo de analista de comunicação em São Paulo. A vaga é afirmativa para pessoas negras e dentre as qualificações necessárias estão curso superior completo em Comunicação, experiência em comunicação corporativa e produção de conteúdo para múltiplos canais, além de inglês avançado. O(A) profissional contratado(a) será responsável, entre outras atribuições, por gerir os canais de comunicação de marca, criar conteúdos para múltiplas plataformas, desenvolver campanhas e projetos, e dar suporte à gestão de pagamentos e budget da área. Marusa Trevisan Cargill abre vaga afirmativa para time de Comunicação E mais... n A Mundo Agro, editora com sede em Campinas responsável pela publicação das versões impressas e digitais de Avisite, Ovosite, Suisite e Pecsite, reforçou sua equipe com a chegada da repórter Stéfani Campos. Ela vinha atuando nos últimos anos em agências de comunicação, com passagens por Giracom e Carvalho Assessoria. n A Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor) promoverá em 23/8 mais um encontro exclusivo para associados. Nesta edição, a diretora Flávia Romanelli mediará um workshop sobre economia agro e indicadores de preços. O evento vai contar com as presenças de Alessandra da Paz e Nicole Rennó Castro, respectivamente assessora de imprensa e pesquisadora de macroeconomia do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Esalq/USP). Mais informações pelo contato@ redeagrojor.com.br. n O Grupo MF Rural, de Marília (SP), lançou o MF Cast, podcast que nasce com a proposta de contar histórias inspiradoras a partir de entrevistas com produtores e personalidades do setor agrícola. A apresentação é de Roberto Fabrizzi Lucas. Os programas estão disponíveis nos principais tocadores de podcast e no YouTube. n Os leilões noturnos do Canal Terraviva ganharam novo horário desde 7 de agosto: os remates começam às 20h, tanto na tevê quanto na internet, logo após o quadro Pecuária em Alta, que vai ao ar às 19h55. Stefani Campos Roberto Fabrizzi Lucas
Edição 1.422 página 8 Comunicação Corporativa n Ana Gabriela Dias Cardoso despediu-se em julho de sua segunda jornada na comunicação da Usiminas. Diretora corporativa de comunicação e responsabilidade social, ela ali esteve por sete anos, o mesmo tempo que trabalhou na empresa em sua primeira passagem, quando ocupou o cargo de gerente de comunicação. Ceará n Alana Medeiros está desde março na equipe da AD2M, como assessora de imprensa. Ex-TV Jangadeiro e Engaja Comunicação, ela foi anteriormente da TV O Otimista por pouco mais de dois anos e meio. Pernambuco n Mariana Araújo, ex-repórter do Jornal do Commercio e assessora da Euro Comunicação, deixou em julho a Vianews Hotwire, após um ano e quatro meses de casa, e começou como assessora na GBR Comunicação. Sempre atuando em Recife. Rio de Janeiro n Ana Cristina Madeira Nascimento fechou parceria com a Dupla Solução, de Célia Abend e Daniela Matta, para os projetos ESG da agência. Ana foi gerente do núcleo de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Rio (Firjan). n Fernanda Lambach é a nova articulista da newsletter Estratégia ESG, produzida e distribuída gratuitamente pela Alter Conteúdo. Especialista em relações institucionais e governamentais e baseada em Brasília, Fernanda tem espaço às quartas-feiras, somando-se ao time da News, que entrega, de segunda a sexta, às 9h, uma curadoria de notícias, artigos e informações relacionados à agenda ESG. Minas Gerais Ana Gabriela Dias Cardoso deixa a Usiminas Ana Gabriela Dias Cardoso Alana Medeiros Mariana Araújo Ana Cristina Madeira Nascimento u A newsletter conta ainda com as colunas de Kelly Lima, diretora executiva da agência; Gilberto Lima, consultor de comunicação em economia e sustentabilidade; Gabriela Anastácia, especialista em marketing de impacto social; e Eduardo Nunes, diretor de Conteúdo da Alter. u A Alter também renovou contrato com a Giz Brasil (Agência Alemã de Cooperação Internacional) até o fim de 2024. Vai apoiar o projeto PotencializEE, de cooperação Brasil-Alemanha, liderado pelo Ministério de Minas e Energia, executado pela Giz Brasil em parceria com o Senai, e financiado pela Nama Facilities. Com coordenação de Eduardo Nunes, o atendimento é liderado por Lia Ribeiro, com o apoio de Kalinka Iaquinto, Renata Mello, Kevin Albuquerque, Christian Costa, Bia Imperial e Brunno Motta. Endereços de e-mail com primeironome@alterconteudo. com.br. n Renata Busch, assessora de imprensa, despediu-se em julho da CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras), após um ano e meio de casa. Desde então assumiu a coordenação de mídia e eventos da World Animal Protection. Rio Grande do Sul n Daniela Cidade, ex-coordenadora de comunicação e representação institucional da Rede Marista, assumiu há algumas semanas a Gerência Executiva da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). Ela é também a atual diretora regional da Aberje no RS. Fernanda Lambach Renata Busch Daniela Cidade
Edição 1.422 página 9 conitnuação - Comunicação Corporativa São Paulo n Adriana Lutfi, gerente de relações públicas, deixou o Banco Next (banco digital do Bradesco), onde esteve por pouco mais de dois anos, até junho. Antes, foi executiva de comunicação de PicPay, Airbnb, Mercado Livre e Ideal. n Adriana Tornero está de volta ao mercado após um ano sabático. Jornalista com MBA em Comunicação Corporativa e pós- -graduação em Marketing Digital, ela foi coordenadora de Comunicação Externa e Assessoria de Imprensa da Fundação de Rotarianos de São Paulo por quase nove anos e passou anteriormente pelas agências Concept PR e Tamer, e pelo Gabinete de Comunicação Social do Governo Civil de Setúbal, em Portugal. Em busca de novas oportunidades profissionais, atende pelos adriana.tornero@ gmail.com e 11-98712-3851. n Amanda Jacinto, que estagiou até janeiro na Ideal, no atendimento da conta da Uber, foi contratada em junho como atendimento júnior pela FSB. n Anna Bella Bernardes, ex- -Museu da Pessoa e Museu da Imagem e do Som, começou em junho como executiva do Grupo Fala. Adriana Lutfi Adriana Tornero Amanda Jacinto Anna Bella Bernardes n Bruno Nogueira deixou a Loures em julho, após dez meses de casa, e foi para a Máquina CW no mesmo cargo de gerente de atendimento, para atuar na gestão dos times de mobility e fintech no atendimento à 99. n Danielle Mendonça, que atuou por cinco anos no UnitedHealth Group Brasil, passa a integrar o time da GBR como gerente de atendimento de contas como SulAmérica e Qualicorp. n Eduardo Laurindo de Oliveira começou em julho como analista de comunicação interna sênior na Loggi. Vem de uma jornada de dez meses na Zenvia, de Blumenau. n Fernando Irribarra, gerente de comunicação, despediu-se da RPMA em maio, após dois anos de jornada, e começou como especialista em comunicação e marketing na Infosys Brasil, organização de serviços de tecnologia de última geração, em que assumiu a comunicação interna e externa. Bruno Nogueira Danielle Mendonça Eduardo Laurindo de Oliveira Fernando Irribarra n Hadassah Zucoloto, ex-ADS e G&A, que atuou por um ano como consultora sênior na FleishmanHillard, até julho, transferiu-se para a Pros, contratada para o atendimento ao Boticário. n Izabelle Prado está de trabalho novo. Deixou a Edelman, após quase três anos de casa, e começou como consultora na RPMA, no atendimento de PR da thyssenkrupp. n Júlia Moraes, ex-estagiária da GBR Comunicação, que ficou por quase um ano e meio na Index Conectada, até abril, está agora como atendimento júnior na Integer/Outpromo. n Larissa Ribeiro, ex-CDN e FSB, que atuou por um ano e meio como executiva sênior na MSL, está de trabalho novo. Começou em maio como executiva sênior na Edelman. Hadassah Zucoloto Izabelle Prado Júlia Moraes Larissa Ribeiro
Edição 1.422 página 10 conitnuação - Comunicação Corporativa n Lorena Zanelatto despediu-se em maio da Ideal, onde atuava como executiva sênior para a Dasa, e em seguida integrou-se à equipe da Textual, contratada como assessora sênior para o atendimento à brMalls − Shopping Santa Cruz e Tekbond. n Marcus Vinícius Wosnes Bernardo, analista na BRSA – Branding and Sales, deixou a agência em março e após rápida passagem pela Comunicare começou em julho na LVBA Comunicação, no atendimento de Nokia, Associação NEO, Voith Paper, ABBI (Associação Brasileira de Bioinovação) e Dunlop Pneus. n Mariana Prático, analista pleno de comunicação e novos negócios, deixou a BRF, em que esteve por quase quatro anos, até julho, e na sequência iniciou nova jornada na Sodexo, como analista sênior. n Mauricio Pizani, analista sênior, deixou o Banco BS2, após dois anos e oito meses de casa, e assumiu em junho a Gerência de Comunicação e Marketing da Associação Brasileira do Alumínio – Abal. Ele também já esteve em JeffreyGroup, FleishmanHillard e Burson-Marsteller. n Nathalia Ferreira, executiva pleno, saiu da NR7 em maio, após um ano e nove meses de agência, e está desde então na mesma função na FSB Holding, como atendimento para a Amazon Brasil na F5. Lorena Zanelatto Marcus Vinícius Bernardo Mariana Prático Mauricio Pizani n Paula Angelo, coordenadora de atendimento, deixou a FSB Comunicação após quatro anos e meio e começou em junho como coordenadora de comunicação corporativa na Nestlé. Ela também já esteve em A4Holofote, Ideal e Giusti. n Renan Miret, diretor de PR para o cliente Meta/Facebook, deixou a Ideal em abril, após cinco anos de casa, e em maio começou na CDN Comunicação, como gerente sênior para a Samsung Brasil. Antes, passou por In Press Porter Novelli, Digital Trix e FSB Comunicação. n Sérgio Duran despediu-se da FSB e começou na BCW Brasil. Consultor sênior na FSB, de onde saiu em abril, foi para a BCW em junho como relações públicas. Foi anteriormente assessor parlamentar na Câmara dos Deputados e passou ainda por FleishmanHillard e Máquina CW. n Tayla Monteiro, gerente de marcas e produtos, que esteve recentemente em licença-maternidade, deixou a International Paper, onde atou por 12 anos e quatro meses, até junho, passou a atuar como franqueada Tip Top na região de Itu e Indaiatuba. n Thaís Santiago, ex-LLYC, deixou em março a Hill+Knowlton Strategies, onde era executiva sênior e esteve por dois anos e quatro meses, e em junho assumiu a gestão de eventos da Sword Security. n Vera Freire, diretora de comunicação, deixou a Prevent Senior, em que ficou por quase dois anos, até julho, e está atuando como freelancer. Ela foi por quase nove anos da comunicação da Prefeitura de São Paulo e por quase quatro anos da CDN. Nathalia Ferreira Paula Angelo Renan Miret Sérgio Duran Tayla Monteiro Thaís Santiago Vera Freire
Edição 1.422 página 11 conitnuação - Comunicação Corporativa Dança das contas n A DFreire Comunicação ampliou a carteira de clientes com a chegada da conta da Gic Brasil, especializada no segmento de automação para operação de chão de lojas. No atendimento, Marcela Lima e Élida Gonçalves ([email protected]), com direção de Debora Freire. Pelo mercado n A Prefácio, dirigida por Ana Luiza Purri e Celuta Utsch, com sede em Belo Horizonte, celebrou seus 30 anos de vida em 4/8, no rooftop do P7 Criativo, no centro da capital mineira. Estiveram presentes colaboradores, clientes e parceiros. n A Abradi marcou para esta quinta-feira (10/8), das 8h30 às 12h, o lançamento do Guia de Contratação de Comunicação Digital para Governos, no Brasília Shopping, dirigido a agentes públicos (secretários, assessores e analistas de comunicação e integrantes de Comissões Permanentes de Licitação) e fornecedores de Comunicação Digital para Governo (agências, produtoras e plataformas). E mais... n Sérgio Sister, jornalista e artista plástico, inaugura no sábado (19/8), das 11h às 17h, a exposição Pintura entre frestas e cavidades, na galeria Nara Roesler São Paulo (av. Europa, 655). Sérgio Sister Alessandro Bastos Festa da Prefácio EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação A chamada Inteligência Artificial (IA) veio para ficar. Fomentada gradativamente há anos por meio de diversas pesquisas tecnológicas, a IA ganhou contornos, evoluções e principalmente desdobramentos nos últimos tempos que nos fazem questionar: qual será o impacto dela no cotidiano futuro, e mais especificamente, na comunicação social? A Rede JP preparou uma reportagem especial sobre o tema. Tarcízio Silva, mestre em Comunicação e Cultura Contemporânea pela UFBA, doutorando em Ciências Humanas e Sociais na UFABC, onde estuda controvérsias multisetoriais na regulação de Inteligência Artificial, falou sobre o que esperar das tecnologias de IAs no futuro. “Os Sistemas algorítmicos que simulam IAs vão ganhar mais confiança epistêmica, ou seja, serão considerados mais certos do que especialistas humanos. Também haverá o fato de que recomendações de sistemas algorítmicos sejam alçadas à validade política ou até religiosa, e que sejam percebidos por grupos funcionais como precisos. Isso pode gerar vários impactos nocivos, por exemplo, sistemas algorítmicos redigindo leis, algo que já está sendo feito”, destaca o pesquisador. Acesse o link e leia a matéria completa. Tarcízio Silva O impacto da Inteligência Artificial na comunicação e na sociedade, hoje e amanhã
Edição 1.422 página 12 Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333 PRECIO SIDADES do Acervo ASSIS ÂNGELO Por Assis Ângelo O que separa a licenciosidade da pornografia e do sexo explícito? Em 2005, o diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa, falecido agora em julho, esteve em Berlim, Alemanha, apresentando a peça Guerra no Sertão. Baseada no livro Os Sertões, de Euclides da Cunha, na história adaptada por Corrêa aparecem personagens vivenciando o dia a dia da região de Canudos. E aí tem putaria, sexo e tal. Boa parte da imprensa alemã não gostou do que viu. O diário Bild, em matéria de página inteira, perguntou o que os problemas dos brasileiros têm a ver com orgias. O diretor da peça respondeu: “O desejo da orgia vive em cada cultura e em cada pessoa. O teatro pode contribuir para libertar esse desejo”. Disse mais: “Trata-se do ímpeto de liberdade das sociedades isoladas. Mas eu vejo isso só do ponto de vista político, econômico ou militar. Trata-se da libertação das origens humanas que isolamos em nós”. As tragédias marcam, comumente, os roteiros operísticos. Sempre foi assim, mas também foi assim no campo do erotismo, da safadeza. Wagner (1813-1883) usou e abusou de personagens eróticos na ópera Parsifal (1882). Mozart (1756-1791), em Don Giovanni (1787), não mede palavras pra pôr na boca de seus personagens. É um depravado, sexualmente incansável, o personagem título da obra. Seu fiel criado, Leporello, a certa altura diz: − Senhora, este é o catálogo das mulheres que o meu patrão amou... Na Itália, seiscentas e quarenta, na Alemanha, duzentas e trinta e uma, cem na França, noventa e uma na Turquia, mas na Espanha já são mil e três. Entre elas, camponesas, criadas, citadinas, condessas, baronesas, marquesas e princesas. Há mulheres de todas as classes, de todos os tipos e idades [...] Da loura costuma elogiar a gentileza, da morena a constância, da grisalha a doçura. No inverno prefere a gordinha, no verão a mais magrinha. A alta é majestosa, a pequena é encantadora. As velhas, conquista só pelo prazer de pôr na lista. A sua paixão predominante é pela jovem principiante. Não lhe interessa que seja rica, feia ou bela, pois desde que use saias, já se sabe o que ele faz… Licenciosidade na cultura popular (XXI) Verdi (1813-1901), o grande Verdi, também ocupou espaço no mundo operístico com a temática em pauta. Em Rigoletto, tem uma hora em que o personagem Duque de Mântua diz: “Esta ou aquela, para mim são todas iguais [...] as mulheres são volúveis como plumas ao vento, mudam de ideia e de pensamento”. E Carmen, hein? Georges Bizet, o autor, optou por uma tragédia. Muitas revistas em quadrinhos abordam narrativas operísticas e não operísticas no Brasil e mundo afora. Reproduções por Flor Maria e Anna da Hora HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR?
Edição 1.422 página 13 (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL Por Álvaro Bufarah (*) O meio radiofônico na Venezuela está sendo desmontado pelas ações do governo de Nicolás Maduro. A cada dia mais uma emissora de rádio fecha as portas e tira do ar sua programação. A última vítima do processo de silenciamento foi a Rádio Caracas, a emissora mais antiga do país, que encerrou suas atividades nas plataformas digitais. A Éxtasis 97.7 também parou de transmitir depois que uma ordem governamental determinou o fim de suas atividades. Só em 2022 foram registrados mais de 95 fechamentos de emissoras de rádio no país, o maior número de toda a história. Neste ano, os processos para calar as rádios continuam, uma vez que cinco emissoras foram fechadas nos primeiros seis meses do ano. Vale destacar que não foram só grandes emissoras que sofreram com o boicote e as pressões do governo. As pequenas também, já que muitas vezes são a última fronteira entre a prestação de serviços para os povoados e os desertos de informação que atendem ao perfil de governos totalitários. De acordo com o relatório Atlas do Silêncio, do Ipys Venezuela, os desertos de informação são áreas onde não há meios de comunicação suficientes para informar a população. Especialmente na Venezuela, o rádio é o principal meio de comunicação, com um grande alcance, pois mais da metade da população vive em áreas sem garantias de acesso a informações locais, nem nacionais. Há estados como o de Táchira, com 28 regiões consideradas desertos de informação, por exemplo. Outro fator importante neste momento é que o país vive o processo pré-eleitoral para as eleições presidenciais para o período de 2025 a 2031 e a oposição está em campanha para as primárias, que ocorrerão em 22 de outubro. Uma das justificativas para o fechamento das rádios é o vencimento das concessões, porém os processos legais acabam por não Estão silenciando o rádio venuzuelano avançar para empresas de comunicação que não sejam partidárias do governo Maduro. O órgão responsável por regular e supervisionar as telecomunicações do país é a Comissão Nacional de Telecomunicações da Venezuela (Conatel). A principal função dessa comissão é conceder as autorizações para o uso do espectro radioelétrico, considerado um bem público. Porém há um nítido propósito de silenciar as emissoras que de alguma forma não se alinham às posições do governo. A fórmula é simples: o órgão não responde aos pedidos de renovação das concessões. Assim, após o vencimento o governo pode determinar o encerramento a qualquer momento. Foi assim que, em 2019, a comissão tirou do ar a Rádio Caracas, alegando o vencimento da concessão para operar no país. A emissora buscou manter-se no ar por meio das transmissões no YouTube. Mas, depois destes anos de pressões, não conseguiu se manter mais em operação na web. Infelizmente, para uma emissora manter-se fora do dial em um país como a Venezuela é praticamente impossível, já que a maior parte da audiência não consegue acompanhar a mudança do espectro, de ondas para a rede, pois não há condições financeiras nem técnicas para a maior parte da população. A rádio Caracas pertencia ao grupo de televisão com o mesmo nome, que foi fechado em 2007. Com a situação econômica do país agravada nos últimos anos, a retirada do dial das emissoras reduz ainda mais a possiblidade de manter seus anunciantes, pois há uma grande perda de ouvintes. Dessa forma, as emissoras que ainda tentam manter sua programação via internet, mesmo que de forma precária, não têm garantias de que conseguirão sobreviver por muito tempo. Para finalizar, os problemas das emissoras venezuelanas em praticamente todas as regiões do país são agravados pois há cortes prolongados de energia que complicam ainda mais a condições de emissão e recepção. Enfim, só sobrevive quem tem algum alinhamento com o governo, no mais o rádio está sendo sufocado silenciosamente pelo governo de Nicolás Maduro. Este texto contou com informações do Centro Knight e de veículos de comunicação venezuelanos. Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
Edição 1.422 página 14 AUTO Patrocínio n Ana Paula Machado está de volta à cobertura do setor automotivo. Após um ano e meio integrando a equipe do portal O Especialista, site do Banco Safra com conteúdo sobre investimentos, negócios e economia, ela deixou a publicação e assumiu uma vaga de repórter na Automotive Business. Com mais de 20 anos de experiência na cobertura econômica, em especial do mercado de automóveis, teve passagens por Gazeta Mercantil, Brasil Econômico, O Globo, AutoData e Valor Econômico. O novo contato dela é anapaula@ portalab.com.br. n O Grupo Volkswagen anunciou na última semana uma série de mudanças nas áreas de Comunicação de Audi e Volkswagen no Brasil. Após cinco anos à frente da área de Comunicação e Marketing da Audi, Claudio Rawicz foi transferido para a Volkswagen, onde assume a partir da próxima segunda-feira (14/8) como gerente Executivo de Comunicação, reportando- -se à diretora de Comunicação e Sustentabilidade Silene Chiconini. u “Foi um privilégio poder liderar as áreas de Marketing e Comunicação de uma marca tão progressiva e apaixonante como a Audi”, destaca Rawicz, que antes passou por Renault, CNH Industrial, FPT e Fiat. “Estou muito feliz com os novos desafios na Volkswagen do Brasil e sinto-me honrado em fazer parte de uma marca que há 70 anos é parte integrante da vida dos brasileiros”. u Ele entrará no lugar de Fernando Campoi, que após 14 anos integrando o time de Comunicação da fabricante assumirá novos desafios dentro do Grupo Volkswagen. O comunicado encaminhado à imprensa não informa se esse novo desafio será no Brasil ou no exterior, mas a mudança definitiva deve acontecer nas próximas semanas, uma vez que até setembro deverá ocorrer a transição de atividades entre os dois executivos. u Para a vaga de Rawicz na Audi foi promovido Gerold Pillekamp, até então gerente sênior de Produto. Engenheiro com especialização em Vendas e Marketing, o executivo começou sua carreira na própria Audi em 2008, como estagiário de Marketing do Produto, área em que se desenvolveu até assumir a gerência, em 2015. Em 2016 foi transferido para a matriz da empresa na Alemanha, onde atuou na área de Desenvolvimento de Produto, retornando ao Brasil em 2019, já em sua função atual. u “Estou muito entusiasmado com este novo desafio dentro da Audi do Brasil. A área foi conduzida de forma brilhante nos últimos anos e espero seguir neste caminho de fortalecimento da marca junto aos colegas de imprensa, parceiros, clientes e concessionários”. PELO MERCADO Dança das cadeiras: Claudio Rawicz vai para a Volkswagen, Fernando Campoi terá nova função no Grupo VW e Gerold Pillekamp assume a comunicação da Audi Claudio Rawicz Fernando Campoi Silene Chiconini Gerold Pillekamp E mais... n Rafaela Cartolano começou no time de Comunicação da GWM Brasil. Ela assumiu em 7/8 como analista de Relações Públicas na equipe do diretor de Comunicação Zeca Chaves. Formada em Jornalismo pelo Centro Universitário de Volta Redonda, começou a carreira no setor em 2019, como estagiária de Comunicação e Imprensa da Volkswagen Caminhões e Ônibus, na época atuando na fábrica da marca em Resende. Após sua formatura, foi promovida e desde janeiro de 2021 vinha trabalhando na sede da empresa em São Paulo, de onde se desligou após quatro anos e meio para assumir esse novo desafio. u “Ser escolhida para integrar o time de PR da GWM é um reconhecimento da minha dedicação para me tornar a profissional que sou hoje”, comemora Rafaela. É a chance de fazer parte da história de uma nova empresa, que chega no Brasil de olho no amanhã. Todo novo desafio é uma oportunidade de aprendizado e crescimento, e é isso que eu espero conquistar junto com a GWM”. u Ela atende pelos rafaela.car [email protected] e 24-99906-4091. PELAS REDAÇÕES Ana Paula Machado acerta com a Automotive Business Rafaela Cartolano Ana Paula Machado
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