Jornalistas&Cia 1422

Edição 1.422 página 6 conitnuação - MediaTalks Jogada de marketing? − Defensor da livre expressão no Twitter, que rebatizou de X há duas semanas, Elon Musk anunciou sua solidariedade a usuários que sofram represálias de seus empregadores por causa de seus tuítes, prometendo pagar advogados para defendê-los – no que pode ser mais um lance de marketing do polêmico empresário. Em um post no sábado (5/8), ele disse: “Se você foi tratado injustamente por seu empregador por postar ou dar like em algo nesta plataforma, financiaremos sua defesa jurídica”. Knight Center − Estão abertas as inscrições do novo curso de jornalismo de dados do Knight Center, que vai ensinar aos participantes como melhorar suas técnicas de investigação automatizando o processo de coleta e atualização de estatísticas que mudam com frequência, como os da inflação, clima, desemprego ou crimes. O curso online Jornalismo de dados avançado: Ferramentas poderosas para reportagens e mapeamento de dados será de 21 de agosto a 17 de setembro, ministrado por um dos maiores especialistas em jornalismo de dados dos EUA, John Keefe, editor de dados meteorológicos The New York Times. As aulas do curso, que custa 95 dólares, ensinarão a criar e gerenciar conjuntos de dados para acompanhar qualquer tendência que se queira investigar, mediante a configuração de ferramentas online gratuitas, como Github Actions e Amazon Web Services. Velho Twitter − A aposentadoria do pássaro azul do Twitter, anunciada há duas semanas e concretizada no dia seguinte, deixou uma legião de fãs inconformados com a extinção de uma das marcas mais geniais do marketing contemporâneo. A palavra em inglês para o som emitido por um pássaro (tweet) deu origem ao nome da rede social e virou verbo para o ato de postar uma mensagem. Nenhuma outra rede conseguiu feito semelhante. Sem comentar a decisão de Elon Musk de aposentar a marca icônica, seu criador, Martin Grasser, fez uma série de postagens no agora X contando como chegou ao desenho atual. Guerras na mídia − Todas as guerras envolvem sofrimento, mas a forma como esse sofrimento aparece na imprensa dos EUA não é uniforme. Tomemos, por exemplo, a intervenção liderada pela Arábia Saudita no Iêmen, iniciada em março de 2015, e a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022. A atenção da mídia revela preconceitos que se relacionam menos com as consequências humanas dos conflitos do que com os Estados Unidos e seu papel e relacionamento com as partes envolvidas. Repórteres agredidos − A repressão do governo do Peru a manifestantes que participam de protestos contra a presidente Dina Boluarte está atingindo também jornalistas, com vários episódios de violência policial e detenções arbitrárias durante a cobertura. Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), pelo menos nove profissionais foram agredidos nas últimas duas semanas, enquanto muitos estão sendo impedidos pela polícia de cobrir os atos públicos sob o argumento de que não são sindicalizados. A animosidade contra a imprensa no Peru também é direcionada a profissionais reconhecidos por criticarem o governo. Na semana passada, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), emitiu uma resolução instando o Estado a adotar medidas para proteger o jornalista investigativo Gustavo Gorriti. Esta semana em MediaTalks Kevin Philips/Pixabay Vem aí o Especial Internacional MediaTalks Relações Públicas e a agenda ESG na era da Inteligência artificial O que já mudou, o que vai mudar e qual o papel dos profissionais de comunicação nesse novo mundo? Em comemoração ao seu aniversário de três anos, o MediaTalks produzirá uma edição especial internacional sobre como a IA está influenciando a atividade de relações públicas, tornando ainda mais estratégico o papel de comunicadores e agências como guardiões das marcas e catalisadores da agenda ESG em um momento de profunda transformação. Informações com Silvio Ribeiro, pelo e-mail [email protected] ou pelo whats 19-97120-6693.

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