Edição 1.425 página 26 conitnuação - Brasília n Ingrid Silveira foi nomeada nova secretária executiva da Coordenação da Rede Cerrado, entidade que defende o bioma, seus povos e comunidades tradicionais. Ela sucede a antropóloga Kátia Favilla, que liderou a organização desde 2018. Ingrid assume o posto no momento em que a entidade trabalha nos preparativos para o X Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, marcado para de 13 a 16/9, em Brasília. u Graduada em Jornalismo pelo IESB, com pós-graduação em Sustentabilidade, com ênfase em organizações, negócios e meio ambiente, atua também como coordenadora de Comunicação na Fundação Pró-Natureza (Funatura). Para ela, o desafio primordial é elevar a defesa do Cerrado ao foco das atenções da sociedade brasileira, parlamento e governos, reconhecendo a importância vital do bioma e suas comunidades para a sociobiodiversidade. E mais... n Está em análise na Câmara o PL 1970/23, que define diretrizes para a cobertura jornalística de casos de suicídio e de tentativas de suicídio, com o objetivo de desencorajar a prática e evitar sua glamurização. O texto, de autoria do deputado Fábio Macedo (Podemos-MA), altera a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio (Lei 13.819/19). Como justificativa, o parlamentar afirma ter se inspirado no Manual para Profissionais da Mídia da Organização Mundial de Saúde. u Pela proposta, ao divulgar informações sobre os casos, os veículos deverão: informar sobre o serviço telefônico CVV; utilizar informações confirmadas por órgãos públicos ou por organismos internacionais governamentais; não divulgar imagens da vítima, da cena do suicídio ou da tentativa, nem dados sobre o método empregado; não divulgar cartas de despedida e de outros materiais de autoria do suicida; enfatizar o sofrimento vivenciado pela família da vítima e pelos sobreviventes; e descrever as lesões Ingrid Silveira é a nova secretária executiva da Rede Cerrado e as sequelas provocadas por tentativas de suicídio não fatais. O descumprimento das diretrizes sujeitará os veículos a multa de 20 a 100 salários mínimos, que poderá ser duplicada em caso de reincidência. A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde; de Comunicação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. n Geremias dos Santos, presidente da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias, criticou o atraso do governo Lula em alterar o decreto que regulamenta o setor desde 1998. A queixa foi apresentada em audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em 22 de agosto. “Esse decreto tem sido um empecilho para a nossa sobrevivência”, ressaltou Santos. A principal reivindicação do setor é mudar o atual limite geográfico, que restringe a cobertura dessas emissoras a um raio igual ou inferior a mil metros a partir da antena transmissora. As rádios comunitárias também querem permissão para anúncio de publicidade local, hoje proibida. n Vicente Nunes, correspondente do Correio Braziliense em Lisboa, está produzindo uma série de matérias intitulada A real de Portugal, com o objetivo de tentar desmistificar “a ideia de que Portugal é o Eldorado”. Segundo o jornalista, muitos romantizam a ideia de mudar de um país para o outro achando que tudo será maravilhoso, quando a realidade é dura. “Muitas pessoas estão caindo no conto do vigário de youtubers e influencers que vendem facilidades e mascaram o que de fato acontece. É preciso ter planejamento”, diz ele. Confira a última reportagem. n Foi lançado em 29/8, no Museu da República, em Brasília, O que vi dos presidentes: Fatos e versões, livro póstumo da ex-comentarista da GloboNews Cristiana Lôbo. Depois de sua morte prematura, em 2021, o livro foi finalizado pela jornalista Diana Fernandes em parceria com Murilo Lôbo, viúvo de Cristiana. Desde a redemocratização, Cristiana foi uma das poucas profissionais que acompanharam de perto os presidentes que passaram pelo Planalto, com seus temperamentos distintos, que moldaram os respectivos governos. O livro está à venda na Amazon. n A partir do dia 18/9, serão veiculadas e distribuídas pela EBC 238 horas de conteúdo audiovisual produzido nas cinco regiões brasileiras, formando uma programação variada e diversificada, voltada para os públicos infantil, juvenil e adulto. As 46 séries documentais, 15 de animação e 14 de ficção foram financiadas pelo Fundo Setorial do Audiovisual na Chamada Pública BRDE/FSA Prodav – TVs Públicas. Para terem acesso ao conteúdo, as televisões do campo público deverão formalizar a adesão à Chamada Pública, por meio da Central de Atendimento da EBC. A iniciativa foi viabilizada este ano por uma parceria entre o MinC, a Ancine e a empresa pública de Comunicação. Agenda-DF n Em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Correio Braziliense realiza nesta quinta- -feira (31/8) a terceira edição do CB Fórum Agro 4.0, voltado ao agronegócio. A partir das 14h30, o evento discutirá a importância da adoção de tecnologias no setor, além de apresentar iniciativas para promover a agricultura familiar. O fórum será realizado no auditório do jornal, com transmissão dos painéis ao vivo pelas redes sociais. O painel vai mostrar projetos inovadores escolhidos para receber suporte da ABDI. Ingrid Silveira
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