Edição 1.432 página 16 Lenita Violato Rudhiery Fernandes Centro-Oeste Brasília n Luiz Carlos Braga, apresentador e editor-chefe do Repórter Brasil, foi demitido da EBC na semana passada, pouco depois de vir novamente à tona sua participação no Podcast 61, em novembro de 2022, em que negou a existência da ditadura, elogiou o ex-presidente Bolsonaro e criticou a eleição do presidente Lula. u Sobre o episódio, Hélio Doyle, presidente da EBC, deu a seguinte declaração ao Brasil de Fato: “Eu não vivo alheio ao mundo. Estive com o ministro Pimenta, ele estava muito contrariado e pediu para eu resolver a situação da melhor maneira. Me disse; ‘resolva a situação’”. u Braga trabalhou na EBC durante o governo Bolsonaro, entre 2020 e 2022. Em julho deste ano, foi recontratado pela empresa pública para o cargo de editor-chefe e, em agosto, passou a apresentar o Repórter Brasil, na Brasil, transmitido diariamente, às 19 horas. Ele dividia a bancada com Maria Paula Sato. Ela permanecerá na empresa, mas realocada em outro projeto. Nesta nova passagem, Braga foi contratado por meio de sua empresa, a Luiz Carlos Braga, Comunicações Ltda. Antes, trabalhou por quase três décadas na TV Globo e na Record. Luiz Carlos Braga, apoiador de Bolsonaro, deixa a EBC Luiz Carlos Braga n O jornalista e escritor José Rezende Jr. desempenha um papel fundamental na comunicação do governo federal. Ele é o coordenador da equipe que escreve os discursos e notas públicas do presidente Lula, no Planalto do Planalto. A elaboração dos textos é feita de forma coletiva, mas é Rezende quem capta o tom exato que Lula quer transmitir em seus pronunciamentos. u Essa prática foi também exercida sobre a proposta que o Brasil redigiu para ser votada no Conselho de Segurança da ONU, adiada para esta quarta-feira (18/10). O teor do texto elaborado objetiva chamar a atenção do mundo para a necessidade, principalmente, de se aplicar um corredor humanitário para salvar civis na guerra entre Israel e Hamas. u Foi de responsabilidade de Rezende, inclusive, juntamente com o assessor especial da Presidência Celso Amorim e o chanceler Mauro Vieira, o texto de abertura da Assembleia Geral da ONU, proferido pelo presidente Lula em setembro. u Ex-repórter especial de O Globo, Jornal do Brasil, IstoÉ e Correio Braziliense, Rezende fez parte da equipe de discursos de Lula entre 2006 e 2010. Ganhador do Prêmio Jabuti, na categoria Contos e Crônicas, por seu segundo livro Eu perguntei pro velho se ele queria morrer (Editora 7Letras), é também autor de Os Vivos e os mortos, A cidade inexistente e Fábula Urbana. E mais... n O repórter de Política Vinícius Nunes produziu para o BlogdoNoblat, no Metrópoles, o minidocumentário 8 minutos da CPMI do Golpe. Ele coletou informações dos últimos dois meses sobre os trabalhos do colegiado, que se encerram esta semana. n Lenita Violato é desde fevereiro chefe do Núcleo de Divulgação Institucional no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ela está na instituição desde março de 2020, e atuou anteriormente como secretária de comunicação e assessora de imprensa. n Rudhiery Fernandes é o novo social media da Gálago Sistema de Automação. Antes, trabalhou na PressFut e no Guia HBR. José Rezende Jr. e a responsabilidade de captar a alma de Lula Rezende Jr. e Lula Reprodução/Instagram/@joserezendejr)
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