Jornalistas&Cia 1433

Edição 1.433 página 7 conitnuação - Comunicação Corporativa Guido Gaona n A BCW anunciou na última semana a promoção de seu executivo Guido Gaona, de VP a presidente da América Latina. Também anunciou a contratação de Michelle Hutton como diretora global de clientes e crescimento, e Kristine Boyden como CEO da BCW Americas. E a nomeação de Scott Wilson, anteriormente presidente para a Europa e África, a CEO da BCW EMEA, consolidando a presença da agência em Europa, Oriente Médio e África. u Nessa nova posição, Gaona, que já ocupou posições de liderança no grupo também em México, Argentina e Colômbia, será responsável por todos os negócios e talentos da BCW na América Latina, incluindo o Grupo BCW Brasil, que compreende a BCW Brasil e a Máquina CW. Gaona também fará parte do Comitê Executivo da BCW. u Sobre as mudanças, diz Corey duBrowa, CEO Global da BCW: “A promessa que fazemos é servir como um parceiro em todos os sentidos, desde estratégia, gerenciamento de reputação e compromisso dos funcionários até desafios regulatórios”. Internacional BCW anuncia novo presidente para a América Latina atitude que fere a democracia é de extrema importância. Embora não exista uma solução única, as organizações podem contribuir para a criação de um ambiente mais saudável, promovendo valores democráticos e com responsabilidade em suas práticas e comunicações. Os gestores devem liderar pelo exemplo e fortalecer uma cultura de respeito e acolhimento. A empresa deve priorizar a transparência e a ética nos negócios, respeitando as leis e normas que constituem uma sociedade civil democrática e confiável, além de promover valores fundamentais, como diversidade, equidade e inclusão, garantindo que diferentes perspectivas sejam consideradas e que a tomada de decisões seja mais representativa da sociedade. J&Cia – Para finalizar, onde você acha que a comunicação corporativa está indo muito bem e onde ela precisa avançar e vencer desafios? Malu – Estamos indo superbem em estabelecer um posicionamento cada vez mais arrojado e consultivo dentro das organizações. Essa evolução da nossa área tem sido muito proeminente, possibilitando que estejamos nas conversas e envolvidos nos planejamentos estratégicos que estão guiando as companhias e os mercados em novas direções. A integração das áreas e disciplinas também é um ponto de destaque, uma vez que a gente vê obstáculos e muros cada vez menores. A tal comunicação integrada, que é falada há tantas décadas de modo teórico, finalmente tem acontecido pra valer. É maravilhoso vermos isso acontecendo. A participação ativa dos colaboradores na comunicação também tem sido cada vez mais valorizada, permitindo que suas vozes contribuam para contar a história da empresa e promover sua cultura. No que precisamos avançar, entendo que temos muita oportunidade em realmente nos estabelecermos como early adopters de novas tecnologias e tendências. Ainda há resistência para uso de novas tecnologias, embora, na realidade, elas sejam projetadas para nos ajudar naquilo que são melhores, assim como as pessoas devem focar nas ações mais humanas e estratégicas. Percebo que muitas vezes somos porta-vozes dessas novidades dentro das organizações e nos fóruns em que participamos, mas investimos muito tempo em discussões teóricas e muito pouco em adoção. Precisamos ser mais ágeis nesse sentido, com menos certezas e mais provocações, estimulando ambientes de experimentação em que liderança é muito mais uma questão de atitude do que de cargo. Também precisamos estar mais abertos a aprender, desaprender e reaprender de novo. Repensar nossa forma de trabalhar à luz da evolução das empresas e da sociedade. Sem esquecer do básico e da nossa essência, que é sermos humanos. Aliás, sempre acreditei no poder impulsionador que existe na combinação de comunicação afetiva, efetiva e cada vez mais tecnológica. É o que o futuro espera de nós – a começar já.

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