Edição 1.439 - 6 a 12 de dezembro de 2023 n Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (4/12) no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein − Campus Cecília e Abram Szajman, em São Paulo, foram homenageados os jornalistas e publicações mais votados no Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2023. Após os dois turnos de votação, Paula Felix, repórter de Saúde da Veja, foi eleita a +Admirada Jornalista de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2023. u “Só tenho a agradecer. É incrível ser jornalista e cobrir a área de saúde”, declarou Paula. “Agradeço o suporte da minha família, principalmente meus pais, que me ajudaram na empreitada de sair de Maceió e vir para São Paulo realizar meu sonho. Quero agradecer também a meus colegas incríveis, não estaria aqui se não fossem vocês, em especial minha amiga, comadre e mentora Fabiana Cambricoli, que me ensinou tudo”. u Além dela, a iniciativa promovida pelo Hospital Israelita Albert Einstein com o apoio deste Jornalistas&Cia, e que neste ano chegou à terceira edição, homenageou outros 38 jornalistas e 29 publicações, em 17 categorias, duas delas dedicadas exclusivamente ao Jornalismo Científico. u Débora Pratali, diretora de Comunicação Institucional do Einstein, valorizou o trabalho da imprensa de levar informação de qualidade e com responsabilidade para a população: “Precisamos estimular cada vez mais a cobertura de ciência e saúde no Brasil. A cobertura desse setor deve ser intensificada e ganhar mais destaque. A pandemia de Covid-19 nos mostrou ainda mais o valor do debate em saúde. E o que fez e faz a boa e a má informação. Nós Paula Felix vence o Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2023 Paula Felix Débora Pratali precisamos ajudar a conscientizar a população de forma contínua, enquanto as águas nos parecem mais calmas. Continuaremos na empreitada de apoiá-los e também criar iniciativas próprias”. u Diretor de Jornalistas&Cia, Eduardo Ribeiro destacou a relevância do colégio eleitoral da premiação, formado majoritariamente por jornalistas e profissionais de comunicação: “Não pode haver para um profissional reconhecimento maior do que este que vem de seus próprios pares, daqueles que conhecem como ninguém o ofício, como é o caso do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar. Queria reiterar a nossa satisfação em realizar esse prêmio com o Einstein, uma organização tão admirada por todos nós no Brasil”. u Primeira colocada em 2022, Cláudia Collucci, da Folha de S.Paulo, foi novamente destaque nesta edição, com a segunda colocação geral e com o troféu de +Admirada Jornalista na Região Sudeste. Também repetindo o ótimo desempenho do ano passado, Carolina Marcelino, do Check-Up da Notícia, levou novamente o troféu pelo terceiro lugar. Completaram os TOP 5 Adriana Farias, de Fapesp e Portal Terra, em quarto lugar, e Vinicius Lisboa, da EBC, na quinta posição. u Nas categorias regionais, além de Cláudia Collucci, foram premiadas Paula Laboissière (Centro-Oeste), Thais Borges (Nordeste), Daniela Branches (Norte) e Larissa Roso (Sul). Nas outras duas categorias dedicadas a jornalistas, Drauzio Varella foi eleito o +Admirado Colunista e Luiza Caires, editora de Ciências do Jornal da USP, a +Admirada Jornalista Especializada em Ciência. u Entre as publicações, os prêmios foram entregues para Agência Brasil (Agência de Notícias), BBC News Brasil (Canal Digital), DrauzioCast (Podcast), Saúde em Foco/CBN (Programa de Rádio), Fantástico (Programa de TV), Portal Drauzio Varella (Site), Pesquisa Fapesp (Veículo Especializado em Jornalismo Científico), Folha de S.Paulo (Veículo Impresso) e Superinteressante (Veículo Impresso Especializado). u Confira a relação completa de homenageados na edição especial de Jornalistas&Cia. A íntegra da cerimônia está no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube. u Confira fotos da festa a partir da pág. 2. Crédito das fotos: Jurandir Santana/ Jornalistas&Cia Eduardo Ribeiro
Edição 1.439 página 2 Debora Pratali (Einstein) e Eduardo Ribeiro (Jornalista&Cia) durante abertura da cerimônia Fátima Turci e Carlos Tramontina repetiram a dobradinha como Mestres de Cerimônia da premiação Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein Claudio Lottenberg, presidente do Conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein Debora Pratali, Thais Camargo e Anderson Moço, da equipe de Comunicação do Einstein Cesar Candido (VivaBem/UOL) e Thais Camargo
Edição 1.439 página 3 Anderson Moço ao lado da equipe do podcast Ciência Suja Maria Tereza Gomes (podcast Mulheres de 50) e Thais Camargo Dylan Araújo (Ciência no Rádio/EBC) e Anderson Moço Eurípedes Alcântara e Thais Manarini (Estadão), ao lado de Debora Pratali Karina Toledo (Agência Fapesp) e Thais Camargo Anderson Moço e Theo Ruprecht (Ciência Suja) Paulo Paixão (Band Amazonas) e Debora Pratali
Edição 1.439 página 4 Beatriz Castro (TV Globo) e Anderson Moço Cinthya Leite (Jornal do Commercio) e Thais Camargo Debora Pratali e Juliana Contaifer (Metrópoles) Ligia Formenti (JOTA) e Anderson Moço Fabiana Cambricoli (Estadão) e Anderson Moço Silvia Lisboa (Fronteira) e Anderson Moço Taise Spolti (VivaBem UOL) e Thais Camargo
Edição 1.439 página 5 Debora Pratali, Adriana Moreira (Estadão) e Sidney Klajner Debora Pratali, Ana Lourenço (Estadão) e Sidney Klajner Sidney Klajner, Barbara Paludeti (VivaBem/ UOL) e Debora Pratali Sidney Klajner, Beth Koike (Valor Econômico) e Debora Pratali Sidney Klajner, Chloé Pinheiro (Veja Saúde/Ciência Suja) e Debora Pratali Sidney Klajner, Diogo Sponchiato (Veja Saúde) e Debora Pratali
Edição 1.439 página 6 Sidney Klajner, Juliana Kunc Dantas (Movimento InFINITO) e Debora Pratali Sidney Klajner, Lucia Helena de Oliveira (VivaBem/UOL) e Debora Pratali Sidney Klajner, Natalia Cuminale (Futuro da Saúde) e Debora Pratali Sidney Klajner, Silvia Haidar (Folha de S.Paulo) e Debora Pratali Sidney Klajner, Simone Blanes (Veja) e Debora Pratali Sidney Klajner, Tabita Said (Jornal da USP) e Debora Pratali Sidney Klajner, Tâmara Freire (EBC) e Debora Pratali
Edição 1.439 página 7 Sidney Klajner, Thaís Manarini (Estadão/ Ciência Suja) e Debora Pratali Victoria Damasceno e Roberto Dias (Folha de S.Paulo) e Dr. Cláudio Lottenberg Juliana Nunes (Agência Brasil) e Antônio Barra Torres, Diretor Presidente da Anvisa Claudia Regina Laselva, Diretora da Unidade Hospitalar Morumbi do Einstein e Mariana Varella (Portal Drauzio Varella) Dr. Alexandre Fioranelli, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS e Bruno Vaiano (Superinteressante) Fabricio Marques (Revista Pesquisa Fapesp) e Dr. Guilherme Ary Plonski, diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP e membro do comitê de pesquisa e inovação do hospital Albert Einstein Flávia Marreiro (BBC News) e Vanessa Teich, diretora de Economia da Saúde do Eisntein
Edição 1.439 página 8 Jefferson Peixoto (Portal Drauzio Varella) e Guilherme Schettino, diretor Superintendente do Cuidado Premium e Responsabilidade Social Luis Fernando Correia (Saúde em Foco/ CBN) e Henrique Neves, diretor Geral da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein Dr. Drauzio Varella entra ao vivo para receber prêmio de +Admirado Colunista Luiza Caires (Jornal da USP) e Luiz Vicente Rizzo, diretor Superintendente de Pesquisa Daniela Branches (Globo Amazonas) e Rodrigo Demarch, diretor Executivo de Inovação Paula Laboissière (EBC) e Hisham Mohamad Hamida, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Cláudia Collucci (Folha de S.Paulo) e Henrique Neves
Edição 1.439 página 9 Larissa Roso (Zero Hora) e Fabiana Rolla, diretora Médica do Hospital Municipal Vila Santa Catarina Vinicius Lisboa (EBC) e Luciana Borges, diretora do Cuidado Público do Eisntein Adriana Farias (FAPESP/Terra) e Miguel Cendoroglo Neto, diretor Médico de Serviços Hospitalares e Prática Médica Antônio Farias e Adriana Farias Dulce Pereira de Brito, gerente Médica de Bem-estar do Einstein e Carolina Marcelino (Check-UP da Notícia) Claudia Collucci e Eliezer Silva, diretor do Sistema de Saúde do Einstein Paula Felix e Dr. Sidney Klijner
Edição 1.439 página 10 Daniela Branches e Paulo Paixão Alice Ribeiro e Eduardo Ribeiro Thais Manarini, Diogo Sponchiato, Chloé Pinheiro e Silvia Lisboa Alessandra Muro, Flávia Cola e Vinicius Ribeiro Rosa Vanzella,, Flávia Cola, Fabiana Guedes e Estefânia Basso
Edição 1.439 página 11 Luiza Caires, Mariana Varella e Juliana Kunc Dantas Dylan Araujo, apresentador do Ciência no Rádio, Juliana Nunes, Camila Maciel, coordenadora da Agência Brasil em São Paulo, Tâmara Freire, Vinicius Lisboa e Paula Laboissière Juliana Contaifer Taise Spolti
Edição 1.439 página 12 O álbum completo com as fotos da cerimônia do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar está disponível para livre utilização neste link. Crédito: Jurandir Santana/Jornalistas&Cia
Edição 1.439 página 13 Últimas n A Record TV afastou Márcio Santos, diretor de Recursos Humanos da emissora, de suas funções na empresa. O profissional foi acusado de assédio sexual pelo jornalista Elian Matte, editor da equipe de Roberto Cabrini. A Igreja Universal também afastou Santos de suas funções como voluntário na instituição religiosa, pois “não permite a presença de funcionários ou voluntários investigados pela polícia”. A Polícia Civil investiga o caso. u O caso em questão foi revelado pela revista piauí. O assédio de Márcio Santos a Elian Matte inclui mensagens de cunho sexual e perguntas sobre a vida pessoal do repórter em reuniões de trabalho. Matte fez Boletim de Ocorrência e anexou prints de conversas com o diretor de RH. u Por causa do assédio, o jornalista começou a ter depressão e crises de ansiedade, e foi diagnosticado com burnout. Ele chegou a denunciar o assédio à Presidência da Record, mas não obteve resposta. Em um último contato, foi orientado a fazer um Boletim de Ocorrência, “esquecer o ocorrido e focar no trabalho”. Procurado pela piauí, o diretor de RH disse que tudo foi uma grande “brincadeira” e que é vítima de mentiras. n Em decisão mais drástica, a emissora demitiu na última semana o diretor de Jornalismo da Record News Thiago Feitosa. No cargo desde 2020, o profissional foi desligado após denúncias da ex-apresentadora do canal Rhiza Castro. u Em outubro, Rhiza revelou que saiu da emissora depois de sofrer episódios constantes de assédio sexual. Ela também informou que abriu um processo trabalhisAcusações de assédio sexual levam Record a afastar um diretor e a demitir outro E Luiz Carlos Azenha processa emissora por assédio moral Santos (esq.) e Matte Instagram | Revista Piauí
Edição 1.439 página 14 n O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou a Jovem Pan e a ex-comentarista da emissora Cristina Graeml a pagarem uma indenização de R$ 25 mil ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin por danos morais. Em 2022, Graeml chamou o ministro de “bandido”. u Durante um dos programas da Jovem Pan, transmitido tanto na TV como no YouTube em outubro do ano passado, Graeml disse que Zanin “é tão bandido quanto os clientes que defende”, referindo-se ao período em que ele foi advogado do atual presidente Lula. “Ganhou milhões do PT pra ficar visitando o Lula aqui em Curitiba na cadeia, fazendo companhia, bolando estratégias de defesa. Sofrido, né, coitadinho, apanhou tanto”. Considerada uma das vozes mais radicais da Jovem Pan, Graeml foi demitida no final de 2022. u Em primeira instância, a emissora foi condenada a pagar R$ 50 mil a Zanin. A Jovem Pan argumentou que o comentário de Graeml tratava-se apenas de liberdade de expressão e que discutiu, de forma crítica, a composição do Supremo Tribunal Federal caso Lula fosse eleito. Mas para Zanin, o comentário ultrapassou o limite da liberdade de expressão e foi ofensivo ao seu nome. Em segunda instância, a condenação foi mantida, mas a indenização caiu para R$ 25 mil. Além disso, o ministro conseguiu liminar para retirar do ar o vídeo com o comentário de Graeml. u O desembargador José Carlos Ferreira Alves, relator do caso, negou o pedido de recurso da Jovem Pan e alegou que a comentarista “praticou ato ilícito e extrapolou o regular exercício do direito de expressão e de informação”. ta contra a Record e outro contra o assediador. u Segundo a comunicadora, além de convites para jantares, o diretor tirava fotos dela enquanto trabalhava e ela as recebia por mensagens acompanhadas de elogios a sua beleza. Em janeiro, dois dias após Rhiza denunciar o caso ao RH da emissora, ela foi demitida. u De acordo com o F5, da Folha. S Paulo, a Record optou pela demissão de Feitosa não só pela condenação em primeira instância em um dos processos movidos por Rhiza, mas também por uma ação criminal em que ele pagou R$ 26 mil após fechar um acordo de transação penal com o Ministério Público de São Paulo. Nele, Feitosa responsabiliza-se pelo crime, porém paga um valor para arquivar o processo. u Ao F5, Rhiza Castro declarou estar aliviada com o desligamento de seu agressor: “Sensação de justiça sendo feita. Só quem passou por este tipo de violência consegue entender a dor”. u Também contatado para se pronunciar sobre o caso, Thiago enviou ao F5 a seguinte nota através de seu advogado Flávio Goldberg: “O inquérito policial está arquivado sem qualquer tipo de condenação ou culpa e correu em segredo de Justiça. Qualquer manifestação contrária a essa é criminosa”. n O jornalista Luiz Carlos Azenha entrou na Justiça contra a Record TV e está pedindo indenização de R$ 2,6 milhões por assédio moral. As partes envolvidas no processo ainda terão uma audiência de conciliação para tentar um acordo. u Na ação, Azenha alega que a emissora usou de manobra para reduzir seu salário, sob a justificativa de mudanças no modelo de contratação. Além disso, o jornalista, que foi demitido no final de 2022, declarou que perdeu espaço por ser crítico ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que era apoiado por Edir Macedo, dono da Record. u Azenha trabalhou em diversos veículos da imprensa brasileira. Foi correspondente da antiga Rede Manchete nos Estados Unidos. Trabalhou também em SBT e Globo. Chegou à Record em 2008, onde fez reportagens marcantes. Em 2013, venceu o Prêmio Esso de Jornalismo em Telejornalismo com uma série sobre histórias de crianças e seus pais torturados na ditadura militar. Rhiza Castro Thiago Feitosa Linkedin Reprodução Record News Luiz Carlos Azenha TV PUC/YouTube Jovem Pan é condenada a indenizar Cristiano Zanin por chamá-lo de bandido Cristiano Zanin Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil conitnuação - Últimas Padre Landell de Moura Assine aqui o abaixo assinado pleiteando a inclusão do nome dele no Bulevar do Rádio, que a Prefeitura de São Paulo está construindo na região da Av. Paulista
Edição 1.439 página 15 n A Justiça do Paraná determinou que g1, RPC e Plural retirem do ar reportagens sobre a delação premiada envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano, e o ex-deputado Plauto Miró, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão também proíbe que os veículos publiquem novas reportagens sobre o assunto. u As matérias em questão tratam da delação do empresário Vicente Malucelli, que fechou acordo de colaboração com o Ministério Público do Paraná para falar sobre a licitação da TV Icaraí, da qual é um dos responsáveis, para a produção de conteúdo da TV Assembleia. u Na decisão, a juíza Giani Maria Moreschi entendeu que a divulgação de detalhes do caso poderia causar danos ao processo, que corre em segredo de justiça: “O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese”, disse a magistrada. Moreschi negou que a decisão seja algum tipo de censura e reiterou que a medida é temporária, até o levantamento do sigilo do processo. A decisão é de primeira instância e pode ser revista caso haja recurso. n O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) concordou com um pedido feito pela TV Gazeta de Alagoas, emissora do ex-presidente Fernando Collor de Mello, para que a Globo seja obrigada a renovar o vínculo com a empresa, que termina em 31 de dezembro. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5. u A Globo informou em outubro que não renovaria o contrato de afiliação com a TV Gazeta depois de quase 50 anos de parceria, devido aos casos de corrupção envolvendo a emissora nos últimos anos. Collor, inclusive, foi condenado em julho deste ano pelo Supremo Tribunal Federal a oito anos de prisão pelo uso da TV Gazeta em esquema de propina. u A TV Gazeta, porém, entrou com pedido na Justiça para que a Globo seja obrigada a renovar o vínculo com a empresa de Alagoas por mais cinco anos, até 2028. Os motivos seriam que, sem o aporte da Globo, a TV Gazeta iria à falência, e não conseguiria cumprir acordos de pagamentos de dívidas. Além disso, a emissora alagoana declarou que, caso o contrato não seja renovado, haverá demissões em massa e mais de 200 cargos de trabalho, do total de 279 da empresa, serão extintos. Vale lembrar que a TV Gazeta, que acumula problemas financeiros e diversas dívidas, está em recuperação judicial desde 2019. u O MP-AL concordou com os argumentos da TV Gazeta e considerou o pedido procedente. Para o MP, o ideal seria que a Globo renovasse o contrato por mais três anos, até 2026. A Globo já havia encaminhado acordo para uma nova afiliada em Alagoas, o grupo Asa Branca, que já é parceira da emissora carioca em Caruaru (PE). Justiça determina retirada de reportagens sobre delação envolvendo a Assembleia Legislativa do Paraná Josette Leprevost/Alep MP-AL concorda com pedido judicial que obriga Globo a renovar com TV de Collor Fernando Collor Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Pingos nos is − n No Álbum de Fotos da cerimônia de premiação dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, publicado em J&Cia 1.438, identificamos erroneamente uma das fotos na página 21. Quem está ao lado de Mariana Iwakura, da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, é Paulo Gratão, repórter da mesma publicação, e não Guilherme Melo, editor de texto da versão televisiva da PEGN. conitnuação - Últimas
Edição 1.439 página 16 Nacionais n O Projor − Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo lançou em 5/12, com apoio da Google News Initiative, o Codesinfo − Fundo de Inovação Contra a Desinformação Online, um programa para incentivar e viabilizar o desenvolvimento de soluções inovadoras, propostas por organizações jornalísticas, e que contribuam para a redução dos efeitos da desinformação online no Brasil. u Os projetos contemplados terão acesso a mentores especializados e poderão receber apoio financeiro de até 100 mil reais. As inscrições poderão ser feitas por veículos jornalísticos legalmente constituídos, com sede no Brasil e listados no Atlas da Notícia, o censo do Projor que mapeia a presença do jornalismo local no Brasil. Os veículos poderão participar individualmente ou em colaboração com outras organizações jornalísticas, coletivos de jornalistas, desenvolvedores e pesquisadores. u As inscrições podem ser feitas até 29 de janeiro de 2024 pelo site do Codesinfo. Na inscrição, os veículos devem descrever seu projeto, informar como ele irá contribuir para o enfrentamento da desinformação online no Brasil, apresentar um cronograma de execução em sete meses, orçamento básico para o projeto e um plano de compartilhamento dos resultados do projeto com o ecossistema jornalístico do Brasil. u Para Sérgio Lüdtke, presidente do Projor, essa é uma das novidades importantes do Codesinfo: “Queremos incentivar o compartilhamento de resultados com a comunidade de jornalistas, pesquisadores da comunicação e organizações de notícias de modo a promover um ambiente de maior colaboração e diversidade de modelos de combate à desinformação no País”. u Marco Túlio Pires, líder do Google News Lab no Brasil, diz que “o combate à desinformação online é um desafio que precisa ser enfrentado de forma multissetorial, com a união de esforços entre empresas de tecnologia, Terceiro Setor, governos e as empresas jornalísticas. O Codesinfo dá mais um passo nessa direção, estimulando a troca de conhecimento e o fortalecimento do ecossistema brasileiro de informações online”. u O regulamento, FAQ, formulário de inscrições, pontos de contato e mais informações sobre o programa estão disponíveis no site do Codesinfo. n O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou em 29/11 uma tese que responsabilizará veículos de comunicação por declarações de entrevistados que imputem falsamente crime a terceiros. u A tese, elaborada pelo ministro Alexandre de Moraes, incorpora sugestões de mudanças de Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Segundo o tribunal, será cabível somente em casos de “indícios concretos de falsidade” da imputação e quando o veículo deixar de observar o “dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”. u O texto afirma que a proteção a liberdade de imprensa veda qualquer censura prévia, mas permite a responsabilização em caso de informações comprovadamente “injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais”. Os conteúdos que se encaixarem nos critérios poderão ser removidos. u Em nota conjunta, entidades como Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) demonstraram preocupação que a ação contribua com o assédio judicial. E alertaram para a importância de ouvir jornalistas, veículos e organizações de defesa da liberdade de imprensa durante a definição da tese. n A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou em 29/11 um pedido de indenização das filhas do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra para a família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, assassinado em 1971. Um dos mais cruéis torturadores da ditadura militar, Ustra morreu em 2015, e as filhas dele herdaram o processo. u Em 2018, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) havia anulado a sentença argumentando que o caso tinha prescrito, mas ele foi retomado em 2023. No julgamento, o relator Marco Buzzi entendeu que a decisão do TJ-SP deveria ser anulada e analisada mais uma vez. Para Buzzi, a Lei da Anistia, “apesar de conceder anistia criminal aos envolvidos em atos ilícitos durante o regime militar, não versa sobre pedidos indenizatórios”, e considerou os crimes de Ustra como crimes contra a humanidade, e, portanto, a reparação a familiares de vítimas não prescreveria. u Já a ministra Isabel Gallotti, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal, argumentou que o processo deveria ser extinto porque ações judiciais por danos morais causados por agentes públicos devem ser ajuizadas contra o Estado. No fim, o pedido de indenização foi negado por três votos a dois. u O jornalista Luiz Eduardo Merlino, militante do Partido Operário Comunista, foi preso em 15 de julho de 1971. Levado à sede do DOI-Codi, em São Paulo, foi torturado por 24 horas e assassinado quatro dias depois. Na época, alegou-se que ele tinha morrido após ser atropelado em uma tentativa de fuga. Porém, segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a morte ocorreu após a tortura, da qual participaram, além de Ustra, os policiais civis Aparecido Laertes Calandra e Dirceu Gravina. Os três foram denunciados por homicídio pelo MPF. Projor lança fundo de inovação para combater a desinformação online Com apoio da Google News Initiative, fundo vai contemplar projetos inovadores de organizações jornalísticas com até 100 mil reais e suporte de mentores especializados STF aprova tese que responsabiliza veículos por falas de entrevistados STJ nega indenização da família de Ustra à de jornalista assassinado na ditadura Merlino e Ustra CartaCapital
Edição 1.439 página 17 De Londres, Luciana Gurgel Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço. A COP28 parecia uma grande oportunidade para o Brasil dar a um mundo assustado com as mudanças climáticas e com a crise da biodiversidade um recado diferente do que foi transmitido sob a administração de Jair Bolsonaro, durante a qual o desmatamento disparou e os conflitos em terras indígenas ocuparam as manchetes − mas não foi o que aconteceu. No quarto dia da cúpula, o País ganhou da ONG Climate Action Network o troféu Fossil of The Day. O Brasil não foi o único agraciado com o “antiprêmio”. Um dia antes, o troféu foi para a Nova Zelândia, pelo retrocesso em suas políticas climáticas, para os EUA e Japão, veteranos no Fossil of The Day, que também ganharam na COP27. Junto com o Brasil, subiu ao pódio a África do Sul. O troféu foi um reflexo da perplexidade com que a imprensa mundial recebeu a decisão do Brasil de afiliar-se à Opep+, o grupo de observadores da Organização de Países Produtores de Petróleo. Certa ou errada pela ótica da política, da economia ou da diplomacia, a decisão foi um desastre para a reputação do Brasil. E simbolizou a atmosfera que vem marcando esta COP28: pragmatismo, e não idealismo. O jornal britânico The Guardian, entusiasta do presidente Lula, escreveu que “quaisquer pretensões que ele pudesse ter de uma liderança climática mais ampla no corte de combustíveis fósseis foram enfraquecidas quando seu ministro da Energia, Alexandre Silveira, escolheu a abertura da maior conferência ambiental do planeta como o momento para anunciar que o Brasil planeja alinhar-se mais estreitamente com o maior cartel petrolífero do mundo”. O tom foi o mesmo na imprensa de outros países, inclusive na do Brasil, e dá motivos para reflexão sobre estratégias para comunicar o que não necesBrasil na COP28: prêmio Fóssil do Dia e o momento certo para anunciar más notícias sariamente será bem recebido, mas não tem como ser evitado. Seria a COP28 o melhor lugar para anunciar a adesão, mesmo sendo ela justificável para os interesses nacionais? Lula continua tendo um capital de imagem imenso no mundo. Talvez por isso, a reação do Guardian e de outros jornais tenha sido de decepção, já que a primeira COP com o presidente empossado no cargo, ao lado de Marina Silva e Sônia Guajajara como ministras de Estado, criou a expectativa de uma participação triunfal. A lição é que esse capital não foi suficiente para neutralizar as preocupações de um movimento de comunicação que parece ter sido mal calculado. O jogo é complexo, com muitas variáveis. Uma cobertura negativa não significa perda de financiamentos ou de assento em fóruns climáticos. No entanto, a pergunta é: precisava anunciar agora? O Brasil não é o único criticado na COP28. Correspondentes que estão fazendo análises sobre a conferência da ONU para o MediaTalks, comentando a participação − ou a não participação − de seus países (para uma edição especial que circulará na semana que vem) relatam histórias parecidas. Em Suécia, EUA, Itália, Argentina e Reino Unido, a cúpula em Dubai serve como motivo para a imprensa expor as fragilidades de suas políticas ambientais. O arroubo negacionista do sultão da COP28 Mas nada se compara aos donos da casa. No domingo, o jornal The Guardian revelou declarações inacreditáveis do criticado presidente da COP28, o sultão Ahmed al Jaber, em um arroubo de negacionismo climático. Dialogando em um debate com Mary Robinson, ex-ministra da Irlanda, referência em mudanças climáticas, ele disse não haver evidências científicas sobre o efeito da redução de combustíveis fósseis sobre o aquecimento global. E pediu que alguém mostrasse como reduzir preservando o desenvolvimento econômico, sem fazer as pessoas voltarem à era das cavernas. Choveram críticas, e até a ONU divulgou um comunicado listando os motivos pelos quais o aquecimento global está associado aos combustíveis fósseis − discretamente, sem se referir ao comentário do líder que ela aceitou para presidir o encontro apesar de seu cargo de CEO de empresa petrolífera. No dia seguinte, ele teve que voltar atrás, e disse, como sempre, que as palavras foram tiradas do contexto. Mas é outro episódio a lembrar aos comunicadores e aos líderes de organizações: não é apenas o que se fala. É como, com quem e principalmente quando se fala. Acompanhe diariamente em MediaTalks notícias e análises sobre a Conferência do Clima da ONU. Ativistas da ONG Engajamundo recebem em Dubai o prêmio Fóssil do Dia Ahmed al Jaber
Edição 1.439 página 18 conitnuação - MediaTalks Parceiro: Apoio: De Londres e de São Paulo, notícias, ideias e tendências em jornalismo, informação, desinformação e plataformas digitais Oferecimento (MediaTalks Partner): Ansiedade climática − Enquanto corporações e líderes globais que participam da COP28 em Dubai ainda não assumiram os compromissos esperados para resolver a crise da biodiversidade e do aquecimento global, a ansiedade climática cresce no mundo – e mais ainda entre pessoas que falam português, revelou uma pesquisa no Google Trends sobre buscas relacionadas ao tema nos últimos cinco anos. A empresa de buscas revelou em uma pesquisa para o projeto BBC 100 Women que as buscas no idioma subiram muito mais do que em outras línguas nos dez primeiros meses de 2023 em comparação com o mesmo período de 2017: nada menos do que 73 vezes. Em inglês, o aumento foi de 27 vezes. O Google não detalhou o gênero ou idade de quem fez as buscas, mas outras pesquisas mostram que mulheres e o público jovem adulto são os que mais se preocupam com os efeitos das mudanças do clima. Desaparecida − A jornalista Minnie Chan, uma experiente profissional que trabalha há 18 anos no principal jornal em língua inglesa de Hong Kong, está inacessível há quase um mês, desde que viajou para a China no final de outubro para cobrir um fórum de segurança internacional, levantando sérias preocupações sobre por que estaria desaparecida sem dar notícias. Chan Man Li, conhecida como Minnie Chan, foi a Pequim para acompanhar o Fórum Xiangshan, um evento de três dias que terminou em 31 de outubro, para o South China Morning Post. Mas não retornou a Hong Kong e está incomunicável desde então. O jornal, que pertence à empresa chinesa de e-commerce Alibaba, respondeu ao alegado desaparecimento de Chan afirmando que o jornalista está “de férias”, segundo a Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, na sigla em inglês). Aldeia na COP − A história da recriação de uma gruta sagrada para os povos do Alto Xingu, que teve suas inscrições em pedra destruídas em 2018, será contada durante a COP28 por um de seus principais protagonistas: o fotógrafo e cineasta indígena Piratá Waurá, que vive na aldeia Topepaweke, em Mato Grosso. Ele se apresentará no Resilience Hub, espaço da conferência do clima dedicado a mostrar como a criatividade pode ajudar na resiliência das comunidades ameaçadas, junto com Thiago Jesus, produtor cultural e pesquisador da ONG People’s Palace Projects (PPP). Piratá, que também atua como professor local do povo Waujá, estará na COP28 como parte do time de acadêmicos e experts em clima levados pela Queen Mary University of London, onde a ONG está baseada. Cobertura da COP − Quase quatro mil jornalistas de todo o mundo estão entre os mais de 70 mil participantes credenciados para acompanhar a COP28, conferência do clima da ONU, aberta em Dubai em 30/11, um evento midiático comparado a poucos. Mas o número de profissionais de imprensa de alguma forma envolvidos com a conferência é difícil de calcular, pois nem todos viajaram para o encontro. Há desde jornalistas independentes, que não têm condições de arcar com os custos da viagem, aos que trabalharam nas redações produzindo e editando reportagens, fazendo coberturas paralelas e comentando os acontecimentos. Há ainda jornalistas que participam da conferência como observadores e como assessores de comunicação de governos e de organizações governamentais, tornando o centro de imprensa da COP28 uma das maiores redações do mundo até 12 de dezembro, quando as luzes se apagarem. Prêmio da ONU − O jornalista e ex-refugiado somali Abdullahi Mire, de 36 anos, foi anunciado vencedor do Prêmio Nansen, concedido anualmente pelo Acnur (Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), em reconhecimento a uma iniciativa em prol da literatura que resultou na distribuição de 100 mil livros a crianças refugiadas no Quênia. O prêmio da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) é atribuído a indivíduos, grupos e organizações que protegem refugiados, migrantes internos e pessoas apátridas. Em 2022, a vencedora foi Angela Merkel, ex-chanceler da Alemanha. Mire cresceu no acampamento de refugiados de Dadaab, no Quênia. Ele foi reassentado na Noruega, mas retornou à comunidade onde passou a maior parte de sua vida, atuando como jornalista e criando o Refugee Youth Education Hub. Esta semana em MediaTalks Piratá Wuará
Edição 1.439 página 19 Comunicação Corporativa n Em mais uma edição marcada por quebras de recordes, tanto no número de trabalhos inscritos e organizações participantes quanto na presença de mais de 350 profissionais de Comunicação na cerimônia de premiação, o anunciou nessa terça-feira (5/12), em concorrida cerimônia no Hotel Renaissance, em São Paulo, os vencedores de sua sétima edição. No total, foram distribuídos 43 troféus para organizações empresariais e públicas, grandes agências e agências-butique. u Com quatro troféus, incluindo os de Organização Empresarial e Pública do Ano e Case do Ano na vertical de Organizações Empresariais, a Gerdau foi um dos destaques do ano. Nas premiações destinadas às agências, a RPMA foi eleita Grande Agência do Ano, e também faturou os troféus nas categorias Mídia Corporativa e Pesquisa de Comunicação, enquanto a Agência Lema foi escolhida Agência-Butique do Ano, além de ter vencido na categoria Projeto Especial. O Troféu Destaque do Ano, concedido pelo Conselho Deliberativo do Grupo Empresarial de Comunicação (Gecom), que leva em consideração o desempenho geral na premiação, foi entregue à agência PROS. u Um dos momentos marcantes do evento foi a entrega do Troféu Jatobá Decio Paes Manso de Contribuição à Comunicação Corporativa e ao PR à Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) pelo conjunto de iniciativas em prol da atividade, desde a sua fundação, em 1967. O prêmio especial, criado em 2022 e este ano batizado com o nome de um dos idealizadores do Prêmio Jatobá PR e fundador do Gecom, Decio Paes Manso, tem o objetivo de homenagear personalidades e instituições que tenham contribuído com a atividade ao longo da jornada. Recorde de participações n A edição 2023 do Prêmio Jatobá PR bateu novo recorde tanto em número de inscrições quanto na quantidade de organizações participantes. No total, a premiação registrou 309 inscrições, contra 272 em 2022 – crescimento de quase 14%; e a participação de 118 organizações, contra 68 no ano anterior – aumento de 73,5%. Os trabalhos foram analisados por uma Comissão integrada por 65 jurados e dessa avaliação saíram os finalistas às 31 categorias, distribuídas pelas três verticais: Grandes Agências, Agências-Butique e Organizações Empresariais e Públicas, incluindo a categoria PR Internacional, aberta a todos os participantes. u Confira no Portal dos Jornalistas a relação completa dos vencedores do Prêmio Jatobá PR 2023. Em edição histórica, Jatobá PR 2023 anuncia vencedores Equilíbrio entre os vencedores, muita emoção e intensa confraternização foram a tônica da noite de premiação
Edição 1.439 página 20 Comunicação Corporativa Minas Gerais n Ericka Sanny Oliveira, que esteve até setembro na MRV, tendo anteriormente atuado também no Instituto MRV, num total de cinco anos e meio, começou em outubro na função de coordenadora de marketing da Áquila Consultoria em Gestão. Rio de Janeiro n Lívia Diniz, gerente de comunicação interna, deixou a YDUCS, em que ficou por três anos e sete meses, até setembro. Em suas jornadas anteriores, esteve em Planin (seis anos), Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (um ano e oito meses) e Bolsa de Mulher (pouco mais de três anos). n Rayssa Dias, que estava há um ano na Frst Falconi, começou em outubro na Eletrobras, na função de analista de comunicação. Rio Grande do Sul n Denise Marques, ex-Braskem, assumiu em outubro o cargo de coordenadora de marketing da Cinex Inovação e Emoção, em Bento Gonçalves. n A in.Pacto acaba de anunciar um movimento que poderá colocá-la entre os cinco ou seis maiores grupos de comunicação do País. Além de assumirem 100% do controle da empresa, após três anos do processo de M&A, os atuais gestores Klécio Santos (CEO) e Vitor Fortes (CFO) anunciam a incorporação de cinco empresas ao negócio e projetam para 2024 uma receita de R$ 100 milhões. u Fundada Informe décadas atrás por Alba Chacon e Rebeca Scutrat, a agência ganhou esse novo nome, que também será o nome da holding, quando as sócias originais afastaram-se do negócio, abrindo caminho para a nova gestão. u A transferência em definitivo do controle da empresa para os atuais gestores chega acompanhada da transformação da in.Pacto em uma holding de comunicação integrada por seis empresas, cinco delas incorporadas agora ao negócio: a agência de PR Santafé Ideias, com 30 anos de mercado, sediada em Brasília; a agência de propaganda Euro, sediada em Porto Alegre; a produtora de audiovisual Movie App; a Listening, especializada em pesquisas e análise de dados; e um hub dedicado a live marketing e eventos chamado Sta.live. Os detalhes financeiros dessas transações, no entanto, não foram revelados, por estarem mantidos sob contratos de confidencialidade. u Vinda de uma crise de reputação que a levou a perder importantes negócios no seu principal mercado – a capital federal –, foi com Klecio e Vitor que a empresa se reergueu, mudando inclusive o nome, e pode novamente retomar o fôlego e voltar a crescer, inclusive fora de Brasília, caso da conta de comunicação digital do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e no setor privado. in.Pacto, de Brasília, faz aquisições e transforma-se em holding de comunicação Grupo incorpora a Santafé Ideias e a Euro e projeta receita de R$ 100 milhões em 2024 Klécio Santos Vitor Fortes Ericka Sanny Oliveira Lívia Diniz Rayssa Dias Denise Marques
Edição 1.439 página 21 conitnuação - Comunicação Corporativa n Silvia Ruiz está de cargo novo na CDN. Foi promovida de head de Inovação e Estratégia a vice-presidente executiva da agência, onde está desde 2015. Com isso, acrescentou às funções atuais o relacionamento estratégico com os principais clientes e com o Omnicom PR Group, vertical da Omnicom que controla a CDN, para extrair oportunidades de novos negócios e sinergia com as demais agências da holding. E mais... n Alice Morais, consultora sênior, deixou a Danthi em outubro, após dois anos de casa, e começou em novembro na GBR Comunicação, como assessora de imprensa. Ela também passou pela CDN, em duas ocasiões, e pela LLYC. n Ana Carolina Teixeira, atendimento sênior, despediu-se da Engaje! Comunicação, em que esteve por três anos e nove meses, até agosto, e integrou-se ao time de especialistas da LVBA. n Antônia Futuro, especialista sênior, despediu-se da Anunciattho Comunicação, onde atuou por um ano e quatro meses, e está agora como assessora de imprensa na Deni Bloch. São Paulo Silvia Ruiz assume a Vice-Presidência Executiva da CDN Silvia Ruiz Alice Morais Ana Carolina Teixeira Antônia Futuro n Bruna Leone Romancini começou como relações públicas na Serasa Experien. Chega após passagem de dois anos e três meses como analista sênior no Banco Original, parte no Picpay. n Cris Costa, que atuou como gerente de projetos digitais na CDI, onde esteve por um ano e meio, até agosto, foi para a Tino Comunicação, como coordenadora de projetos. Ela também já foi diretora de Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria Municipal de Segurança Urbana. n Esabela Cruz, diretora de gestão inclusiva, deixou o Carrefour, onde esteve por um ano e dois meses, até agosto. Ela atuou por igual período no Mercado Livre, onde também liderou a área de inclusão; e, antes, passou quase três anos e meio no UnitedHealth Group, como head de cultura, inclusão e diversidade. n Flávia Rezende, diretora de planejamento estratégico e reputação, despediu-se em novembro da FSB Holding, após quase seis anos de casa. Antes, ela ficou por seis anos e nove meses no Governo do Estado de São Paulo, em sua segunda passagem por lá, como gerente de comunicação digital da Secretaria de Educação. Esteve ainda na CDN. n Gabriele Pinho, que coordenou o marketing da Vianews por quase dois anos, até julho, transferiu-se logo depois para a Superplayer & Co, contratada como especialista em marketing. Ela também passou por Vereda Educação e Hotel Vila Rossa. n Gisele Ribeiro, ex-Insigth, que esteve por pouco mais de três anos na Intellimetri, começou em outubro como head de comunicação estratégica na Xertica. n Humberto Siqueira despediu- -se do Santander, após pouco mais de seis anos e meio na comunicação corporativa e institucional do banco. Antes, passou pela Weber Shadwick, como executivo de atendimento. Bruna Leone Romancini Cris Costa Esabela Cruz Flávia Rezende Gabriele Pinho Gisele Ribeiro Humberto Siqueira
Edição 1.439 página 22 conitnuação - Comunicação Corporativa n Louise Domingues, está de volta à Loures após cinco meses de intervalo, em que esteve como executiva da JeffreyGroup, agora como analista sênior. Foto, identificada n Milena Buosi deixou em agosto, após três anos de casa, a Natura&Co, onde ocupava o cargo de gerente sênior de DEI e Estratégias de Desenvolvimento Latam. E começou em novembro como gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão na Suzano. Antes, foi por 14 anos e meio da própria Natura, também liderando a área de Diversidade e Inclusão. n Pedro Fuini foi efetivado na Fundação Osesp na função de auxiliar de assessoria de comunicação, após estágio de sete meses na instituição. n Stefany Tangi, que está há pouco mais de cinco anos e meio na B3, tem cargo novo na organização. Foi promovida, de coordenadora a gerente de comunicação. n Vivian Zeni da Silva, ex-diretora de comunicação da Wunderman Thompson Brasil, que atuou por oito meses, até outubro, como gerente DE&I Latam na Adidas, foi para a Nestlé atuar nas áreas de branding e comunicação, na função de gerente. Dança das contas n A KR2 Comunicação passou a atender à Embalixo, empresa que produz sacos para lixo e que foi criada há 19 anos. A supervisão do trabalho será de Jéssi Kovatch, cofundadora da agência. n A Ink Comunicação celebra a conquista de três contas. Na área de tecnologia, passa a responder por atividades de marketing digital da Rimini Street – provedora global de produtos e serviços de software empresarial –, e da Levee, plataforma pioneira em inteligência artificial para a área de RH, com atuação na construção das marcas no ambiente digital. Para a Soldiers Nutrition, marca que atua no segmento de suplementos alimentares no modelo de venda online em plataforma própria, responderá pela área de relações com a imprensa. n A Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) anunciaram na última semana o lançamento do Guia de Compras de Serviços de Comunicação Corporativa, iniciativa que busca aprimorar e padronizar o processo de seleção de agências de comunicação corporativa. O guia abrange desde a importância de um briefing sólido até a transparência na avaliação e proporciona diretrizes para uma abordagem ética e eficiente. u Marcio Cavalieri, diretor de dados e parâmetros de mercado da Abracom, destaca o comprometimento da entidade em promover práticas éticas e transparentes no setor de comunicação corporativa: “Ao unirmos esforços com a ABA buscamos fornecer um recurso abrangente que beneficie tanto agências quanto anunciantes, elevando a qualidade e a eficiência nas parcerias”. u A publicação acaba oferecendo ao mercado um roteiro completo e detalhado do que considera uma concorrência ideal, em que todos têm as mesmas oportunidades e são tratados de forma atenciosa e igualitária. Entre as práticas recomendadas destacam-se: • Oferecer um briefing sólido, destacando sua importância como fonte crucial de informações sobre empresa, mercado, produtos, serviços, públicos-alvo, territórios da marca e valores. • Garantir transparência e igualdade de informações entre os concorrentes, com a apresentação simultânea do briefing a todas as agências, seguida por períodos iguais para transmissão individualizada, assegurando uma avaliação equitativa das competências por meio de portfólios e lideranças das empresas concorrentes. • Produzir uma RFP (Request for proposal) detalhada, abrangendo briefing, prazos (de duas a três semanas) e propostas técnica e comercial claras. • Transparência no processo de avaliação, desde as etapas iniciais até a avaliação das Louise Domingues Milena Buosi Pedro Fuini Stefany Tangi Vivian Zeni da Silva Amanda Lavor Flávia Mussalem Licença-maternidade n Amanda Lavor, diretora de Comunicação no Grupo FSB, em São Paulo, na organização desde agosto de 2013. n Flávia Mussalem, diretora de marketing de marca e produto no Quinto Andar, em São Paulo, na empresa desde julho de 2017. Pelas instituições Abracom e ABA lançam Guia de Compras de Serviços de Comunicação Corporativa
Edição 1.439 página 23 conitnuação - Comunicação Corporativa propostas técnica e comercial. • Avaliação das competências e do portfólio das agências, incluindo a solicitação de apresentação do portfólio de ofertas, clientes, segmentos atendidos e cases. • Garantir orçamento antes do início da concorrência, enfatizando negociações justas, que considerem estrutura de equipe, escopo de trabalho e investimento no serviço. • Adotar soluções éticas para situações como apropriação indevida de ideias, sugerindo a possibilidade de dividir o trabalho entre duas agências ou solicitar um orçamento para a ideia apresentada por outra agência. u Para Sandra Martinelli, CEO da ABA, promover as boas práticas que possam ser aplicadas no dia a dia dos profissionais é um dos caminhos para uma indústria de marketing e comunicação mais ética e responsável: “A ABA tem em sua missão, a liderança e articulação de uma agenda de transparência nas relações entre marcas e agentes do mercado, que contribuam para relacionamentos duradouros e de confiança. E nessa jornada, as parcerias com entidades do mercado, como a Abracom, são fundamentais para amplificar e fortalecer a promoção das melhores práticas e levar conteúdo agregador a esses líderes”. u O Guia está disponível para download neste link. Marcio Cavalieri Sandra Martinelli n A Nokia reunirá a imprensa para apresentar a visão da companhia sobre tendências da tecnologia. O tema do encontro será Explorando o real potencial da IA. Wilson Cardoso, diretor de Tecnologia para a América Latina, discutirá os rumos dessa tecnologia a partir da análise dos resultados do estudo Accelerating the adoption of telco AI to deliver autonomous networks, liderado pela Nokia em parceria com a consultoria Analysys Mason. u Será nesta quinta-feira (7/12), às 15h, online. Os interessados podem se inscrever com Ana Carolina Teixeira (ana.carolina@ lvba.com.br), na LVBA. O link da reunião será enviado depois de confirmada a participação. E mais... n O “pódio” da pesquisa PR Scope 2023 das marcas mais valorizadas por seus cases de comunicação no Brasil foram Gerdau e Itaú, empatados em 1º lugar; McDonalds, Nubank e Hospital Albert Einstein, empatados em 3º lugar; e Magalu e Netflix, empatados em 5º lugar. Pelo mercado Nokia convida a imprensa para explorar IA Por dentro da Comunicação Pública Este ano, a ABCPública tem muito o que comemorar. A associação, que completou sete anos em novembro, vem se consolidando como um espaço de reflexão, análise e debates sobre os desafios da área pública. Além de cursos, seminários e publicações, a ABCPública realizou este ano o II Congresso Brasileiro de Comunicação Pública, Cidadania em Informação, um sucesso de público e troca de conhecimento. Com mais de 300 associados, hoje a ABCPública está presente em 23 regionais. Os novos estados que contam com diretorias são o Amazonas e o Espírito Santo. No Amazonas, Acyane do Valle, chefe de Comunicação da Corregedoria-Geral de Justiça (Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas), será a responsável pelas atividades da associação: “Com muita honra, estou assumindo a Direção da Regional do Amazonas da Associação Brasileira de Comunicação Pública, reconhecendo a vital importância da comunicação pública para fortalecer os vínculos entre os profissionais da área e estimular o debate sobre esse tema”. No Espírito Santo, quem assume a diretoria da ABCPública é Denise Targueta, assessora de Comunicação da Prefeitura Municipal de Domingos Martins: “Apresentar a associação aos profissionais da área em instituições públicas do Estado é fundamental para que a comunicação a serviço da população seja feita com qualidade, seriedade e acessibilidade”. A ABCPública tem o objetivo de se organizar em todos os estados até o final de 2024. Para isso, falta implantar diretorias nos seguintes estados: Acre, Alagoas, Piauí e Roraima. Se você é comunicador(a) em uma dessas localidades e tem interesse em ajudar a organizar uma regional da ABCPública, entre em contato por meio do e-mail contato@ abcpublica.org.br. ABCPública chega a 23 regionais em 2023 Acyane do Valle Denise Targueta
Edição 1.439 página 24 A Escola do Legislativo da Câmara de Praia Grande (SP), em parceria com a Câmara de Cubatão e a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública), promoveu em 24 de novembro o curso Formando agentes públicos para o combate à desinformação. Servidores e assessores das duas Casas tiveram a oportunidade de conhecer o universo em torno das informações falsas e como ele impacta o cotidiano da administração pública. A capacitação foi conduzida pelo especialista Michel Carvalho, doutor em Ciências Humanas Sociais pela Universidade Federal do ABC (UFABC), mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor-adjunto da ABCPública em São Paulo. Carvalho esclareceu que desinformação e fake news não são sinônimos, sendo que desinformação engloba uma gama mais abrangente de termos e conceitos. “Notícia, que é o registro de um fato, não pode ser falsa; se é falsa, logo, não é notícia. Então, toda fake news é desinformação, mas nem toda desinformação é fake news”, pontuou. Entre os procedimentos que podem ser adotados para lidar com fake news que recaem sobre órgãos públicos, Carvalho ressaltou a importância de adotar uma linguagem acessível, com dados numéricos, documentos e imagens. Além disso, o especialista disse que é preciso esperar o momento certo para refutar o boato e buscar mobilizar os servidores públicos e a opinião pública. O diretor-adjunto da associação lembrou ainda que um dos princípios da comunicação pública, preconizados pela ABCPública, é o combate permanente à desinformação. Por dentro da Comunicação Pública DICAS A quem interessa que as informações públicas sejam tão difíceis? Com esse título, artigo de Patrícia Roedel, do Conselho Consultivo da ABCPública, questiona a dificuldade de entender as informações públicas no Brasil e aponta a importância do uso da Linguagem Simples para tornar as comunicações mais eficientes, facilitando a compreensão pelo cidadão. Leia aqui. Patrícia também integra o núcleo gestor do Linguagem Simples Lab, grupo da ABNT que normatiza a Linguagem Simples; a Rede Linguagem Simples Brasil; e a Plain Language Association International. Outra dica de artigo é o texto de Lucas Figueiredo, diretor da ABCPública na Bahia. Intitulado A importância da comunicação pública para a democracia, aponta a Comunicação Pública como uma ferramenta essencial para fortalecer a cidadania, contribuindo para uma sociedade mais engajada e participativa. Confira aqui. Lucas Figueredo é jornalista, pós-graduado em Comunicação Pública e Governamental, e autor do livro-reportagem Só por hoje – A luta dos dependentes químicos em reabilitação. Ipea abre inscrições para concurso As inscrições para o concurso público do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento, vão até 10 de janeiro, com vagas para a Comunicação Social. Confira aqui. Carta de Foz, dos secretários de Comunicação, reforça combate integrado às fake news Secretários de 21 estados firmaram no 3º Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Comunicação Social, em Foz do Iguaçu, o compromisso de criar mecanismos conjuntos para combater e prevenir a disseminação de notícias falsas. Saiba mais aqui. Combate à desinformação: diretor da ABCPública ministra curso para servidores públicos em Praia Grande (SP) Por Leonardo Cruz Tuitão do Daniel Por Daniel Pereira (daniel07pereira@ yahoo.com.br), especial para J&Cia (*) Batizado há 46 anos no Grupo Estado, Daniel Pereira passou por Rádio Bandeirantes, TV Record, coordenou a Comunicação do Governo de SP na ECO-92 e foi assessor de imprensa no Memorial da América Latina. Publicou em 2016 O esquife do caudilho e acaba de concluir O último réu. Ganhou o apelido ainda no berço da maternidade. O filho do Bodão cresceu e logo mostrou a quem “puxara”: era um bom jogador de bola, zagueiro marrudo e respeitado pela cara feia. Como o pai, também era um rapaz introvertido, não se enturmava com as meninas, o que lhe valia a imagem de misógino, embora não o fosse. Gostava mesmo era de vê-las na intimidade, às escondidas. Aquilo que os franceses chamam de voyer. Por causa disso acabou na delegacia, suspeito de ameaçar a Nina, sua vizinha. Mas ela mesma retirou a denúncia, argumentando que só fizera o que fez porque sentia-se desprezada por ele. Ainda bem, agora ele é só um bode expiatório, disse o delegado, encerrando o caso. O bode expiatório
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