Edição 1.439 página 24 A Escola do Legislativo da Câmara de Praia Grande (SP), em parceria com a Câmara de Cubatão e a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública), promoveu em 24 de novembro o curso Formando agentes públicos para o combate à desinformação. Servidores e assessores das duas Casas tiveram a oportunidade de conhecer o universo em torno das informações falsas e como ele impacta o cotidiano da administração pública. A capacitação foi conduzida pelo especialista Michel Carvalho, doutor em Ciências Humanas Sociais pela Universidade Federal do ABC (UFABC), mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor-adjunto da ABCPública em São Paulo. Carvalho esclareceu que desinformação e fake news não são sinônimos, sendo que desinformação engloba uma gama mais abrangente de termos e conceitos. “Notícia, que é o registro de um fato, não pode ser falsa; se é falsa, logo, não é notícia. Então, toda fake news é desinformação, mas nem toda desinformação é fake news”, pontuou. Entre os procedimentos que podem ser adotados para lidar com fake news que recaem sobre órgãos públicos, Carvalho ressaltou a importância de adotar uma linguagem acessível, com dados numéricos, documentos e imagens. Além disso, o especialista disse que é preciso esperar o momento certo para refutar o boato e buscar mobilizar os servidores públicos e a opinião pública. O diretor-adjunto da associação lembrou ainda que um dos princípios da comunicação pública, preconizados pela ABCPública, é o combate permanente à desinformação. Por dentro da Comunicação Pública DICAS A quem interessa que as informações públicas sejam tão difíceis? Com esse título, artigo de Patrícia Roedel, do Conselho Consultivo da ABCPública, questiona a dificuldade de entender as informações públicas no Brasil e aponta a importância do uso da Linguagem Simples para tornar as comunicações mais eficientes, facilitando a compreensão pelo cidadão. Leia aqui. Patrícia também integra o núcleo gestor do Linguagem Simples Lab, grupo da ABNT que normatiza a Linguagem Simples; a Rede Linguagem Simples Brasil; e a Plain Language Association International. Outra dica de artigo é o texto de Lucas Figueiredo, diretor da ABCPública na Bahia. Intitulado A importância da comunicação pública para a democracia, aponta a Comunicação Pública como uma ferramenta essencial para fortalecer a cidadania, contribuindo para uma sociedade mais engajada e participativa. Confira aqui. Lucas Figueredo é jornalista, pós-graduado em Comunicação Pública e Governamental, e autor do livro-reportagem Só por hoje – A luta dos dependentes químicos em reabilitação. Ipea abre inscrições para concurso As inscrições para o concurso público do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento, vão até 10 de janeiro, com vagas para a Comunicação Social. Confira aqui. Carta de Foz, dos secretários de Comunicação, reforça combate integrado às fake news Secretários de 21 estados firmaram no 3º Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Comunicação Social, em Foz do Iguaçu, o compromisso de criar mecanismos conjuntos para combater e prevenir a disseminação de notícias falsas. Saiba mais aqui. Combate à desinformação: diretor da ABCPública ministra curso para servidores públicos em Praia Grande (SP) Por Leonardo Cruz Tuitão do Daniel Por Daniel Pereira (daniel07pereira@ yahoo.com.br), especial para J&Cia (*) Batizado há 46 anos no Grupo Estado, Daniel Pereira passou por Rádio Bandeirantes, TV Record, coordenou a Comunicação do Governo de SP na ECO-92 e foi assessor de imprensa no Memorial da América Latina. Publicou em 2016 O esquife do caudilho e acaba de concluir O último réu. Ganhou o apelido ainda no berço da maternidade. O filho do Bodão cresceu e logo mostrou a quem “puxara”: era um bom jogador de bola, zagueiro marrudo e respeitado pela cara feia. Como o pai, também era um rapaz introvertido, não se enturmava com as meninas, o que lhe valia a imagem de misógino, embora não o fosse. Gostava mesmo era de vê-las na intimidade, às escondidas. Aquilo que os franceses chamam de voyer. Por causa disso acabou na delegacia, suspeito de ameaçar a Nina, sua vizinha. Mas ela mesma retirou a denúncia, argumentando que só fizera o que fez porque sentia-se desprezada por ele. Ainda bem, agora ele é só um bode expiatório, disse o delegado, encerrando o caso. O bode expiatório
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