Edição 1.439 página 36 conitnuação - Brasília n Vinicius Marques Pereira deixou o portal Mais Goiás, onde estava desde maio, e começou no g1 Goiás como repórter. Antes, passou pelos jornais O Hoje e O Popular, e pela Ummix Super Rede. E mais... n O Supremo Tribunal Federal lançou em 30/11 novo canal oficial do STF no WhatsApp. A iniciativa vai ao encontro de um dos pilares da gestão do ministro Luís Roberto Barroso, que é a aproximação do Supremo com a sociedade por meio da comunicação. O canal oferece conteúdos produzidos a partir de decisões e iniciativas do Tribunal que impactam diretamente a vida das pessoas, como a identificação de conteúdos encaminhados como originalmente publicados pelo canal oficial do STF na plataforma. Segundo o órgão, essa característica da funcionalidade auxiliará no combate à desinformação. n O fotógrafo brasiliense Marcio Cabral venceu o Epson International Pano Awards. Ele foi o único brasileiro selecionado na lista de vencedores do prêmio, na categoria VR/360 de fotos panorâmicas, com Pandora 360º, imagem noturna de uma das plantas mais simbólicas do Cerrado brasileiro, a Sempre- -viva. Conhecida popularmente como “chuveirinho”, ela é muito utilizada para compor arranjos florais vendidos na Torre de TV ou na Catedral de Brasília, por exemplo. u A foto tem uma composição plástica primorosa e parece uma pintura. Para conseguir esse efeito, Marcio utilizou a luz de uma lanterna, sob um facho de luz da Via Láctea na Chapada dos Veadeiros. A imagem foi registrada neste ano, durante uma noite de junho, e rendeu ao fotógrafo um prêmio em dinheiro de R$ 13,8 mil (US$ 2.700). Ele concorreu com mais de mil candidatos de 102 países. n Integrantes do Conselho de Comunicação Social (CCS) criticaram em 4/12 a recente tese do STF sobre responsabilização de empresas jornalísticas por acusação falsa de entrevistados. “Enquanto o objetivo de proteger indivíduos contra falsas acusações é louvável, a abordagem adotada por essa decisão é profundamente falha”, disse o presidente do CCS, Miguel Matos. “É um apelo ao STF para que reavalie essa decisão. Não podemos permitir que a proteção contra a difamação se transforme em um instrumento de repressão à liberdade de expressão e de imprensa, que é um pilar da democracia”. Marcio Cabral u Para a vice-presidente do conselho, Patrícia Blanco, é “extremamente preocupante” a tese, entendendo ela que essa questão deveria ser tratada caso a caso, não de maneira generalizada. Maria José Braga classificou a decisão do tribunal de “absolutamente equivocada”, e lembrou que as liberdades de expressão e de imprensa estão na Constituição e que é dever e obrigação do Supremo defendê-las e preservá-las. E João Camilo Júnior informou que a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) ainda não divulgou posicionamento sobre a questão. A próxima reunião do CCS foi agendada para 5 de fevereiro. u Em nota publicada em 2/12, entidades da área também expressam preocupação com o teor da tese do STF, especialmente em relação ao emprego de termos genéricos e imprecisos, que podem ampliar o cenário de censura e assédio judicial contra jornalistas e comunicadores. Assinam o documento Fenaj, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Instituto Vladimir Herzog, Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), e Instituto Palavra Aberta. n A Comissão de Direitos Humanos (CDH) lançou em 4/12 o livro A Nova Ordem — Luiz Gushiken, de Fernanda Otero. A publicação é uma homenagem ao sindicalista, deputado federal e ministro da Secom/PR falecido em 2013, aos 63 anos. Sobre ele, disse Fernanda: “Uma de suas grandes qualidades era a capacidade de interagir com os divergentes. Ele pregava que a gente não podia pensar pequeno”. Além dos textos, o livro, que está disponível no site da Fundação Perseu Abramo, conta com uma coletânea de imagens selecionadas por Esdras Martins, fotógrafo que registrou manifestações de trabalhadores em São Paulo. n Estreou em 3/12, na rádio Cultura FM (100.9), o programa Rádio Peão, para abordar as lutas da classe trabalhadora, mesclando entrevistas, música e dicas culturais. Ele é produzido e apresentado por Alessandra Terribili e apoiado pela CUT-DF. “Nossa intenção é juntar as diversas categorias de trabalhadores, inclusive estamos abertos para sugestões de temas”, afirmou ela. Fernanda Otero Reprodução/TvPT Goiás Vinicius Pereira
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