Edição 1.440 página 22 Curtas Bolsa em ciências − Jornalistas em início de carreira podem se candidatar a bolsa de estudos Knight em jornalismo de ciências. Além de US$ 85 mil, os bolsistas recebem ajuda de custo para passar nove meses nos EUA assistindo a palestras, cursos e estudos personalizados nas universidades MIT e Harvard. Os candidatos devem ter proficiência em inglês e pelo menos três anos de experiência em jornalismo. As inscrições podem ser feitas até 15 de janeiro. Técnicas de apuração − A Faculdade Cásper Líbero oferecerá curso presencial, em São Paulo, sobre técnicas de apuração jornalística. As aulas, nos dias 16 e 18 de janeiro, serão ministradas por Taís Seibt, gerente de Educação da Fiquem Sabendo e criadora da Afonte Jornalismo de Dados. Para participar é preciso pagar uma taxa de R$ 320. As inscrições vão até 15 de janeiro. Jornalismo climático e ambiental − A Earth Journalism Network e a Internews estão promovendo uma pesquisa online sobre o jornalismo climático e ambiental em nível global. O objetivo é investigar como os jornalistas veem sua função de informar sobre mudanças climáticas e questões ambientais, e quais são as barreiras ou oportunidades que enfrentam para fazer isso. Líderes de redações − Com programas de admissão abertos, o Reuters Institute e a Universidade de Oxford oferecem cursos para lideranças em redações jornalísticas em 2024. As formações se dividem entre cursos abertos, para candidatos internacionais com experiência em gestão; cursos personalizados, elaborados em parceria com organizações; fóruns para convidados, para grupos selecionados de executivos e editores. É possível saber mais sobre os programas no site das instituições. Canais do WhatsApp − Em matéria no International Journalism Network, o jornalista Philip Anjorin fala sobre os canais de transmissão da Meta, lançados em setembro, que auxiliam no rastreamento de informações falsas no WhatsApp. O recurso está disponível, atualmente, em 150 países e possibilita uma transmissão de mão única por meio da qual os administradores podem compartilhar informações com seus seguidores. Histórias de destaque − O Pulitzer Center convidou jornalistas internacionais de sua equipe para compartilhar as reportagens e histórias que consideram mais relevantes, publicadas em 2023. A retrospectiva inclui histórias com grande impacto na sociedade, reportagens investigativas longas, inovadoras e textos que ajudaram a combater alguma injustiça. Confira! n O senador Rogério Marinho (PL-RN) protocolou uma PEC que, na prática, invalida a decisão do Supremo Tribunal Federal que responsabiliza jornais por declarações de entrevistados. Em decisão de 29/11, o STF decidiu que os veículos são responsáveis por eventuais declarações caluniosas de entrevistados. Detalhes no Poder360. n O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná Rosaldo Elias Pacagnan derrubou em 6/12 a decisão que proibia veículos de publicar reportagens que sugerissem que Ademar Traiano (PSD) e o ex-deputado estadual Plauto Miró pediram e receberam propina do empresário Vicente Malucelli. A liminar, concedida em 2/12 pela juíza Giani Maria Moreschi, obrigou os portais g1, RPC e Plural a tirarem do ar matérias sobre o assunto. No julgamento do recurso, impetrado pela RPC, o desembargador entendeu que, apesar de ser direito dos réus que o processo corra em segredo de justiça, é um caso de interesse público, o que tornava a liminar censura prévia. n A Jovem Pan acirrou sua briga com a CNN Brasil ao se desculpar com o ministro da Justiça, Flávio Dino. A emissora retratou-se por ofensas de sua comentarista Paula Schmidtt, mas o pedido não se estendeu a Basília Rodrigues, que também foi ofendida. A retratação refere-se à crítica que Paula fez em 29/11, no programa Linha de Frente. Na ocasião, disse que, para ela, a indicação de Dino ao STF e a contratação de Basília Rodrigues foram para “preencher uma cota”. Segundo o F5, da Folha de S.Paulo, profissionais da CNN têm conversado com executivos para que Basília também ganhe um pedido de desculpas pelo episódio. Em comunicado, a CNN Brasil defendeu a profissional, dizendo que as conquistas dela são única e exclusivamente vindas da credibilidade obtida por Basília junto à audiência e alertam que “qualquer insinuação ou declaração de caráter discriminatório é inadmissível e inegociável”. n O The Intercept Brasil publicou em 5/12 um alerta sobre golpistas que estão utilizando o nome da marca para vender serviços. Além do nome, é usado o logo e até mesmo textos institucionais adulterados do site para persuadir vítimas. De acordo com o texto, o alvo são pessoas interessadas em saber se estão sendo traídas em seus relacionamentos. Os autores utilizam a imagem da marca para se descreverem como uma “agência de espionagem digital”. O Intercept reiterou que jamais comercializou qualquer tipo de serviço parecido e já tomou medidas legais para “responsabilizar os autores dessa ação fraudulenta”. n A CNN Brasil está estudando mudanças no período matinal para 2024. Segundo o F5, da Folha de S.Paulo, o objetivo é aumentar o atual baixo índice de audiência alcançado pela programação na manhã. Inicialmente, o canal cogita trocar o comando dos telejornais e aderir aos chamados “âncoras apuradores”, mesmo formato utilizado pela GloboNews. O veículo também planeja obter mais furos e, consequentemente, aumentar a repercussão. n A Abraji divulgou o relatório Processos Judiciais contra Jornalistas nas Eleições 2022: como a censura e o assédio judicial afetam os processos políticos e a democracia brasileira?. O estudo, feito por meio do projeto Ctrl+X, monitorou os processos eleitorais registrados ao longo do ano de 2022, a fim de acompanhar casos de censura e de assédio judicial que afetaram jornalistas no Brasil. Confira! n O senador Rogério Marinho (PL-RN) protocolou uma PEC que, na prática, invalida a decisão do Supremo Tribunal Federal que responsabiliza jornais por declarações de entrevistados. Em decisão de 29/11, o STF decidiu que os veículos são responsáveis por eventuais declarações caluniosas de entrevistados. Mais detalhes no Poder360. Basília Rodrigues n Ex-presidente da Record e com passagem pela Rede TV, o empresário Alexandre Raposo foi anunciado como novo presidente da Rede Brasil. Ele chega com a missão de modernizar a emissora, que não tem nenhuma relação com a estatal TV Brasil, da EBC, e investir no jornalismo da casa, que atualmente conta em sua equipe com nomes como Hermano Henning (ex-SBT) e Thalita Oliveira (ex-Domingo Espetacular). Alexandre Raposo é o novo presidente da Rede Brasil Alexandre Raposo
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