Edição 1.447 página 24 Violência de gênero − A Federação dos Jornalistas da América Latina e Caribe (FEPALC, em espanhol) está realizando o mapeamento de situações de violência de gênero e a existência de protocolos de violência na mídia latino- -americana. O formulário pode ser respondido por qualquer pessoa que atue em um meio de comunicação, independentemente de sua identidade de gênero, já que a expectativa é poder relatar experiências próprias e de outras pessoas. Transformação digital − A Ajor e a Google News Initiative abrem inscrições para a terceira e última edição da iniciativa Laboratórios de Transformação Digital, voltado para veículos digitais. O programa tem duração de três meses, é gratuito e tem como objetivo apoiar veículos de notícias a aumentarem o engajamento de sua audiência e suas receitas. As inscrições podem ser feitas até 29/2, através deste link, e são exclusivas para veículos associados à Ajor e à ABMD (Associação Brasileira de Mídia Digital). Bolsas de pesquisa − Jornalistas freelancers e de veículos da América Latina podem concorrer a 12 bolsas de pesquisa e produção jornalística CollaborAction, oferecidas pela Fundação Gabo e a Fundação Avina. O incentivo busca fortalecer a pesquisa sobre meio ambiente, sustentabilidade e ciência na América Latina. As propostas dos candidatos devem se enquadrar nos temas de Inovação Democrática, Ação Climática, Economia Justa e Regenerativa. Confira mais informações e o edital completo no site da instituição. Observatório da Violência − Em artigo para o Knight Center, a jornalista Carolina de Assis faz um balanço sobre a atuação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, criado em janeiro de 2023. Foram entrevistados representantes de Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que fazem parte do conselho do Observatório. Um ano depois, essas organizações da sociedade civil saúdam a “boa vontade” do governo, mas consideram que falta de pessoal e insuficiente priorização do tema são obstáculos para que o Observatório seja efetivo. Leia o artigo completo no link. Crises globais − Em iniciativa para conectar jornalistas de diferentes partes do mundo, o International Center for Journalists (ICFJ) criou no Facebook o Fórum Pamela Howard para Cobertura de Crises Globais. As discussões acontecem em quatro idiomas e o objetivo é trocar informações de cobertura sobre os temas de mudança climática, doenças, desinformação, crises financeiras e disrupções tecnológicas. Prêmio sobre clima − Em sua quarta edição, o Prêmio Covering Climate Now reconhece reportagens sobre dimensões críticas da história climática, produzidas por jornalistas de qualquer parte do mundo. As inscrições para o prêmio estão abertas até 1º de março. Os trabalhos devem ter sido publicados em 2023, as informações de inscrição para envio devem ser fornecidas em inglês, com o trabalho original em anexo, caso publicado em outro idioma. Saiba mais no site do prêmio. Redações lideradas por mulheres − O Reuters Institute publicou um artigo que destaca redações dirigidas por mulheres ao redor do mundo. Entre os projetos independentes, a revista AzMina aparece como representante brasileiro da lista. A jornalista Carolina Oms, codiretora da iniciativa, relata sua experiência de transição da mídia tradicional para a independente e define a AzMina como a primeira mídia feminista no Brasil. Leia a matéria completa aqui. Inteligência Artificial − A Open Society sediará a reunião Artificial Intelligence in Journalism Futures, na Itália, em 15 e 16 de abril, e está convidando os participantes a compartilharem suas visões de um futuro mediado pela IA. O objetivo é conectar pessoas interessadas, investidores e outros que trabalham no ecossistema de informação digital a compreender melhor os futuros possíveis do uso dessa tecnologia. As inscrições para participar ficam abertas até 23 de fevereiro. Mais informações sobre o evento podem ser consultadas aqui. conitnuação - Curtas n Fernanda Rosito lançou um projeto colaborativo para seu novo livro Mulheres que Escolhem Brilhar. A obra reunirá doze mulheres e dará a cada uma um capítulo para contar sua própria história. Segundo a autora, serão consideradas histórias “inspiradoras, de superação, seja no âmbito pessoal ou profissional”. As interessadas em fazer parte do livro precisam preencher um cadastro, com algumas linhas sobre a história que desejam contar e, a partir disso, entram no processo de análise. Após selecionadas, Fernanda irá reescrevê-las, editá- -las, montar os capítulos e cuidar de todo o processo editorial. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas aqui. Livros Fernanda Rosito A bizarrice viralizou nas redes sociais. Louco por holofotes, o pastor Zinho era daqueles que zombavam dos perigos do vírus. Mas, como peixe morre pela boca, pegou a “gripezinha” e acabou no hospital. Entubado, viajou pelas brumas do vale da morte e viu que o diabo era mais feio do que pregava em seus sermões. O perrengue até que foi benéfico: entrou obeso e saiu esguio. Curado, passou a defender com unhas e dentes o uso de máscara e o distanciamento social, segundo ele, milenares preceitos cristãos. E, para que ninguém caísse na tentação da dúvida, exagerou com um exemplo irrefutável: a máscara, meus irmãos, é tão importante que até Deus, 3 mil anos atrás, já a usava. Aleluia! Quem te viu... Tuitão do Daniel Por Daniel Pereira (daniel07pereira@ yahoo.com.br), especial para J&Cia (*) Batizado há 46 anos no Grupo Estado, Daniel Pereira passou por Rádio Bandeirantes, TV Record, coordenou a Comunicação do Governo de SP na ECO-92 e foi assessor de imprensa no Memorial da América Latina. Publicou em 2016 O esquife do caudilho e acaba de concluir O último réu.
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