Edição 1.447 página 3 conitnuação - Últimas n O embate judicial entre a Globo e a TV Gazeta, sobre a renovação do contrato de afiliação em Alagoas, ganhou um novo capítulo. Segundo informações do F5 (Folha de S.Paulo), a Globo apresentou ao Tribunal de Justiça de Alagoas um relatório afirmando que a TV Gazeta descumpriu diversas cláusulas de compliance e administração, citando inclusive casos de assédio moral e salários superfaturados. u No relatório, a Globo destacou os salários de alguns funcionários, disponíveis em planilha apresentada pela TV Gazeta na recuperação judicial. Um exemplo é o de um executivo da empresa, que recebe R$ 67 mil, “valor muito acima do mercado para um gestor de empresa de comunicação, especialmente considerando um estado como Alagoas, o segundo menor do País”, destacou a Globo. Além disso, segundo a emissora carioca, se a TV Gazeta consegue pagar salários altos como esse, também tem capacidade de sobreviver sem ajuda da Globo. u Outro ponto destacado pela Globo foi o assédio moral que teria sido praticado na TV Gazeta. A emissora carioca apresentou três condenações judiciais contra a TV Gazeta movidas por ex-funcionários, todas envolvendo excesso de trabalho. Também destacou decisão do Supremo Tribunal Federal em 2023 que condenou Fernando Collor, dono da TV Gazeta, por ter usado a emissora para receber propina. u Por enquanto, por determinação judicial, a TV Gazeta mantém o sinal da Globo até que a Justiça de Alagoas analise o caso de forma definitiva. Relembre o caso n Em novembro do ano passado, a TV Gazeta, cujo dono é o ex-senador Fernando Collor, entrou na Justiça para obrigar a Globo a não encerrar o contrato de afiliação com a emissora alagoana, que terminaria em dezembro passado. O motivo alegado foi que, sem o apoio da Globo, a TV Gazeta iria à falência e não conseguiria pagar dívidas estabelecidas em seu plano de recuperação judicial. Além disso, haveria demissões em massa. u A TV Gazeta chegou a conseguir uma liminar junto ao Ministério Público de Alagoas que obrigava a Globo a renovar o contrato de afiliação até 2028, mas ela foi derrubada em janeiro deste ano, e o embate judicial segue em andamento. n Destacamos alguns ajustes que foram promovidos no Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira 2023 a partir da conferência de dados e informações enviadas por jornalistas citados. Confira: u Após comprovada a duplicidade no registro, as pontuações de Bruna de Oliveira (70 pontos) e Bruna Vieira de Oliveira (35 pontos) foram somadas. Com isso, a profissional, que teve passagens por Correio da Paraíba e Portal Cariri Revista, passou a somar 105 pontos e subiu posições entre os +Premiados Jornalistas da História, chegando ao 852º lugar no ranking Nacional e a 118º no do Nordeste. u Também foi encontrada duplicidade nos registros de Daniel Augusto Resende Camargos (77,5 pontos) e Daniel Camargos (55 pontos). Além disso, o jornalista, que atualmente está no Repórter Brasil e acumula passagens por Folha de S.Paulo e Estado de Minas, não havia sido citado inicialmente na lista dos vencedores do Prêmio Gabo 2023, em que integrou a equipe do Repórter Brasil vencedora na categoria Cobertura Noticiosa, com a reportagem Nome aos Bois. Com a soma dos dois registros e o acréscimo dos 40 pontos referentes ao Prêmio Gabo, ele terminou 2023 com 65 pontos, saltando assim para a 12ª colocação entre os +Premiados Jornalistas do Ano, e no recorte histórico passou a somar 172,5 pontos, o que o coloca na 390ª posição no ranking Nacional e no 214º lugar no Sudeste. u A Jovem Pan News Natal foi erroneamente classificada como pertencente ao Grupo Dial, quando o correto seria o Sistema Tribuna de Comunicação, mesmo grupo do qual faz parte o jornal e portal Tribuna do Norte. O Grupo Dial, por sua vez, é responsável pela operação da Jovem Pan Natal. u Paula Laboissière, 26° lugar entre os +Premiados Jornalistas do Ano no Centro Oeste, é repórter da Agência Brasil, e não do Portal EBC, que não existe mais. u Na página 6 da reportagem sobre o especial Amazônia, da revista Realidade, informamos que a publicação foi lançada em 1972, quando o correto é 1971. O que ocorreu no ano seguinte foi a conquista dos prêmios Esso de Jornalismo e Contribuição à Imprensa. u Lembramos que dúvidas, críticas e sugestões sobre o ranking podem ser encaminhadas para fernandosoares@jornalistasecia. com.br. Globo acusa TV de Fernando Collor de assédio moral e salários superfaturados Fernando Collor Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil +Premiados da Imprensa 2023 Janeiro de 2024 Realização: zNúmero de prêmios avaliados chega a 190 zA reportagem que mudou a história do Prêmio Esso zCinco anos sem o mais admirado jornalista do Brasil zGuia inédito destaca mais de 50 prêmios em atividade E mais... Eliane Brum confirma e amplia liderança como a +Premiada da História Grupo Globo lidera premiações de veículos e grupos de comunicação 2023 Repórter fotográfica Márcia Foletto, de O Globo, é a +Premiada Jornalista de 2023 A fotografia dá o tom e o compasso
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