Jornalistas&Cia 1448

Edição 1.448 página 16 Rio de Janeiro n A transmissão do Carnaval do Rio pela Globo foi, no mínimo, polêmica. A exclusividade na transmissão – o que não é novo – teve este ano uma particularidade. Em vez de jornalistas, a cobertura foi feita por influenciadores e nomes do entretenimento. A audiência não perdoou, e partiu para as críticas nas redes sociais logo na primeira noite (domingo, 11/2) de desfile das escolas de samba do grupo especial. Às críticas somaram-se elogios à GloboNews, por um trabalho essencialmente jornalístico, também acompanhado pelo g1. u Leo Dias, respeitada voz para assuntos de TV, no dia seguinte (12/2), reuniu e detalhou o descontentamento no artigo Fiasco: transmissão da Globo erra ao apostar em influenciadores no lugar de jornalistas, sobre o que considerou uma estratégia editorial equivocada. u Ele aponta, entre as lacunas, notícias ruins, como um carro alegórico quebrado e uma mulher atropelada, mas também boas notícias, como a metamorfose da comissão de frente da Beija-Flor, e a emoção da bateria do Salgueiro abrindo os trabalhos com o clássico Explode Coração e toda a Sapucaí cantando em coro. Salvou os apresentadores e comentaristas, que pouco fizeram por não terem notícias para apresentar nem comentar. u No mesmo dia, a Fenaj divulgou nota em que repudia falhas na transmissão e destaca a importância do jornalismo na cobertura do Carnaval. Erros na transmissão, entrevistadores despreparados e desinformados foram alguns dos problemas que a entidade ressaltou. n Mônica Coronel ministra um curso de assessoria de imprensa contendo o método e a prática do setor com Inteligência Artificial (Google Bard e ChatGPT). Em março, em seis módulos de duas horas cada, em aulas presenciais e online, o curso oferece a adequação e formatação de conteúdo para o público-alvo. Os alunos percorrerão a rotina da assessoria de imprensa, desde o início do atendimento ao cliente até o resultado, observando o seu perfil e histórico, com o propósito de construir a identidade e autoridade no seu nicho de atuação. Haverá noções de SEO na construção de textos. u Logo depois, quem participar do curso concorrerá ao serviço de mailing da SigeCom, plataforma para gestão de assessorias de imprensa com recursos como mailing, clipping e gestão de atividades, para até cinco clientes e pelo período de três meses consecutivos. u Mônica é formada em jornalismo, com pós-graduação em Letras, MBA em Estratégias de Marketing, e especialização em Economia para Jornalistas. Informações no e-mail [email protected] ou tel. 21-99622-3587. n O Canal Meio, de Pedro Doria, oferece o curso Você na Midia, um media training rápido, direto e acessível para qualquer profissional que tenha necessidade de se comunicar com a mídia ou com seu público. Um treinamento importante porque evita erros comuns de comunicação que podem fazer uma empresa ter prejuízo ou um candidato perder uma eleição. u As instrutoras são Leila Sterenberg, Elis Monteiro e Natália Lima. Leila, ex-GloboNews, experiente entrevistadora, participa de media trainings em parceria com agências de comunicação, e tem no currículo grandes nomes do mundo corporativo. Elis, pioneira no jornalismo de tecnologia, leciona MBAs e pós- -graduações em FGV, IBMEC, ESPM, entre outras instituições. E Natália é diretora da área de Treinamentos da Oficina, agência do Grupo In Press. u A aula inaugural ao vivo será em 29/2, às 19 horas. Inscrições aqui. Cobertura jornalística sem jornalistas Media training que não é só para altos executivos Leila Sterenberg, Elis Monteiro e Natalia Lima Novas ferramentas de IA para assessores de imprensa Mônica Coronel n O repórter Luiz Gustavo, conhecido como Biló, que estava há 14 anos na Record TV, deixou a emissora. Ele atuava principalmente no Jornal da Record e em telejornais locais. Segundo o F5, a demissão ocorreu devido a seu alto salário. Antes da Record, Biló trabalhou por 22 anos na Globo. Minas Gerais Luiz Gustavo reprodução Twitter/X

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