Jornalistas&Cia 1469

Edição 1.469 página 17 conitnuação - São Paulo a CNN Brasil. Antes, passou por TV TEM, ND TV e Rede Pampa. n Guilherme Lesnok começou em junho no portal iG como repórter. Anteriormente, ele estava na V2mm, como assessor de imprensa, e passou por Diário do Peixe, revista Hotéis e CDN. n João Vitor Revedilho (joao. [email protected]), que desde abril é repórter de política na cobertura dos Três Poderes para o site da IstoÉ,, em Brasília, foi transferido temporariamente para São Paulo, onde atuará na cobertura das eleições. Ele antes passou por TV Clube/Band, CBN Ribeirão, iG e Poder360. n Marina Pinhoni é a nova repórter de dados do DeltaFolha, da Folha de S.Paulo. Ela esteve nos últimos dez anos no g1 e antes passou por Exame e Veja.com. Registro-SP n Faleceu em Bauru em 1/7, aos 73 anos, Maria Dalva Hatore. Pioneira do jornalismo radiofônico feminino na cidade, era conhecida pela defesa do interesse público. Aposentada desde 2011, foi uma das principais vozes do jornalismo radiofônico local, destacando-se por seu trabalho nas rádios Auri Verde e 94FM. A causa da morte não foi divulgada. Guilherme Lesnok João Vitor Revedilho Marina Pinhoni Maria Dalva Hatore Reprodução/Facebook Rio de Janeiro n Nilo Dante Di Giovanni morreu em 6/7, aos 89 anos. Em outubro do ano passado, sofreu um AVC e desde então levava vida vegetativa. u Nascido na cidade fluminense de Barra do Piraí, cedo transferiu- -se para o Rio, movido pela vontade de ser jornalista. Começou em 1954 no Diário Carioca, convidado por Prudente de Morais, Neto. Em depoimento a Aziz Ahmed, no livro Memórias da imprensa escrita, Dante lembra que, como o jornal era pequeno e atrasava o pagamento, havia uma lista dos profissionais e de quanto tinham a receber. Repórteres como Evandro Carlos de Andrade e Janio de Freitas ganhavam cerca de cem cruzeiros mensais. Porém, uma curiosidade: o salário de Maneco Muller, o colunista social que assinava Jacinto de Thormes, era de 3 mil cruzeiros. u Nas palavras de Cícero Sandroni, Dante ostentava uma das mais extensas biografias da imprensa brasileira. Foi o único jornalista que trabalhou em dez jornais e dirigiu cinco deles: Jornal do Brasil, Diário de Notícias, Jornal do Commercio, Última Hora e Tribuna da Imprensa. Entre seus principais trabalhos figura a reportagem A fé tirou o peso da cruz de Euclydes, para a revista Mundo Ilustrado em 1958, e que deu origem à peça de Dias Gomes O pagador de promessas, depois filme ganhador da Palma de Ouro em Cannes. u Além de secretário de Redação do Correio da Manhã, esteve ainda nos jornais A Noite, O Dia, e nas revistas Mundo Ilustrado, Manchete, Fatos & Fotos e O Cruzeiro. Foi correspondente no exterior para Correio da Manhã, Diário de Notícias, Mundo Ilustrado e Jornal do Commercio. Nos anos 1960, Sandroni – hoje na Academia Brasileira de Letras – levou Dante para O Globo e depois para Brasília, na assessoria do então presidente Jânio Quadros. Esta última função durou apenas sete meses, por causa da renúncia, e Dante, ainda nos seus depoimentos, disse ter-se arrependido pelo resto da vida de ter deixado O Globo. u Durante cinco anos, trabalhou em publicidade e na assessoria do Instituto Brasileiro do Café (IBC), voltando depois às redações. Em 2016, lançou o livro O sócio oculto – Uma aventura no submundo do poder, sobre os bastidores da luta pelo controle do Palácio do Planalto e das áreas mais cobiçadas do organograma oficial. Seu mais recente empreendimento foi a produção e organização do livro Gente do Rio, publicado em 2015. u No Correio da Manhã, Dante acolheu Ricardo Boechat para seu primeiro emprego e apresentou-o a Ibrahim Sued, o que marcou a carreira dele. Décadas depois, em 2001, durante a retomada do Jornal do Brasil, que durou apenas um breve período, Boechat convidou Dante para dirigir o jornal, seu último emprego. Nilo Dante, jornalista de múltiplas funções Falecimentos Nilo Dante

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