Jornalistas&Cia 1470

Edição 1.470 página 4 EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação n O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou os nomes dos jornalistas que foram supostamente espionados durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A divulgação ocorreu após nova fase da Operação Última Milha, que investiga justamente a atuação ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. u Segundo as investigações da Polícia Federal, a lista de profissionais de imprensa espionados inclui Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo; Vera Magalhães, colunista do jornal O Globo; Luiza Alves Bandeira, do Digital Forensic Research Lab (DFRLab), ligado ao Atlantic Council; e Pedro Cesar Batista, do Comitê Anti-imperialista General Abreu e Lima. Também foram alvos de espionagem ministros do STF como Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli e parlamentares como Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e seu antecessor, Rodrigo Maia. u A divulgação dos nomes ocorre cerca de cinco meses após pedidos serem protocolados, em fevereiro deste ano, por entidades defensoras da liberdade de imprensa que solicitavam justamente que as investigações revelassem os nomes dos profissionais ilegalmente espionados. Os pedidos foram de entidades como o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). n O Projeto Comprova, iniciativa colaborativa e sem fins lucrativos liderada pela Abraji, começou em 10/7 o monitoramento e verificação de conteúdos de desinformação relacionados às eleições municipais de 2024. O evento de lançamento, ComprovaDay, reuniu 42 veículos de comunicação na sede do Google em São Paulo. u A iniciativa irá monitorar redes sociais para identificar e verificar conteúdos suspeitos sobre o processo eleitoral e as campanhas municipais, além de continuar a abordar desinformações sobre políticas públicas, saúde e mudanças climáticas. u Devido à complexidade do monitoramento das eleições, que ocorrerão em 5.569 municípios em 6 de outubro, o projeto espera a colaboração do público, que pode enviar sugestões pelo site, aplicativo ou WhatsApp do Comprova. O projeto conta com o patrocínio da Google News Initiative e a colaboração de 42 veículos de comunicação de todo o País, incluindo Meio, Terra e Agência Tatu, que se juntaram à equipe este ano. u O Comprova também criou um grupo de trabalho para incorporar Inteligência Artificial nas verificações e planeja lançar novos projetos de IA nos próximos meses. Além disso, a Meta e o WhatsApp estão financiando ações do Comprova no combate à desinformação, facilitando o envio de sugestões e a consulta de verificações pelo WhatsApp. u Para Katia Brembatti, presidente da Abraji, a iniciativa é crucial agora, em que o cenário eleitoral está se formando e a imprensa precisa estar preparada para possíveis desafios. O jornalismo local necessita de treinamento para combater a desinformação e contribuir para escolhas informadas da população. Nacionais Projeto Comprova lança programa para monitorar conteúdos falsos nas eleições de 2024 STF divulga nomes de jornalistas espionados durante governo Bolsonaro Em sua última aula no curso de diversidade e inclusão na comunicação, Valéria Lapa destacou a importância da representação indígena na mídia. O curso, realizado pela Rede JP em parceria com a UFRJ, teve seu encerramento marcado por reflexões sobre a visibilidade e a tutela do conhecimento indígena. Valéria, comunicóloga e produtora de conteúdo indígena, abordou o papel da mídia e das agências de notícias na luta dos povos originários. Ela enfatizou como as grandes mídias frequentemente distorcem ou estereotipam as narrativas. Veja no link: https://redejpcomunicacao.org/2024/07/13/valeria-lapa-exalta-valor-da-retratacao-midiatica-aos-po vos-originarios-em-encerramento-do-curso-de-diversidade-e-inclusao-na-comunicacao/ Valéria Lapa exalta retratação midiática aos povos originários

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