Jornalistas&Cia 1475

Edição 1.475 página 18 conitnuação - Brasília Mato Grosso n O repórter fotográfico João Ripper expõe até 30/9 seus trabalhos na mostra Bem querer: O olhar terno de Ripper, na Galeria Cultural Ary Barroso (Sesc 504 Sul). A mostra faz parte da programação do Foto BSB − III Festival de Fotojornalismo de Brasília. Na abertura, em 21/8, ele lançou seu livro João Ripper e nós: Comunidades tradicionais, a sabedoria dos nossos povos, e ministrou uma aula magna com os convidados Matheus Alves e Ester Cruz. “O público vai ver um pouco dos trabalhos que fiz durante minha vida. Tem denúncia de trabalho escravo, questões das populações tradicionais, pelas quais eu me bato trabalhando, fotos de quilombolas e também a questão religiosa”, informa Ripper. “São fotos nas quais, de modo geral, mostro a população brasileira que sofre tanta discriminação, mas que tem uma deliciosa teimosia”. Visitação de segunda a sexta, das 9h às 20 horas. n Morreu em 13/8 o jornalista e publicitário Mauro Cid, aos 80 anos, em Mato Grosso. O profissional enfrentava uma pneumonia e estava internado desde o fim de semana anterior. O velório foi em 14/8, seguido do sepultamento no Cemitério da Piedade, em Cuiabá. u Formado em Jornalismo, Publicidade, Propaganda e Direito, durante os anos 1970 atuou como chefe da Casa Civil no governo de José Fragelli, e no início dos anos 80 fundou a MCA, considerada por muitos como a primeira agência de propaganda em Mato Grosso. Em 1984, liderou a Secretaria de Comunicação no governo de Júlio Campos. u Cid também se destacou por profissionalizar as campanhas políticas no estado, que levaram a vitória de candidatos como o ex-prefeito Frederico Campos e o ex-governador Dante de Oliveira. u Em 2015, ele decidiu fazer uma pausa e passar mais tempo com sua família. Deixou quatro filhos e sete netos. n Jornalista, chargista e poeta mineiro, Henrique Gougon morreu em 16/8, aos 78 anos, vítima de complicações do Alzheimer. Querido por tantos brasilienses, Gougon ganhou reconhecimento no DF por produzir mosaicos de personalidades da Capital do País, como JK, Paulo Freire, Lúcio Costa, Anísio Teixeira e Ulysses Guimarães. São dele os mosaicos que enfeitam a Biblioteca Demonstrativa de Brasília, lembrou a amiga Ana Maria Lopes, com quem estudou na UnB e trabalhou na Câmara dos Deputados. Deixou os filhos Bárbara Heliodora Goulart e Henrique Goulart Gonzaga Neto. O velório e sepultamento foram realizados no domingo (18), no Cemitério Campo da Esperança. n No dia anterior (15/8), faleceu Renato Acha, aos 49 anos, segundo a família, de causas naturais. Ele estava internado desde 19 de julho no Hospital Regional da Asa Norte. Também muito querido na cidade, atuou como assessor de imprensa, artista visual, arte-educador e curador de cultura no DF. Fundou o @ achabrasilia, espaço onde empregou toda a sua dedicação e comprometimento com a cultura da cidade. A irmã, Sabrina Nunes, lembra dele num poema que mandou para o Metrópoles com uma nota da família: “Ele era dono da melhor gargalhada. Dentro dele vibrava a alegria. Com a criatividade nata. A arte o perseguia. Ontem ele foi cometa, verso e ventania. Hoje será pra sempre sol, saudade e poesia”. Registro-DF Brasília perde dois jornalistas, representantes das artes plásticas, visual e cultural da cidade Henrique Gougon Renato Acha Reprodução/Jacqueline Lisboa Agenda-DF Exposição de João Ripper mostra olhar terno de um Brasil vulnerável João Ripper Apanhadores de flores na Serra do Espinha Morre Mauro Cid, aos 80 anos, em Mato Grosso Mauro Cid

RkJQdWJsaXNoZXIy MTIyNTAwNg==