Mariagrazia Squicciarini, Mark Surman e Jennifer Bachus em painel da Trust Conference (Foto: divulgação TRF) Mark Surman, presidente da comunidade de software livre Mozilla, abriu sua participação em um painel da Trust Conference 2024 sobre governança global da inteligência artificial (IA) com duas perguntas para a plateia: "Quem acha que a internet é uma bagunça? E quem acha que ela deveria acabar?" Muitas mãos se ergueram após a primeira pergunta, e apenas uma depois da segunda, dando a Surman a deixa para fazer a analogia com a IA generativa: a falta atual de regras não pode levar à conclusão de que a sociedade deve abrir mão da tecnologia. Mas é preciso nivelar as regras do jogo, como apontou Mariagrazia Squicciarini, da Unesco, fazendo outra analogia: "Seria possível disputar um jogo de futebol entre duas seleções internacionais se as regras fossem diferentes em cada país?” Parece simples, mas não é. Quem faz as regras? Como fazer cumprir? Quem pune os infratores? Governança global da IA Essa bola está rolando de um lado para o outro desde pelo menos 2019, três anos antes do lançamento do ChatGPT. Mas a popularização da IA generativa, desencadeada pela ferramenta da Open AI, motivou outras empresas a se lançarem na corrida, tornando a governança global mais urgente e também mais complexa. O painel da Trust Conference sobre o tema reuniu três especialistas - Surman, Squicciarini e Jennifer Bachus, do Departamento de Estado dos EUA. Apesar de não apresentarem uma abordagem única, todos concordaram que já passou da hora de deixar as discussões teóricas e partir para a ação. Mas cada um tem um ponto de vista diferente sobre como a governança global da IA ser feita, por quem e para beneficiar a quem. Confira as opiniões na edição completa. Qual a melhor forma de implantar a governança global da IA? Três visões diversas mostram o tamanho da montanha a escalar Veja a matéria na íntegra na versão completa do Especial
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