Jornalistas&Cia 1486

Edição 1.486 - pág. 20 n O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu em 31/10 habeas corpus ao jornalista Luan Araújo, condenado a oito meses de detenção por difamar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que o perseguiu armada nas ruas de São Paulo na véspera das eleições de 2022. u A parlamentar havia processado Luan após ele publicar um artigo no Diário do Centro do Mundo criticando a postura dela na ocasião. A pena havia sido convertida em serviços comunitários e multa. O STJ determinou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reanalise o recurso de Luan, que tinha sido rejeitado por suposto atraso no pagamento das custas processuais. Com a concessão, a condenação de Araújo voltará a ser examinada pelo TJ-SP. STJ concede habeas corpus a jornalista que foi alvo de perseguição armada por Carla Zambelli Reprodução/UOL/Youtube Zambelli e Luan durante a perseguição em 2022 EM AÇÃO A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @RedeJP | Linktree. Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos. Faça parte da nossa rede: [email protected] R E D E Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação Guilherme Araujo, um jovem estudante de Jornalismo de 20 anos, atua como estagiário na Agência Mural. Ao longo de sua trajetória acadêmica e profissional, ele enfrentou desafios intensos que impactaram sua saúde mental. Desde o início na faculdade, sentiu a síndrome do impostor, questionando suas conquistas e seu lugar no curso. No mercado de trabalho, a pressão aumentou, especialmente por causa do racismo estrutural e da baixa representatividade negra na comunicação. Essa pressão o levou a buscar terapia, que se tornou um espaço de fortalecimento e resiliência. “É um processo de desconstrução de crenças antigas e de lidar com fatores estruturais que impactam minha carreira”, reflete Guilherme. A história dele evidencia como é essencial discutir saúde mental e diversidade nas redações, promovendo ambientes mais acolhedores e inclusivos para jornalistas negros. Leia a reportagem completa no link. Saúde mental na comunicação: desafios e cuidados para jornalistas negros Nacionais

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