Edição 1.486 - pág. 33 Brasília n Em reunião com o Sindicato dos Jornalistas do DF e um grupo de repórteres setoristas que cobrem a Presidência da República, em 29/11, José Chrispiniano, secretário de Imprensa do governo, comprometeu-se a tratar da instalação de uma estrutura provisória adequada ao trabalho dos profissionais que cobrem o Palácio da Alvorada, que deve incluir tendas com capacidade de resistir a chuvas, mesas, cadeiras e acesso seguro a tomadas de energia. Ainda não há data para que ela seja montada. A reunião tratou também sobre a necessidade de melhorias no fluxo de informações entre a Secom e a imprensa, especialmente nas atualizações de agendas e deslocamentos do presidente, ampliação da presença de repórteres em eventos de atos oficiais, como sanção de projetos de lei, entre outras medidas de acompanhamento da rotina do trabalho presidencial. Foi também anunciada uma reforma nas cabines de gravação de rádio do Comitê de Imprensa do Palácio do Planalto. n Júlia Lopes, estagiária da Rádio Senado, e a colega Júlia Giusti, estagiária do Correio Braziliense, estão entre os vencedores do 16º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, promovido pelo Instituto Vladimir Herzog. Com o documentário De sonho e de pó: a vida das meninas e jovens mulheres no Sol Nascente, a maior favela do Brasil, sob a supervisão da professora da UnB Rafiza Varão, elas abordaram os sonhos das meninas que vivem naquela favela. O prêmio foi entregue em 30/10, em São Paulo. n Dois escritores do DF estão entre os dez semifinalistas do Prêmio Jabuti. O professor e crítico de cinema André Cunha concorre com a comédia romântica Quem falou?, publicada pela Penalux; e a jornalista Fabiane Guimarães, formada pela UnB, com Como se fosse um monstro, publicado pela Alfaguara. Os dois concorrem na categoria Melhor Romance Literário. Os vencedores serão anunciados em cerimônia no dia 19/11, em São Paulo. n A TV Câmara, em parceria com o Sebrae, estreou em 31/10 uma série de documentários que contam histórias de comunidades, em diversas regiões do País, que transformaram as próprias realidades e a de cidades inteiras a partir do empreendedorismo. O primeiro deles é Ilha do Ferro, a arte do imaginário, sobre artesãos que produzem arte a partir de galhos e troncos de madeira no interior de Alagoas, às margens do rio São Francisco. A cada 15 dias, a emissora trará um novo episódio. n Raíssa Abreu lançou em 31/10, no Quanto Café, pela Patuá editora, Objeto Estranho, obra autobiográfica que traz cenas de sua infância e da adolescência, reelaboradas numa linguagem onírica a partir de objetos que evocam lembranças de sua cidade, no Sul de MG. Há 19 anos em Brasília, ela é jornalista e estuda Letras na UnB. Atualmente, também faz parte do coletivo de poesia cerratense Nexo Grupal. José Chrispiniano e os profissionais que cobrem o Alvorada Sérgio Lima Júlia Giusti (esq.), Rafiza Varão e Júlia Lopes André Cunha e Fabiane Guimarães
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