Jornalistas&Cia 1487

Edição 1.487 - pág. 22 n O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Breno Altman, do portal Opera Mundi, a pagar uma indenização de R$ 20 mil por antissemitismo e danos morais coletivos devido a postagens que fez sobre o conflito entre Israel e o Hamas. A Justiça também determinou a remoção de cinco posts de suposto cunho racista contra judeus. u A Confederação Israelita do Brasil entrou na Justiça com um processo contra Altman, que é judeu, pedindo R$ 80 mil em indenização, a remoção de 20 posts e a desmonetização do perfil do jornalista, sob a justificativa de que o conteúdo ultrapassava os limites da liberdade de expressão e era antissemita. O juiz Paulo Bernardi Baccarat concluiu que grande parte das postagens não era racista, mas em algumas delas entendeu haver conteúdo antissemita, com o uso do termo “rato” em referência ao conflito contra o Hamas. u A defesa de Altman declarou que vai recorrer da decisão e afirmou que a postura do jornalista é contra o genocídio promovido pelo governo de Benjamin Netanyahu, e não contra o povo judeu. Entidades defensoras da liberdade de imprensa como a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) se solidarizaram com Altman, afirmando que “apontar os crimes de Israel, estado sionista e delinquente, não é ‘antissemitismo’ nem racismo: é jornalismo”. Justiça condena Breno Altman por “antissemitismo” e determina remoção de posts sobre Israel e Hamas Breno Altman Opera Mundi Últimas n Em texto publicado nessa terça-feira (12/11) em seu blog no portal Congresso em Foco, Sylvio Costa, que o fundou há 20 anos e nove meses, confirmou tê-lo vendido a Miguel Matos, que há 24 anos comanda o portal jurídico Migalhas. Ele deixa a sociedade com os filhos Felipe e Júlia. As negociações vinham sendo realizadas há mais de um ano, mas valores não foram informados. u Segundo informações que circulam no mercado, o Migalhas é visto como um empreendimento muito bem relacionado com o meio jurídico e com a Faria Lima. Já o CF tem sólida reputação na cobertura do Parlamento. Os dois sites devem se manter independentes, mas haverá cooperação entre eles. u No seu texto de despedida, após fazer um balanço de sua carreira e da trajetória à frente do CF, Sylvio informou não ter escolhido a melhor proposta financeira, mas a que lhe pareceu mais coerente com o projeto editorial do Congresso em Foco. “No atual ambiente do jornalismo digital, era necessário dar esse passo para garantir longevidade e expansão ao negócio”, escreveu. “Durante um bom tempo procurei investidores e sócios inutilmente. Nos últimos meses a situação se inverteu: fui procurado por vários interessados em adquirir o controle de uma organização reconhecida pela credibilidade e pela qualidade dos seus serviços”. u A Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia, informou que em breve terá novidades a contar sobre novos projetos profissionais, aos quais poderá agora se dedicar. Portal jurídico Migalhas compra o Congresso em Foco Fundador do CF, Sylvio Costa deixa o portal depois de 20 anos e nove meses Sylvio Costa

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