Jornalistas&Cia 1489

A edição 2024 é resultado de entrevistas por telefone com 73.765 pessoas de 77 países, incluindo o Brasil, representando 87% da população mundial. O estudo aborda a opinião pública brasileira em diversos pontos, destacando o apoio da população a ações climáticas mais ambiciosas e a insatisfação com os rumos atuais. O relatório revela ainda que a população global está cética quanto aos esforços das grandes empresas para enfrentar a mudança climática. Foto: Pixabay A pesquisa ouviu 1.012 adultos britânicos, de diferentes idades, regiões e faixas de renda, e apontou que: 88% dos entrevistados não confiam totalmente que as marcas sigam a ciência climática o tempo todo Apenas 12% acham que elas o fazem o tempo todo 91% não acreditam que as marcas retratem seus compromissos climáticos de forma precisa Apenas 9% acreditam que as marcas não praticam greenwashing o tempo todo Leia mais sobre as duas pesquisas na revista COP29 Decisões editoriais envolvendo a cobertura ambiental e o planejamento de ações de comunicação organizacional devem partir do entendimento sobre o que o público pensa, o que realmente sabe e quais os equívocos comuns em torno de questões complexas e muitas vezes controversas, pelo efeito da polarização e da desinformação. Isso se torna ainda mais importante com a aproximação da COP30, em Belém, que promete deixar o clima em mais evidência. Em meio a centenas de pesquisas que procuram responder a essas indagações, uma se destaca. O relatório Peoples’ Climate Vote 2024, de autoria do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e produzido em conjunto com a Universidade de Oxford, é a maior pesquisa de opinião pública do mundo sobre mudanças climáticas. Pesquisa PNUD-Oxford mapeia o que o público pensa sobre o clima e ajuda a planejar o que comunicar Percepções A era da desconfiança Estudo feito no Reino Unido mostra como a desinformação climática afeta a credibilidade das marcas Em sintonia com os resultados do estudo do PNUD, uma nova pesquisa da agência de propaganda Dentsu e da organização britânica Conscious Advertising Network (CAN) sobre desinformação climática e seus impactos nas marcas revela um cenário preocupante para a sociedade e para as empresas. Intitulado "The Cost of Confusion" (O custo da confusão), o trabalho revelou uma desconexão nas percepções do público a respeito dos impactos da mudança climática em nível global e em nível pessoal. Além disso, constatou um alto grau de desconfiança em relação à comunicação e às práticas ambientais das empresas. Leia mais e veja as pesquisas completas na revista COP29

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