Jornalistas&Cia 1503

Edição 1.503 - pág. 3 ANOS ANOS 30SEMANAS em Ano 3 – Edições 102 a 153 (set/1997 a out/1998) Em 30 anos de vida, Jornalistas&Cia testemunhou não apenas o fim de algumas publicações tradicionais do jornalismo brasileiro, mas também o nascimento de tantas outras marcas de sucesso. No final de 1997 a notícia que começava a mexer com o mercado editorial era justamente o lançamento, no ano seguinte, de uma revista semanal da Editora Globo para concorrer com marcas tradicionais como Veja e IstoÉ. A “semanal da Globo”, como foi por meses chamado o projeto, até ter seu nome finalmente anunciado em 1º de abril de 1998, foi de longe o tema mais abordado nas páginas do FaxMOAGEM no primeiro semestre daquele ano (edições 110, 116, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 126, 127, 128, 131, 134, 135, 138, 145). Um projeto ousado, que contou com um investimento de R$ 25 milhões e a montagem de uma equipe com 140 profissionais, sendo 104 deles na redação. Lançada em 25 de maio de 1998, a revista Época tinha em seu comando o diretor editorial José Roberto Nassar, que durante semanas reuniu grandes nomes e promessas do jornalismo brasileiro para montar uma equipe capaz de encarar o desafio, profissionais como Nelson Letaif , José Maria dos Santos, Roberto Benevides, Laura Greenhalgh, Luís Costa Pinto, José Casado, Izalco Sardemberg, Marta San Juan, Moisés Rabinovici, Edmundo Oliveira, Miriam Ibañez, Carla Jimenez, Paula Pacheco, Débora Crivellaro, Carlos Rennó, Cristiane Segatto, Maurício Stycer, Maria Cristina Fernandes, Raquel Balarin, Mariana Scalzo, Cadão Volpato, Fábio Altman e Augusto Nunes. A “semanal da Globo” que marcou Época E esse não foi o único investimento da Editora Globo naquele ano, que marcou também a aquisição das revistas Autoesporte, Casa & Jardim e Forma, então da editora Efecê (ed. 137). Outras marcas de destaque que debutaram naquele período foram as revistas Bravo! (ed. 102) e Você SA (ed. 125), e os jornais Lance! (ed. 105) e Extra (ed. 128), este último também do Grupo Globo. Foi igualmente um período de muita turbulência no SBT, com intensas movimentações, demissões e reformulações nas equipes dos programas TJ Brasil (ed. 115), Noticidade (ed. 141) e SBT Repórter (ed. 121, 124, 133, 135, 138); fechamento das sucursais de RJ e DF (ed. 143); e até o curioso caso envolvendo José Carlos de Andrade, irmão do então diretor de Jornalismo da Rede Globo Evandro Carlos de Andrade, que assumiu a direção de Jornalismo da emissora (ed. 108), anunciou seu desligamento cinco semanas depois (ed. 116) e voltou atrás algumas semanas mais tarde, reassumindo o posto novamente (ed. 126). No mercado corporativo, foram destaque as chegadas de José Carlos Tedesco à CSN (ed. 103), Marco Piquni à Fiat (ed. 118), Ediana Balleroni à Mastercard (ed. 120), Gilberto Galan à Embraer (ed. 122), Aluízio Falcão ao HSBC (ed. 125), Vera Dias à IBM (ed. 131) e Nilton Horita ao Bradesco (ed. 144). Dentre as notícias mais marcantes daquele período também merecem destaque: yA saída de Augusto Nunes da Vice-Presidência de Comunicação Corporativa do BankBoston (ed. 102); yA morte prematura de Zózimo Barroso do Amaral, aos 56 anos (ed. 110); yNo apagar das luzes de 1997, Mario Sergio Conti anunciou sua saída da direção da Veja (ed. 112), sendo substituído por Tales Alvarenga (ed. 113); yA troca no comando da Rádio Bandeirantes, com Marcelo Parada assumindo a direção no lugar de Alberto Luchetti Neto (edições 117 e 119); yE o anúncio de José Antonio Severo como novo diretor de Jornalismo da TV Bandeirantes (ed. 133).

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