Edição 1.506 - pág. 6 ANOS Nacionais n O Governo de Alagoas criou um Núcleo de Integridade da Informação no estado, política pública que tem o objetivo de combater a disseminação de notícias falsas. A iniciativa é pioneira no Brasil e Alagoas torna-se o primeiro estado do País a ter uma política pública voltada ao enfrentamento das fake news. u Coordenado pela Secretaria de Comunicação de Alagoas, o núcleo vai fazer a verificação e checagem de informações relacionadas à administração pública, mas também a temas como saúde, meio ambiente, segurança pública e direitos humanos. Além disso, o projeto atuará na promoção de educação midiática e redução dos impactos da desinformação, em parceria com universidades públicas, incluindo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ministérios e outras instituições. u O projeto-piloto do Núcleo, focado em incentivar informações confiáveis sobre vacinação, começa agora em abril. A iniciativa vai selecionar uma cidade cujo índice de vacinação é baixo e mensurar a efetividade da prática, comparando com a melhora dos índices vacinais. n Organizações jornalísticas regionais brasileiras poderão receber financiamento do Fundo de Apoio ao Jornalismo (FAJ), projeto lançado em 27 de março. O objetivo é fortalecer o ecossistema jornalístico e ampliar o acesso à informação de interesse público, com apoio de Ford Foundation, International Fund for Public Interest Media (IFPIM), Luminate, Oak Foundation e Open Society Foundations. u Na fase inicial serão priorizados projetos atuantes em “desertos de notícias”, cidades que carecem de jornalismo local de qualidade. No primeiro ciclo de financiamento até 15 organizações poderão ser apoiadas, com valores anuais entre R$ 75 mil e R$ 150 mil, por três anos consecutivos. Além do financiamento, as organizações selecionadas receberão mentoria ao longo do projeto. As inscrições estarão abertas até 27 de maio. O formulário e o edital podem ser acessados no site da FAJ. O resultado será divulgado em 28 de agosto. Fundo de Apoio ao Jornalismo oferece financiamento para organizações jornalísticas regionais Alagoas lança política pública para combater desinformação Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Tuitão do Plínio A arte de escrever histórias em exatos – nenhum a mais, nenhum a menos – 700 caracteres, incluindo os espaços Jacira vivia num pequeno vilarejo bem em frente a uma enorme plantação de acácia mangium, a 100 quilômetros de Boa Vista. De repente, o lugar começou a se transformar, com a construção de uma fábrica de celulose e de casas destinadas aos empregados e suas famílias. Foi então que teve a ideia de abrir uma loja de roupas. Mas o negócio empacou e quase faliu. É que, sem experiência, não sabendo que a dose certa eram só algumas bolinhas, encheu as peças de naftalina para combater as traças. Mas o forte odor do repelente espantava qualquer comprador. Então, agiu rápido: estendeu tudo num varal, eliminou o cheiro e aos poucos viu sua loja ir ganhando fregueses que fizeram o sucesso do seu negócio. Naftalina – [Do fr. naphtaline.] – Substantivo feminino – 1. Quím. Designação popular do naftaleno; 2. P. ext. Naftaleno industrializado e usado para defender roupas, estofos, etc. de traças e outros insetos. (Aurélio). Como salvar um negócio
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