Edição 1.507 - pág. 19 ANOS DIA do Jor na lis ta ESPECIAL E mais, a grande maioria delas apareceu, veio à toda justamente a partir do trabalho da imprensa. O que é compartilhado nas redes sociais vem abastecido pelo que o método jornalístico investigou. É muito importante ler jornal, informar-se, para compreender o que é esse método jornalístico”. Rocha Filho perguntou ainda sobre como buscar na prática o algoritmo humano: “Boa parte da divulgação do trabalho jornalístico está muito atrelado ao algoritmo das redes sociais e dos mecanismos de busca. Mas, pensando no ponto de vista humano, o que significa na prática a busca pelo algoritmo humano, como o jornalista pode e deve disputar espaço com a lógica das plataformas, para não ficar totalmente refém desses algoritmos?” Pedro Dória destacou que é inevitável que o algoritmo humano funda-se, de alguma forma, com o algoritmo cibernético: “Na arte, Airam Dato-on: www.pexels.com/pt-br na ficção, os robôs nunca sentem. Eles têm dificuldade de compreender emoções, não conseguem lidar com a emoção humana. Computadores são máquinas exatas, não te dão respostas inesperadas. E o problema dessas inteligências artificiais novas é que elas estão dando respostas inesperadas. Se você perguntar três vezes algo para o ChatGPT, ele te dará três respostas diferentes. Ele nunca te dá respostas exatas. Ele erra. Ele tem uma vontade tão grande de cumprir a missão que você lhe deu que chegará ao ponto de inventar informações para cumprir sua função”. “Não é que essas inteligências sintam, mas elas aparentam sentir”, continuou Doria. “E os jornalistas não estavam prontos a lidar com esse tipo de tecnologia, que aparenta ter sentimentos. O grande ponto Apurar, relatar e viver os fatos é tão essencial quanto entender o porquê eles acontecem. Parabéns, Jornalista!
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