Jornalistas&Cia 1509

Edição 1.509 - pág. 20 ANOS São Paulo n Faleceu em 17/4, aos 45 anos, em São Paulo, o jornalista Fábio Vanzo. Ele estava internado no Hospital Sancta Maggiore, no bairro da Liberdade, onde tratava uma infecção. Com mais de duas décadas de trajetória no jornalismo, Vanzo atuava como revisor de textos em agências, editoras e, mais recentemente, no Poder360, onde também contribuía para a edição da newsletter Drive. u Formado pela Universidade Anhembi Morumbi, passou por diversas agências de comunicação e foi coordenador de Comunicação na Secretaria Executiva de Comunicação da Prefeitura de São Paulo. Entre 2012 e 2014, assinou a coluna O Melhor das #VanzoNews Desta Semana na revista eletrônica VICE Brasil. O corpo foi cremado na Vila Alpina. Fábio Vanzo deixa a companheira, a atriz Julia Bobrow. São Paulo-interior n Morreu em 6/4 Antonio Carlos Viana Machado Fernandes, conhecido como Cacalo Fernandes, referência do jornalismo de Campinas, aos 71 anos. Foi editor e repórter dos jornais Diário do Povo e Correio Popular. Trabalhou também em Gazeta Mercantil, Revista Muito+, Lance e Agência Estado. Foi assessor de imprensa da PUC-Campinas e Anhanguera Educacional. Criou a revista Cruzadas Esportivas e é autor dos livros A Bola é uma história, Um Clic na História, Imagens do campo − a vida e a gente na agricultura de SP e Educando para a vida − APAE. n Morreu em 15/4 o bispo emérito dom Angélico Sândalo Bernardino, aos 92 anos. Após meses de internações e cirurgias, ele estava sob cuidados domiciliares em uma paróquia da Zona Norte de São Paulo. Conhecido como “Dom dos Pobres” pela defesa de trabalhadores e marginalizados, também atuou como redator-chefe do Diário de Notícias, diretor do jornal O São Paulo e era filiado ao Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O adeus a Dom Angélico Sândalo Bernardino... Dom Angélico Reprodução/Instagram ...e a Fábio Vanzo, aos 45 anos Fábio Vanzo Reprodução/Linkedin Cacalo Fernandes Rio de Janeiro n Mauricio Schleder morreu em 19/4, aos 79 anos, de um câncer agressivo diagnosticado há poucos meses. O enterro, no dia seguinte, foi no cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Schleder era viúvo, deixou dois filhos – o deputado estadual Guilherme Schleder e o também jornalista Gustavo Schleder –, além de quatro netos. u Trabalhou em O Globo, O Dia, Jornal do Brasil e revista Veja. Seu ótimo texto levou-o a ser professor na UFF e na ECO-UFRJ. Chegava sempre às redações com muitos papéis, jornais e pastas, tudo dobrado debaixo do braço, um conjunto de textos de repórteres para revisão e trabalhos dos alunos. Mais recentemente, esteve na assessoria de Comunicação do Governo do Estado e dedicou-se a traduções. u Boêmio, torcedor do América e da Império Serrano, era considerado pelos companheiros um bom conversador, não apenas sobre futebol e samba, mas ainda sobre política – militante que foi do PCB na juventude – e assuntos ligados à cultura. Morre Maurício Schleder Mauricio Schleder

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