Jornalistas&Cia 1510

Edição 1.510 - pág. 8 ANOS Últimas n O Notícia Preta lançou nesta quartafeira (30/4) o NP Notícias, telejornal ao vivo apresentado por Thais Bernardes, fundadora do veículo e idealizadora do projeto. Na estreia, o programa recebeu Silvio Almeida, jurista, professor e ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, para uma conversa sobre os desafios estruturais do Brasil e o papel das instituições na promoção de direitos e justiça social. u Com edições semanais, sempre às quartas-feiras, às 12h, o NP Notícias vai ao ar pelo canal do Notícia Preta no YouTube. O programa adota um formato dinâmico, com participação do público em tempo real pelo chat, entrevistas exclusivas, análises da cientista política Luciana Barros e os principais destaques da semana no Brasil e no mundo. u Para Thais Bernardes, que também é fundadora da Escola de Comunicação Antirracista, o projeto representa uma aposta no potencial do audiovisual como ferramenta para aproximar a informação das pessoas: “Os convidados confirmados mostram o respeito que o Notícia Preta construiu. Essa aposta não é um tiro no escuro. É uma escolha baseada em visão estratégica: os videocasts são o formato de maior crescimento no mundo, e o público quer informação com agilidade, clareza e conexão”. Notícia Preta lança primeiro telejornal ao vivo da mídia negra Nacionais n O Intercept Brasil publicou a reportagem Inferno Judicial, sobre como Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), prejudicou a carreira do repórter Oscar Paris, que fez trajetória marcante na Bahia, com diversos processos judiciais movidos contra o jornalista. u O texto, assinado por Paulo Motoryn, explica que Paris publicou, em 2008, uma reportagem sobre como os registros federativos do ex-jogador Liédson (exCorinthians, Flamengo e Coritiba) foram adulterados. Os dados falsos teriam garantido mais de R$ 900 mil a um clube do interior da Bahia. Paris entrou em contato com uma ex-funcionária da Federação Baiana de Futebol (FBF), que assinou o documento com informações inverídicas que teria sido alterado por Ednaldo Rodrigues, então presidente da FBF. u Depois da publicação da reportagem, a vida profissional de Paris virou de cabeça para baixo. Ele perdeu o emprego na TVE, televisão pública do governo da Bahia, e no jornal A Tarde. Desde então, nunca mais conseguiu qualquer oportunidade no jornalismo esportivo e teve que se defender dos oito processos abertos por Ednaldo e pela FBF contra ele em diferentes varas e esferas judiciais, por calúnia e difamação. u Apenas em março deste ano, mais de 16 anos depois, Paris comemorou o que considera ser o fim da perseguição judicial. Ele obteve no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a décima vitória judicial contra Ednaldo e a FBF. Entretanto, Paris tem que arcar ainda com as despesas de defesa, que já se aproximam de R$ 1 milhão, nas contas do jornalista e do seu advogado, Gileno Felix. Já a defesa de Ednaldo afirma que as ações “sempre tiveram como único objetivo a reparação de ofensas graves e injustificadas à sua honra e reputação”. u Leia a matéria completa do Intercept aqui. Reportagem do Intercept Basil mostra como presidente da CBF prejudicou carreira de repórter na Bahia Oscar Paris Instagram

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