Jornalistas&Cia 1512

Edição 1.512 - pág. 28 ANOS Curtas n Sérgio Spagnuolo, fundador e diretor do Núcleo Jornalismo, e Simone Iglesias, da Bloomberg em Brasília, foram selecionados para fellowships em Stanford e Harvard, respectivamente. u Sérgio fará o John S. Knight Journalism Fellowships, programa de bolsas oferecido pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. A iniciativa, presencial, será de setembro de 2025 a maio de 2026. u Durante nove meses, ele planejará e desenvolverá métodos e estruturas que contribuam com o jornalismo, sobretudo frente à dependência das big techs. Spagnuolo continuará como diretor do Núcleo Jornalismo, porém, ao retornar da bolsa, pretende dedicar-se mais à estratégia e ao desenvolvimento institucional do projeto, com menor envolvimento na operação. u Já a jornalista gaúcha Simone Iglesias foi selecionada pela Nieman Foundation for Journalism, da Universidade de Harvard. Com passagens por Correio do Povo, Rádio Guaíba e Zero Hora, ela atuou como repórter de governo em O Globo e na Folha de S.Paulo, e atualmente integra a equipe de Economia e Governo da Bloomberg News, em Brasília. Durante um ano, ela estudará a crescente influência da China no Brasil e na América do Sul, além de investigar os impactos dessa movimentação geopolítica na atuação e nos interesses dos Estados Unidos na região. Jornalistas brasileiros são selecionados para fellowships em Stanford e Harvard Sérgio Spagnuolo Arquivo Pessoal/Latam Journalism Review Simone Iglesias Reprodução/Linkedin E mais... n Estreou em 13/5 Poder e Mercado, novo programa de política e economia do UOL, apresentado por Raquel Landim. A atração, que vai ao ar às terças e quintas, às 20h, debate grandes temas do Congresso Nacional, como projetos de lei, taxas de juros e conflitos entre os Poderes e suas relações com o mercado financeiro e como isso afeta o cotidiano dos telespectadores. Além de Landim, participam do programa os colunistas de economia do UOL Mariana Barbosa e Graciliano Rocha. n O Tribunal Justiça do DF rejeitou ações movidas contra o Intercept Brasil por uma ex-corregedora da Abin e por um delegado da Polícia Federal, ambos mencionados em reportagens sobre os recentes escândalos na inteligência brasileira. Os dois pediram a remoção de matérias, retratação pública e indenizações que, somadas, superam os R$ 100 mil. Segundo a sentença do juiz Edmar Ramiro Correia, do 3º Juizado Especial Cível de Brasília, “as matérias limitaram-se a criticar, dentro da legalidade, a atuação dos servidores públicos em suas funções”. O juiz ainda concluiu que não houve ofensa pessoal, má-fé nem dolo, e por isso julgou improcedentes todos os pedidos − nas duas ações. Cabe recurso. Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Tuitão do Plínio A arte de escrever histórias em exatos – nenhum a mais, nenhum a menos – 700 caracteres, incluindo os espaços Início do Século XX. Com a chegada de famílias nordestinas em Boa Vista, município ainda pertencente ao Estado do Amazonas e habitado, na sua maioria, por indígenas aculturados, os costumes e os valores culturais começaram a mudar. Assim, não demorou muito para que, todo junho, os migrantes passassem a realizar a festa junina que, hoje, é uma das maiores do Norte. Certo dia, ao policiar a festa, um guarda, macuxi, abordou um indivíduo e quis saber: “O que faz aqui?”. O paraibano foi direto: “Sou quadrilheiro”. Sem saber nada sobre o arraial, levou o inocente para o xilindró. Só depois da bronca do delegado, também nordestino, é que soltou o preso a tempo de ele ir dançar com a sua quadrilha. Quadrilheiro – [Do esp. cuadrillero.] – Substantivo masculino – 1. Indivíduo que faz parte de quadrilha; 2. (...); 3. (...); 4. (...). (Aurélio). Cada povo com seus costumes

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