Edição 1.514 - pág. 23 ANOS Rio Grande do Sul SUL (*) Com o portal Coletiva.Net n O portal Coletiva.net recebeu o Prêmio Colunistas na categoria Prêmios Extras. Em cerimônia realizada em 16/5, em Florianópolis, Santa Catarina, Márcia Christofoli, diretora do portal, e Iraguassu Farias, diretor Comercial, receberam em mãos a homenagem. n A trajetória de Jurema Finamour inspirou o espetáculo A mulher que virou bode: a história perdida de Jurema Finamour, adaptação de seu livro autobiográfico. A montagem une teatro, música ao vivo e elementos documentais para recontar a história da repórter que se destacou no jornalismo e na cena intelectual brasileira entre as décadas de 1940 e 1960, até ser silenciada pela ditadura militar. A estreia é em 13/6, às 20h, no Teatro Renascença (Av. Érico Veríssimo, 307 – Menino Deus), em Porto Alegre. Mais informações e ingressos aqui. Iraguassu Farias e Márcia Christofoli Coletiva.net Teatro Reprodução/Divulgação PRECIO SIDADES do Acervo ASSIS ÂNGELO Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333 Neste texto, o sétimo da série O cego na História, Assis Ângelo traça paralelos entre Machado de Assis e Graciliano Ramos, destacando aspectos biográficos e literários. Ambos enfrentaram problemas de visão, nasceram pobres e começaram como poetas. Machado publicou Esaú e Jacó em 1904 e morreu em 1908, ano do nascimento de Guimarães Rosa. Graciliano teve infância difícil, foi castigado pelos pais e iniciou sua produção com 12 anos. Em São Bernardo, seu personagem principal foi guia de cego, refletindo temas comuns com Machado. Leia a íntegra no Portal dos Jornalistas. Por Plínio Vicente (pvsilva42@ gmail.com), especial para J&Cia (*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984. Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços. Tuitão do Plínio A arte de escrever histórias em exatos – nenhum a mais, nenhum a menos – 700 caracteres, incluindo os espaços Querendo trocar seu cavalo, Tonhão perguntou na feira da vila quem tinha para vender. Encontrou só um, perguntou o preço, mas ele não cabia no seu bolso. Então, o que fazer? Não teve dúvidas. Comprou um vidro de descorante, voltou ao sítio e fez o serviço. Na semana seguinte voltou à feira e fez propaganda do seu cavalo: espanhol legítimo, trazido da Andaluzia, único na Amazônia com rabicão. Conseguiu um preço tão bom que deu para comprar outro e mais uma mula. Meses depois reencontrou o comprador e perguntou como ia o “andaluz”. Havia morrido cheio de perebas pelo corpo todo. Certamente por causa da alergia causada pelo descolorante. Bico calado, jamais contou pra alguém a trapaça malfeita. Rabicão − [Var. de rabicano < esp. plat. rabicano.] − Adjetivo - 1. Bras. RS Diz-se do equídeo que tem o rabo entremeado de fios brancos. [Pl.: rabicãos.]. (Aurélio). Tonhão e seu “andaluz paraguaio”
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