Edição 1.514 - pág. 29 ANOS LIVROS n Moacyr de Oliveira Filho, o Moa, atualmente diretor de Jornalismo da ABI, está lançando seu quinto livro. Em O desabrochar dos agapantos – histórias, reflexões, vivências, lançado pelo selo Mais Histórias, da Mauad, resgata memórias de sua vida e carreira, desde a infância e adolescência em São Paulo, passando por sua prisão e tortura durante a ditadura militar, e outros momentos marcantes, como suas aventuras musicais, etílicas e gastronômicas, sua trajetória no jornalismo e sua militância política, partidária e sindical. “O livro não é um romance autobiográfico, mas um relato direto, jornalístico, de episódios que marcaram a minha vida”, explica o autor. u Professor aposentado da UnB, ex-presidente da EBC e conselheiro da ABI, Hélio Doyle escreveu no prefácio: “Moa dedicou sua vida basicamente ao jornalismo e à política, com momentos para o samba. Por isso, como tantos outros, teve prejudicada a carreira na qual se destacava, especialmente como repórter responsável por muitas grandes matérias. Vale a pena, aos que ainda não desistiram dos livros, ler o que Moa tem a contar. É uma vida que merece ser contada”. n O projeto Barco da Saúde, iniciativa da Faculdade São Leopoldo Mandic, que leva atendimento médico e odontológico a comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia, é o pano de fundo para Amazônia − Rio Tapajós, segundo livro de Giancarlo Giannelli. Com figuras de linguagem que permeiam o livro fotográfico, a obra apresenta registros visuais e reflexivos realizados a expedição, em 2018. u As fotografias registram cenas de atendimentos, momentos de cuidado, brincadeiras das crianças com os estudantes, paisagens do Tapajós e retratos da rotina em territórios onde a floresta e o rio são partes da vida diária. Ao lado das fotos, o livro traz os contrastes entre a natureza e as políticas públicas. “Mais do que falar de beleza, o livro mostra como é importante estar ali, ver de perto, ouvir as pessoas e entender como vivem. A gente às vezes enxerga a Amazônia como algo distante, mas ela faz parte do que somos”, destaca o repórter fotográfico, que está vendendo a obra sob encomenda pelo [email protected]. n Cláudia Werneck, que sempre uniu o jornalismo ao ativismo, lança Tia Zilda − Histórias de inclusão. Neste seu primeiro livro de crônicas, mescla artigos publicados na grande imprensa com reflexões sobre democracia e direitos humanos. A autora sustenta que inclusão é aceitar o mundo como ele realmente é: diverso, complexo e coletivo. u Assim, procura atingir pessoas, cegas, analfabetas, e as que precisam e preferem acessar informação de diferentes maneiras. O livro vem em nove formatos diferentes de acessibilidade: impresso, PDF, TXT, DOC, e-book acessível, vídeo com Libras e legendas, audiobook com e sem audiodescrição, e vídeo em linguagem simples. O impresso pode ser solicitado gratuitamente pelo endereço [email protected]. Uma questão de linguagem n Por falar em acessibilidade, um grupo de professores da Universidade Federal do Piauí montou um manual de Libras para as disciplinas de Ciências e Biologia nas escolas. Esse tipo de manual se propõe a ajudar professores de alunos surdos, assim como a comunidade dos deficientes auditivos em geral. O material cria sinais para os termos de Ciências que ainda não existiam em Libras. Pode ser baixado gratuitamente. As memórias de Moa Livro fotográfico retrata expedição pelo Tapajós Cláudia Werneck e seu livro acessível Cláudia Werneck
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