Edição 1.525 - pág. 21 ANOS São Paulo Rio de Janeiro n Morreu em São Paulo em 9/8, aos 86 anos, Antonio Epifânio Moura Reis – ou simplesmente Moura Reis −, piauiense de Oeiras, que começou a carreira como repórter no jornal Unitário, de Fortaleza, onde ficou de 1958 a 1960. Depois de dois anos, retomou-a no Correio de Minas, de Belo Horizonte (MG), onde trabalhou de 1962 a 1964 e, além da atividade de repórter, atuou como diagramador e iniciou-se como crítico de Cinema, aproveitando a sua ligação com o Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC). Foi um dos fundadores do jornal Claquete (MG) e da Revista do Cinema (MG), lançados à época. u Ainda em 1964 mudou-se para o Rio de Janeiro, para atuar como repórter de Política no Correio da Manhã. Em 1966 migrou para o Última Hora, onde ficou até 1968. Passou depois pela revista Manchete e foi crítico de Cinema na Tribuna da Imprensa. u Mudou-se, novamente, então para São Paulo, trabalhando entre 1970 e 1972 na redação de O Estado de S.Paulo. Entre 1972 e 1980, atuou como chefe da sucursal paulistana de O Globo, voltando ao Rio para ocupar o cargo de editor de Política. Optando por morar em São Paulo, assumiu a Gerência de Comunicação da Corporação Bonfliglioli. Criou e dirigiu empresa de comunicação institucional, trabalhando simultaneamente como crítico de Cinema no Jornal da Tarde. Posteriormente, quando das primeiras eleições diretas para a Presidência da República após o período da ditadura militar, retomou o cargo de repórter de Política no Estadão, onde ficou até 1994. u Voltou a atuar na comunicação institucional integrando a área de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo, inicialmente como editor do jornal Serviço Público e depois como coordenador das Assessorias de Imprensa dos órgãos da administração direta do governo estadual. Retomou, posteriormente, a atividade de crítico de Cinema colaborando com a revista Vip. u Em 1996, tornou-se diretor executivo do Diário do Comércio (SP), cargo que ocupou até 1999, onde implantou projeto de reformulação editorial e gráfica. Foi editor de Suplementos e Cadernos Especiais e crítico de Cinema do Diário de S.Paulo de 2001 a 2008. u Lançou o livro Ozualdo Candeias: Pedras e sonhos no Cineboca (Imprensa Oficial, 2010), retratando o mais marginal dos cineastas da Boca do Lixo paulistana, dono de apurado censo estético, aclamado pela crítica e estigmatizado pela censura. Foi membro atuante do Movimento Cine Belas Artes (MBA), que reuniu frequentadores e admiradores do espaço cultural da Rua da Consolação, em São Paulo, fechado em março de 2011 e retomado em julho de 2014. u Foi diretor da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em São Paulo e depois diretor de Jornalismo da entidade, na gestão de Domingos Meirelles. O adeus a Moura Reis Moura Reis n A revista Manchete – relançada este ano por Marcos Salles, com edições impressas bimestrais e conteúdo digital – celebrou com festa sua terceira edição. Na ocasião, anunciou a chegada do executivo Sérgio Maciel como vicepresidente. Maciel já colaborava com a revista, assinando a coluna dedicada ao Judiciário, e agora vai participar da definição dos rumos editoriais da Manchete. Ele esteve por mais de dez anos à frente da diretoria de Relações Institucionais da Record TV Rio, e atualmente é diretor da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Sérgio Maciel assume a vicepresidência da revista Manchete Sérgio Maciel e Marcos Salles
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