Jornalistas&Cia 1528

Edição 1.528 - pág. 23 ANOS n Anunciado no ano passado durante a 20ª edição do Prêmio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista vira Notícia, o Festival de Jornalismo do Prêmio Engenho saiu do papel e ganhou, neste ano, diversas ações no mercado de comunicação da Capital Federal. Katia Cubel, sua idealizadora, também diretora e coordenadora do Prêmio Engenho, busca, além de seguir premiando jornalistas e veículos, realizar parcerias que viabilizem seu maior objetivo: contribuir para o aprimoramento e formação de futuros profissionais de comunicação, num esforço conjunto com universidades, veículos, jornalistas e instituições. O intuito é valorizar o jornalismo como ferramenta de cidadania para o desenvolvimento da sociedade, com formação técnica, prática e ética dos profissionais que atuam na produção de notícias com credibilidade. Na carona dessa iniciativa, ela observa a necessidade urgente de combate ao processo de desinformação, que atualmente se configura como o maior desafio do jornalismo. u Em conversa com Kátia Morais, editora deste J&Cia em Brasília, Cubel revelou que deseja expandir a iniciativa para outros estados: Brasília CENTRO-OESTE Jornalistas&Cia − Como tem sido a implantação dessa iniciativa de aprimorar a formação dos futuros jornalistas? Katia Cubel – Desde fevereiro trabalhamos na estruturação dos temas que julgamos importantes nessa ação. Em maio, realizamos nossa primeira atividade, sob o tema A Precisão da Informação, com palestra e exibição, para estudantes de Comunicação, do documentário Escola Base: um repórter enfrenta o passado, de Valmir Salaro. Em junho, promovemos o concurso de redação com o tema O que você faria diferente?, inspirado justamente no documentário. Os três estudantes vencedores receberão os prêmios de R$ 3, 2, 1 mil, respectivamente. Além da premiação em dinheiro, durante a 21ª edição do Prêmio Engenho, em 30/9, eles passarão por uma mentoria de uma semana em cada uma das redações parceiras do projeto: Correio Braziliense, Metrópoles, Band e Record. Em agosto, promovemos painéis e aulas temáticas com renomados jornalistas, que abordaram temas relevantes e pertinentes para esta desejável ampliação na forma de fazer jornalismo. J&Cia − E quais foram os temas abordados. Quem foram os participantes? Cubel – Foram dois dias marcados pela presença de cerca de 500 estudantes, que tiveram contatos com jornalistas experientes, principalmente do Distrito Federal. Os encontros foram divididos em blocos de temas pertinentes à formação dos profissionais. Na conferência de abertura, tivemos o Redação 5.0, com a participação de Lilian Tahan, CEO do Grupo Metrópoles, que falou do trabalho do veículo. que já nasceu digital, ressaltando as peculiaridades desse novo tipo de mídia. A mediação foi de Basília Rodrigues. Seguiram-se ainda O Que é Empreeendorismo?, Jornalismo Especializado; e Oficinas de Entrevistas, Perfis e Biografias. Os eventos contaram, entre outros, com nomes como Rene Silva (A Voz das Comunidades/RJ), Paula Santana (GPS/DF), Felipe Seligman (Jota/DF) e Rodrigo Rangel (Platô BR/DF). J&Cia – Como surgiu a ideia de contribuir para aprimoramento do currículo dos cursos de Jornalismo na Capital Federal, a partir do Prêmio Engenho? Cubel – Surgiu da percepção da necessidade de valorização do jornalismo, que precisa ser uma ferramenta de formação de cidadania, de censo crítico e de avanços nos valores da nossa sociedade. J&Cia − Como você vê a formação dos estudantes de Jornalismo no DF e, consequentemente, nos demais estados? O futuro do jornalismo ganha contornos no Festival de Jornalismo do Prêmio Engenho Katia Cubel Hugo Barreto/Metrópoles

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