Edição 1.528 - pág. 35 ANOS Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected] – 11-99689-2230) • Editor executivo: Wilson Baroncelli ([email protected] – 11-99689-2133) • Editor assistente: Fernando Soares ([email protected] – 11-97290-0777) • Repórter: Victor Felix ([email protected] – 11-99216-9827) • Estagiária: Ana Laura Ayub ([email protected]) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho 21-99915-1295 (cvc@ jornalistasecia.com.br) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-98126-5903 ([email protected]) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected]. br – 11-99183-2001) • Diretor de Novos Negócios: Vinícius Ribeiro ([email protected] – 11-99244-6655) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro (silvio@jornalistasecia. com.br – 19-97120-6693) • Assinaturas: Armando Martellotti ([email protected] – 11-95451-2539) Luiz Fernando Verissimo era daqueles caras de quem nem o mais insano torcedor do Grêmio consegue falar mal. Eu estava fazendo o meu show de humor sobre erros da imprensa no Teatro Vannuci, na Gávea, no Rio de Janeiro, e ele apareceu lá. Estava com outro escritor, Zuenir Ventura. Lula Vieira, o publicitário, fazia parte do show e eu só consegui completar a apresentação porque só soube da presença deles no final. Saímos do teatro e fomos jantar. Aproveitei para contar a Verissimo uma história e ele riu muito. Perguntou se a história era minha. Respondi: “Pôxa, Verissimo! Essa história maravilhosa você escreveu no Jornal do Brasil há muitos anos!” Os gênios às vezes esquecem o que fazem. Mas eu tenho essa virtude: lembro pra sempre! Depois do jantar levei Verissimo e Zuenir pra casa, em Ipanema. Passamos por uma blitz da polícia, mas não fomos parados. O PM podia pensar que eu estava sequestrando aqueles gênios! A história que Verissimo esqueceu: o celular era uma novidade no Brasil e quatro amigos saíram para jantar. Deixaram uma missão com suas secretárias: ligar para eles entre 21h e 22h. Colocaram o celular ao lado dos pratos e tocou o primeiro. O empresário atendeu, olhou para os amigos e disse que era o FHC querendo falar com ele em Brasília. Tocou o segundo. Era o Bill Clinton pedindo uma reunião nos EUA. Tocou o terceiro. O vaidoso empresário explicou: “Era Deus, querendo falar comigo”. O quarto empresário estava angustiado. O que ele ia inventar? O telefone tocou, ele atendeu com desdém e desligou. Os amigos queriam saber quem era, e ele: “Roberto Marinho”. n A colaboração desta semana, sobre Luiz Fernando Verissimo, falecido em 30/8 (ver pág. 9), é de Maurício Menezes, que se notabilizou pela criação do show Plantão de Notícias – O humor no jornalismo. Atuou, entre outras rádios cariocas, em Nacional, Globo e Tupi. Uma história (quase) inédita de Verissimo Lula Vieira, Verissimo, Zuenir Ventura e Maurício Menezes PRECIO SIDADES do Acervo ASSIS ÂNGELO Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333 O cego na História (21) Neste episódio da série, Assis Ângelo fala sobre a presença dos gatos na literatura, lembrando Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, que escreveram sobre os bichanos. Relembra expressões populares ligadas à cegueira e cita o conto africano O Cego e o Caçador, lembrado por Mia Couto, em que a deficiência visual se transforma em força. Recorda ainda Os Três Ratos Cegos, de Agatha Christie. Ao final, registra a morte de Luis Fernando Verissimo, aos 88 anos, em Porto Alegre, destacando sua vasta produção de cerca de 70 livros e crônicas marcantes como O Cego e o Publicitário e Incidente na Casa do Ferreiro. Leia a íntegra no Portal dos Jornalistas.
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