Edição 1.529 - pág. 23 ANOS emplacar uma vaga que não seja “pejotizada”, uma palavra de que em 1995 eu nunca tinha ouvido. As redações ainda eram majoritariamente masculinas − e brancas. O Ministério do Trabalho só começou a coletar dados de raça e cor em 2006, mas ainda assim é possível ver que há menos de 20 anos 61% dos profissionais do jornalismo formalmente empregados eram do sexo masculino e cerca de três quartos desses homens declaravam-se brancos. A proporção de mulheres negras no total de jornalistas empregados dobrou, de 8% em 2006 para 16% em 2023. No dado mais recente, as mulheres chegaram a 42% dos profissionais com carteira assinada, e as pessoas que se consideram pretas e pardas hoje compõem quatro a cada dez profissionais. Infelizmente, é bem difícil conhecer o que acontece com os pejotizados. Por último, usando os dados preliminares da RAIS de 2024 e os dados do Caged deste ano, preparei uma estimativa de como estão as ocupações de jornalistas em 2025. Todos esses dados ainda devem mudar, mas este cálculo pode trazer uma medida de direção do mercado de trabalho formal. (*) Marcelo Soares ([email protected]) é jornalista e dirige o estúdio de inteligência de dados Lagom Data, em São Paulo. Colabora com diversos sites jornalísticos independentes e entidades do Terceiro Setor, além de ministrar cursos de análise de dados para jornalistas. Foi o primeiro editor de audiência e dados da Folha de S.Paulo e o primeiro gerente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entre outras posições. HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR?
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