Edição 1.529 - pág. 7 ANOS Randolpho de Souza não é só um dos mais longevos jornalistas em atuação no País, mas é também um dos mais influentes setoristas do mercado de seguros. Aos 85 anos, dos quais 62 dedicados ao jornalismo, o decano da cobertura securitária segue ativo no Monitor Mercantil, onde mantém há quase três décadas uma página semanal dedicada ao setor, unindo memória histórica, análise e defesa da educação em seguros. Não há exagero em dizer que o seguro está em seu DNA profissional. Afinal, antes do jornalismo, ele trabalhou, por dois anos, na área de inspeção de sinistros do grupo segurador SulAmérica, incorporando o background presente em seus textos. Desistiu da carreira securitária para ingressar na Faculdade de Comunicação. Não chegou a concluir o curso, mas aprendeu o suficiente para, em 1963, ingressar nos quadros do Jornal do Commercio. Testemunha ocular da ditadura, da redemocratização, de planos econômicos malsucedidos até a chegada do Real, além do esvaziamento econômico do Rio de Janeiro, que chegou a ter cerca de 600 instituições financeiras, de crédito, de seguros, corretoras e afins. Décadas de histórias de seguros recontadas em 62 anos de carreira, tudo registrado nas páginas do Jornal do Commercio, no qual as coberturas eram divididas com o jornalista Alberto Salino, e na editoria de seguros do Monitor Mercantil, que contava também com uma coluna do jornalista Jota Garcia. Nos dois veículos, o tom permanente foi destacar um setor que, antes de proteção de vida e patrimônio, “representa ganho de qualidade de vida, por abrir espaços para cultivar as relações pessoais, intensificando-as, ao deixar a cargo das seguradoras as preocupações mais terrenas”. É por isso que ele acredita que a educação securitária é tão estratégica que deveria, como mostram as ações mais recentes, fazer parte do currículo escolar desde a tenra infância. “Sim, educai as crianças para não desassistir os adultos!” Recado dado, Randolpho de Souza. Nas entrelinhas do seguro Randolpho de Souza 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL Por Álvaro Bufarah (*) (*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo. No artigo desta semana. Álvaro Bufarah mostra que, em 2025, o áudio vive um momento de grande força no Brasil, reunindo rádio, streaming, podcasts e aplicativos. A pesquisa Inside Audio 2025, da Kantar Ibope Media, revela que o rádio continua sendo a principal porta de entrada para esse universo, mas agora em convívio com as plataformas digitais. O consumo é híbrido e não linear, combinando ao vivo, sob demanda e formatos personalizados. A publicidade em áudio destaca-se pela proximidade e pela força emocional, gerando maior confiança e lembrança entre os consumidores. A digitalização permitiu ao rádio expandir-se para smart speakers, apps e streaming, ampliando seu alcance e competitividade. A diversidade de conteúdos vai de música a podcasts de notícias, true crime e humor, refletindo a variedade cultural do País. A mensagem central é que o áudio, mais do que formato, tornou-se linguagem de proximidade e confiança, e o rádio segue protagonista nessa nova fase, unindo tradição e inovação. Leia a íntegra no Portal dos Jornalistas. Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
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