Jornalistas&Cia 1412

Edição 1.409 página 20 ESPECIAL DIA DA IMPRENSA Jornalismo Digital O que vem por aí Não é fácil prever o que vem pela frente em um ambiente intrinsecamente evolutivo como o mundo digital. Como se diz no jargão, trata-se de um ecossistema em pleno estado de ebulição, que mal começou a mostrar seu potencial de mudança da sociedade. Olhando para o momento, as observações mais óbvias mostram um período tradicional de adaptação dos veículos aos novos tempos: muitas marcas surgindo para tentar conquistar nichos, outras morrendo porque não terão sustentabilidade, muitas outras fundindo seus negócios. No médio prazo, porém, os veículos já devem estar mirando seu público de amanhã. Mais ou menos como os grandes jornais faziam quando lançavam suplementos infantis (criar o hábito da leitura de jornais nas crianças que seriam seus assinantes no futuro), os veículos jornalísticos de hoje precisam pesquisar e descobrir desde agora os formatos e linguagens de interação com seu público de amanhã. “Espero que num futuro próximo estejamos produzindo conteúdos de mais qualidade e ao mesmo tempo mais sedutores, mais atraentes, mais de acordo com aquilo que a meninada espera”, diz Sylvio Costa, consciente de que a geração millenium já representa pouco mais da metade da audiência do Congresso Em Foco. “No começo, nosso público era formado por políticos, jornalistas, muitos aposentados. Conseguimos transportar nosso veículo para a comunicação com os millenials. Mas não posso transformar isso numa zona de conforto, tenho de encontrar a forma de me comunicar com a geração Z”, diz ele. Chegar aos Zs pelas redes sociais é uma alternativa, mas não se mostra atraente do ponto de vista comercial – os nativos digitais estão descobrindo que o melhor dos mundos é aquele em que o negócio está livre de intermediações. Encontrar a maneira de ser atraente, amigável, desejável com conteúdos e distribuição próprios é outro caminho, mas é mais complexo, exige competências que os jornalistas ainda não têm − para análise de dados, por exemplo – e custa mais caro. Não é mais suficiente trabalhar com jornalistas e programadores visuais, é preciso desenvolvedores de sistemas, analistas de dados, engenheiros de imagem e de som, uma equipe multidisciplinar de profissionais competentes capazes de, juntos, criarem e recriarem os produtos jornalísticos diariamente. HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO O MERCADO DE COMUNICAÇÃO VOCÊ TEM QUE ESTAR AQUI! A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL! MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR?

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