Jornalistas&Cia 1453

Edição 1.452 página 21 conitnuação - MediaTalks Parceiro: Apoio: De Londres e de São Paulo, notícias, ideias e tendências em jornalismo, informação, desinformação e plataformas digitais Oferecimento (MediaTalks Partner): Crise da foto − Apesar das críticas ao mistério em torno do estado de saúde de Kate Middleton e a publicação de uma foto manipulada digitalmente que fez as especulações dispararem, apenas 9% dos entrevistados em uma nova pesquisa do Instituto YouGov sobre a realeza disseram ter menos confiança nela. O estudo foi feito por encomenda da Sky News, com entrevistas realizadas entre 15 e 17 de março. A taxa dos que passaram a confiar mais nela também é de 9%, enquanto 68% disseram que sua opinião não mudou após os episódios recentes, um reflexo do capital de imagem positiva construído por Kate e William ao longo do tempo. Embora o rei Charles não tenha se manifestado sobre o caso de Kate, a história não respingou nele: somente 5% dos entrevistados declararam que confiam menos no monarca – que revelou estar em tratamento de câncer –, mas 11% confiam mais, enquanto 72% disseram que a opinião não mudou. A confiança na rainha Camila subiu 9% nos últimos meses. Biodiversidade − Um programa da Earth Journalism Network (EJN) está oferecendo a organizações de mídia de qualquer tamanho, ONGs e instituições acadêmicas subsídios entre € 10 mil (R$ 63 mil) e € 12 mil (R$ 76 mil) para o desenvolvimento de atividades destinadas a fortalecer a cobertura sobre biodiversidade. A EJN é uma rede global de apoio ao jornalismo ambiental, criada em 2004 pela ONG Internews. O programa de subsídios faz parte da Iniciativa de Mídia sobre Biodiversidade da EJN. Serão escolhidos três ou quatro projetos em países de renda baixa ou média e reconhecidos pela biodiversidade. As inscrições vão até 9 de abril. Azerbaijão − A nove meses de sediar a próxima COP, a conferência do clima da ONU, o Azerbaijão vive uma escalada de repressão ao jornalismo independente e se tornou alvo de protestos de entidades de liberdade de imprensa e de direitos humanos nas últimas semanas. Em audiências nos dias 14 e 15 de março, os Tribunal Distrital de Khatai, na capital, Baku, prorrogou por três meses a detenção de Ulvi Hasanli, diretor do veículo de notícias anticorrupção Abzas Media, da editora-chefe Sevinj Vagifgizi e do gerente de projetos Mahammad Kekalov, segundo o Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ). A pressão sobre o Abzas Media – conhecido por investigar alegações de corrupção entre altos funcionários do Estado – começou em novembro, quando a polícia invadiu a redação e acusou funcionários de trazerem ilegalmente dinheiro de doadores ocidentais para o Azerbaijão. Greve em Portugal − O Sindicato de Jornalistas de Portugal confirmou que mais de 70 órgãos de comunicação, incluindo a agência de notícias estatal Lusa, tiveram as atividades paralisadas total ou parcialmente em 14/3 devido à greve geral de 24 horas convocada para exigir melhores salários e condições de trabalho. No total, segundo o órgão, 40 redações pararam totalmente. A rádio Antena 1, da estatal RTP, uma das mais importantes do país, veiculou à meia-noite uma mensagem informando os ouvintes sobre a paralisação. A Lusa deixou de publicar notícias e avisou aos clientes de seus serviços: “Por respeito à greve decidida em congresso pelos jornalistas portugueses e na defesa da dignidade do serviço público prestado pela agência, a Direção de Informação da Lusa decidiu interromper o serviço da agência de notícias”. Vigiar jornalistas − O Parlamento Europeu provou em 13/3 a nova lei de lei de liberdade de imprensa da União Europeia, destinada a proteger os jornalistas e os meios de comunicação contra interferências políticas e econômicas e contra o impacto das plataformas digitais sobre o jornalismo. A lei European Media Freedom Act foi aprovada por 464 votos a favor, 92 contra e 65 abstenções, e ainda terá que ser implementada localmente nos países que fazem parte do bloco, um caminho que pode ser lento e complexo em algumas nações europeias com histórico de restrições ao trabalho da imprensa. Embora a receptividade tenha sido positiva por parte de organizações de liberdade de imprensa, o texto final admite o uso de spyware para vigiar jornalistas “em casos estritamente definidos”, o que foi objeto de controvérsia nas primeiras versões do projeto. Esta semana em MediaTalks Operaç o policial na Toplum TV, em Baku

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